A turma do ex-prefeito Luiz Caetano anda preocupadíssima com o fato de ele poder esticar a corda demais apresentando-se como postulante à próxima sucessão estadual. Há, no grupo, quem defenda que ele assuma logo sua verdadeira condição de candidato a deputado federal como forma de definir o quanto antes seus aliados na empreitada, montar as melhores dobradinhas com os candidatos à Assembleia e escolher seus principais palanques regionais.
De quebra, ou principalmente, Caetano anteciparia a negociação de seu apoio a um dos três pré-candidatos a governador no partido (Rui Costa, Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli), se cacifando melhor junto ao escolhido, o que seria muito melhor do que ser pego de surpresa por um eventual acordo entre eles ou mesmo ser atropelado por definições no partido que escapam completamente ao seu controle.
Pelo menos um fato recente aumentou o poder de argumentação daqueles que gostariam de ver Caetano trabalhando de imediato a campanha por uma vaga na Câmara dos Deputados. O evento em que ele recebeu uma homenagem na Câmara Municipal de Salvador, na semana passada, foi considerado um fiasco, contando com apenas cinco vereadores de Salvador, a maior parte necessária a dar início ao rito, dois do PT.
Para completar, o atual prefeito de Camaçari, Ademar Delgado, por cuja eleição Caetano apostou tudo na cidade, demorou a chegar à Câmara, o que fez com que se espalhasse no salão da Casa a informação de que o motivo era o fato de o sucessor do ex-prefeito ter se “esquecido” da homenagem ao padrinho, ou ex-padrinho, a esta altura já não se sabe. Em outras palavras, até Ademar – e seu município não é nada desprezível, muito pelo contrário – já pode ter outro candidato ao governo que não Caetano. FONTE: Política Livre - 30/4/2013
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