terça-feira, 9 de agosto de 2011

Presidente do PT responde a matéria da Tribuna da Bahia

À respeito da matéria abaixo:


Petistas não engolem Kertész na disputa



As declarações do radialista e ex-prefeito Mário Kertész concedidas à Tribunamovimentaram a cena política para as eleições municipais de 2012, na capital baiana. Ao admitir a possibilidade de entrar na disputa pelo Palácio Thomé de Souza, dentro de um projeto oposicionista, o comunicador chamou a atenção, principalmente dos possíveis adversários, entre eles o PT, que pretende apresentar o deputado federal Nelson Pelegrino como postulante.

Os petistas demonstraram que não engoliram a pré-candidatura de Kertész, capitaneada pelo PMDB. Lideranças do PT e do PDT também ironizaram a possível unidade das oposições, condição colocada pelo ex-prefeito para ser candidato. 

O recado mais duro foi disparado pelo presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo. Segundo ele, Salvador não pode mais acreditar “nessa história de radialista - prefeito - candidato”. “A cidade já viu esse filme que foi um insucesso e levou a cidade ao fundo do poço. Trata-se de um bonde sem freio rumo ao precipício”, criticou. 

O dirigente petista ainda alfinetou o PMDB baiano, que, segundo ele, já saiu derrotado nas eleições de 2010 e que hoje busca abrigo na oposição. “Eles estão em dessintonia com o projeto nacional liderado pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Lula”, afirmou. Jonas também foi indiferente à afirmação de Kertész de que “a pulverização das forças da base governista em plano estadual pode ajudar o plano da oposição”.

Nome forte do PT para encarar as urnas, Nelson Pelegrino criticou indiretamente o PMDB pelo projeto de unidade com o DEM e o PSDB. Segundo ele, o apresentador tem “credenciamento” para disputa. “A mim não cabe escolher quem eu terei como adversário. Agora a candidatura dele tem um caráter claramente oposicionista e essa questão do PMDB ser governo em plano nacional e oposição aqui pode dificultar a unidade, a campanha e até mesmo um possível governo. Eu tenho certeza que quero a presidente Dilma e o presidente Lula no meu palanque. Não sei se isso pode ser aplicado ao PMDB, que estará com o PSDB e o DEM”, cutucou.  

O presidente do PDT estadual, Alexandre Brust, foi ainda mais direto ao dizer que não acredita na unidade do grupo oposicionista. “Da mesma forma que ele diz que caso não se una será a morte da oposição, caso também todos se unam será a morte dos partidos, pois se um partido não apresentar candidatura não tem como eleger vereadores. Caso isso aconteça, nós (da base) também não rasgaremos dinheiro e também teremos um só candidato”, enfatizou.

PMDB comemora. Oposição minimiza

Enquanto os governistas ironizaram o projeto, o líder do PMDB, Lúcio Vieira Lima, ao deixar claro cada vez mais o empenho em tê-lo no partido, demonstrou satisfação com as afirmações “positivas” do ex-prefeito. “Ele admitir essa possibilidade foi um grande avanço. Espero que amanhã ele diga que é candidato. Cada dia tem sua agonia”, comemorou Lúcio. Segundo o presidente da sigla no Estado, Kertész demonstrou um estilo ponderado na entrevista. “Mostrou seu talento, seu conhecimento sobre Salvador e sua capacidade de ler a situação política”, afirmou.

Liderança do PP baiano, o secretário da Casa Civil do município, João Leão, rebateu as afirmações de que ele não teria densidade eleitoral em Salvador: “Isso a gente só vai ver na eleição. Vale dizer ainda que a rejeição a minha pessoa é zero”. O secretário estadual do PP, Jabes Ribeiro, considerou que ainda é cedo para tratar no assunto, mas ratificou o nome do chefe da Casa Civil ao afirmar que: “Como o próprio nome de Leão diz significa força e capacidade de superar as dificuldades”.

Referente às críticas feitas à atuação da oposição, a quem o radialista disse ser praticamente insignificante, o líder da bancada de minoria na Assembleia, deputado Reinaldo Braga (PR), disse que “a oposição não é fraca e sim pequena numericamente”. “Tem o rolo compressor do governo e a oposição apenas aparece pouco por ser minoria”, justificou. Segundo Braga, o comunicador não quis desqualificar a oposição.

“Vale dizer também que hoje não se faz oposição como antes que tivemos as Diretas Já e em seguida o carlismo que a oposição na época tanto combateu e que ele próprio incitava os adversários, estimulando a forma raivosa de se fazer oposição”, avaliou. (Tribuna)




 Diante dessa matéria o presidente estadual do PT Jonas Paulo em seu tiwtter declarou agora há pouco que "Sobre a possivel candidadura de Mario Kertz (sic): Não nos compete analisar o que vai fazer a oposição. E sim, afirmar a necessidade de unidade das forças de mudanças para ganhar o coração do projeto em Salvador. As tentativas de revisitar os velhos bondes ou prefeitos-locutores é assunto de quem ta sem rumo No nosso caso, queremos articular com o projeto nacional -estratégias e da coalizão do projeto do liderado por Dilma - e a partir disso, construir a vitória nas principais cidades do estado, sendo que Salvador é o principal objetivo... A jóia da coroa."

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