segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Blog do Zé: "Na homenagem do Corinthians a Lula, a emoção e solidariedade de toda uma nação "

ImageMinha torcida -  que sei ser, também, da maior parte dos brasileiros - é que o Corinthians tenha mostrado em campo, ontem, uma metáfora do que vai acontecer ao ex-presidente da República, no tratamento quimioterápico que ele inicia hoje. O Timão venceu de virada, e ainda com um jogador a menos. A vida do brasileiro Lula tem sido um pouco isso - uma sucessão de vitórias por maiores que sejam as dificuldades que ele precisou, ou tenha de contornar. E, agora, vai ser assim mais uma vez. Concluído esse o tratamento, vamos tê-lo de volta em campo, com suas jogadas de craque político, para mais uma sucessão de viradas, mais uma série de vitórias pelas quais ele se empenha e que representam êxito para toda a nação brasileira.
Emocionado, decidi reabrir este blog para registrar esta torcida de todos nós pelo êxito no tratamento que o ex-chefe do governo inicia hoje. Imagino que o meu sentimento seja o mesmo da maior parte dos brasileiros ao ver a homenagem prestada no jogo de ontem ao ex-presidente Lula pelo Curingão, por seus jogadores e torcedores que, naquele momento, externavam um sentimento de todo o país.

Torcedor fanático do Corinthians, ele foi homenageado por jogadores, torcida organizada e pelas arquibancadas momentos antes da partida deste domingo contra o Avaí, no Pacaembu, na qual o Timão retomou a liderança do Campeonato Brasileiro. Os atletas entraram em campo com uma faixa com a expressão “Força, Lula”, em solidariedade ao torcedor ilustre e em alusão à hashtag que tomou conta do Twitter desde o último sábado, numa corrente positiva de milhares de internautas pela saúde do ex-presidente.

Além dos jogadores, a torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, também levou a campo faixas em homenagem ao ex-presidente. Elas se repetiram, ainda, em manifestações espontâneas vistas na arquibancadas do Pacaembu, onde torcedores levantaram bandeiras com a imagem de Lula.


Corínthians, uma metáfora do que deve acontecer ao ex-presidente
Daí para o resultado em campo foi um passo. A minha sensação, até mais, minha certeza, é de que o Corinthians mostrou ontem em campo uma metáfora do que vai acontecer ao ex-presidente. O Timão venceu de virada, e ainda com um jogador a menos. A vida do brasileiro Lula tem sido um pouco isso, uma sucessão de vitórias por maiores que sejam as dificuldades que ele precisou, ou tenha de contornar.

Vai ser assim mais uma vez, agora. Concluído o tratamento que o ex-presidente inicia hoje - a quimioterapia a que se submeterá no Hospital Sírio-Libanês - vamos tê-lo de volta em campo, com suas jogadas de craque político, para mais uma sucessão de viradas, mais uma série de vitórias pelas quais ele se empenha e que representam êxito para toda a nação brasileira.

Para registrar essa homenagem-torcida eu reabri o blog que, em função da data em memória dos mortos depois de amanhã, mantenho em recesso até a próxima 5ª feira. Repetindo craques, torcida organizada e as manifestações da arquibancada que sinto ser de toda a nação brasileira, reforço o "Força Lula", no tratamento que você começa a fazer hoje.
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Clique e veja o vídeo no Portal Terra
(Blog do Zé Dirceu)

Blog do Zé Dirceu: "Em Minas, cheiro de escândalo em convênios em anos eleitorais "

Agora é na Minas tucana: beiram a escândalo o volume de convênios firmados pelo Estado com prefeituras, e o volume de dinheiro liberado em ano eleitoral nas Geraes que se encaminham para 12 anos sob governos do PSDB. Levantamento da Justiça Eleitoral feito em decorrência de processo movido pelo ex-ministro das Comunicações e ex-senador Hélio Costa (PMDB-MG) indica que houve ano de eleição em que o número de convênios e o volume de recursos liberados aumentaram em até 170% em relação ao ano anterior.

O relatório técnico da Justiça Eleitoral mineira aponta que, desde 2006, aumenta sistemática e substancialmente nos anos em que ocorreram eleições o número de convênios entre governo estadual e as prefeituras no Estado, bem como o dinheiro liberado.

