Petistas não engolem Kertész na disputa
Os petistas demonstraram que não engoliram a pré-candidatura de Kertész, capitaneada pelo PMDB. Lideranças do PT e do PDT também ironizaram a possível unidade das oposições, condição colocada pelo ex-prefeito para ser candidato.
O dirigente petista ainda alfinetou o PMDB baiano, que, segundo ele, já saiu derrotado nas eleições de 2010 e que hoje busca abrigo na oposição. “Eles estão em dessintonia com o projeto nacional liderado pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Lula”, afirmou. Jonas também foi indiferente à afirmação de Kertész de que “a pulverização das forças da base governista em plano estadual pode ajudar o plano da oposição”.
O presidente do PDT estadual, Alexandre Brust, foi ainda mais direto ao dizer que não acredita na unidade do grupo oposicionista. “Da mesma forma que ele diz que caso não se una será a morte da oposição, caso também todos se unam será a morte dos partidos, pois se um partido não apresentar candidatura não tem como eleger vereadores. Caso isso aconteça, nós (da base) também não rasgaremos dinheiro e também teremos um só candidato”, enfatizou.
PMDB comemora. Oposição minimiza
Enquanto os governistas ironizaram o projeto, o líder do PMDB, Lúcio Vieira Lima, ao deixar claro cada vez mais o empenho em tê-lo no partido, demonstrou satisfação com as afirmações “positivas” do ex-prefeito. “Ele admitir essa possibilidade foi um grande avanço. Espero que amanhã ele diga que é candidato. Cada dia tem sua agonia”, comemorou Lúcio. Segundo o presidente da sigla no Estado, Kertész demonstrou um estilo ponderado na entrevista. “Mostrou seu talento, seu conhecimento sobre Salvador e sua capacidade de ler a situação política”, afirmou.Referente às críticas feitas à atuação da oposição, a quem o radialista disse ser praticamente insignificante, o líder da bancada de minoria na Assembleia, deputado Reinaldo Braga (PR), disse que “a oposição não é fraca e sim pequena numericamente”. “Tem o rolo compressor do governo e a oposição apenas aparece pouco por ser minoria”, justificou. Segundo Braga, o comunicador não quis desqualificar a oposição.
“Vale dizer também que hoje não se faz oposição como antes que tivemos as Diretas Já e em seguida o carlismo que a oposição na época tanto combateu e que ele próprio incitava os adversários, estimulando a forma raivosa de se fazer oposição”, avaliou. (Tribuna)
Diante dessa matéria o presidente estadual do PT Jonas Paulo em seu tiwtter declarou agora há pouco que "Sobre a possivel candidadura de Mario Kertz (sic): Não nos compete analisar o que vai fazer a oposição. E sim, afirmar a necessidade de unidade das forças de mudanças para ganhar o coração do projeto em Salvador. As tentativas de revisitar os velhos bondes ou prefeitos-locutores é assunto de quem ta sem rumo No nosso caso, queremos articular com o projeto nacional -estratégias e da coalizão do projeto do liderado por Dilma - e a partir disso, construir a vitória nas principais cidades do estado, sendo que Salvador é o principal objetivo... A jóia da coroa."
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