De acordo com o documento, em 2006, ano em que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi reeleito governador do Estado foram assinados 4.359 convênios. No ano seguinte, sem eleição, os convênios caíram para 2.887, uma queda de 34%. Já em 2008, os acordos Estado-Prefeituras voltaram a subir para reigstrarem novo declínio em 2009.

Abuso de poder econômico e político

No ano passado, quando da eleição do governador Antônio Anastasia - bancada por Aécio, seu padrinho padrinho político e que, também, disputou e se elegeu senador - o número de convênios cresceu 26,8%, alcançando a cifra recorde de 4.764.  No ano passado,  em decorrência desse  total de convênios, o dinheiro transferido pelo Estado para as prefeituras aumentou em 170%, alcançando R$ 954.

Hélio Costa, que disputou e perdeu o governo para Anastasia, acusa o adversário de abuso de poder econômico e político, o que o governador mineiro nega.

Com a palavra o senador Aécio Neves. Ele, que ainda na semana passada, acusou com veemência o governo federal de "omissão" no caso dos convênios firmados com ONGs, deve ter alguma coisa a dizer, já que foi o tutor e patrono da eleição de seu companheiro Antônio Anastasia, com quem fez dobradinha na chapa e beneficiou-se elegendo-se senador. O que diz Aécio Neves?
(Blog do Zé Dirceu)

Zé Dirceu "Meus processos judiciais contra Veja "

Muitos têm me perguntado como ficou o caso da tentativa de invasão ao meu apartamento de hotel, em Brasília, no final de agosto pp, pelo repórter Gustavo Ribeiro, da revista Veja. Como o assunto tem obtido grande repercussão, gostaria de dividir com vocês as providências adotadas e em que pé estamos nessa questão.

O pedido de investigação policial sobre a tentativa de invasão, como vocês se recordam, foi feito pela próprio Hotel Nahoum. A investigação policial, aliás, já resultou na instauração do processo de invasão a domicílio 2011.01.192061-0. Neste caso, quem preside as ações é a polícia e o Ministério Público de Brasília. (
Leia mais aqui).

Ainda que o processo criminal esteja em curso, fizemos questão de registrar queixa crime tanto contra Gustavo Ribeiro, quanto em relação, também, ao colunista da mesma revista, Daniel Pereira, por ofensa à minha pessoa em função dos crimes de injúria, calúnia e difamação por parte de ambos. A queixa-crime que trata dos dois jornalistas tramita na vara criminal da Circunscrição Especial de Brasília.

Mentiras

Em relação à reportagem enganosa de Veja “Ele ainda manda em ministro, senador...”, da  edição n. 2232, que  mente sem pudor ao afirmar que conspirei contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, entrei com uma representação formal contra os dois jornalistas junto ao Sindicato dos Jornalistas de Brasília.

Naquele episódio, o Código de Ética dos jornalistas foi acintosamente desrespeitado de várias formas pelos representantes da revista Veja: houve tentativa de invasão ao meu quarto, além da divulgação de imagens obtidas por meios escusos de um circuito interno de TV. Isso sem falar na divulgação de impropérios e inverdades a meu respeito nas páginas de Veja, que têm se transformado em um espaço para a mais vil artilharia contra a minha pessoa.

Na representação formal ressaltamos que não é a primeira vez que Ribeiro se vê processado perante o Sindicato dos Jornalistas de Brasília por matérias de sua autoria. Ele é reincidente na prática de infrações e de desrespeito ao Código de Ética de sua própria profissão.

Não à impunidade

É isso mesmo. Não podemos deixar impunes fatos de tamanha gravidade, sob pena de pactuarmos com a desfaçatez da grande mídia, que se supõe acima da lei e do respeito para com pessoas, instituições e a própria democracia.
(Blog do Zé Dirceu)

Zé Dirceu lança livro em Salvador dia 5/11

O ex - ministro Chefe da Casa Civil do governo Lula e membro do Diretório Nacional do PT, José Dirceu - o comandante Zé - vem a Salvador dia 5 de novembro, sábado, lançar seu mais novo livro "Tempos de Planície" na Livraria Saraiva MegaStore do Salvador Shopping às 19h30, evento aberto ao público.

Na posse como ministro, Aldo Rebelo diz que Orlando Silva é ‘vítima’

O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta segunda-feira (310, durante cerimônia de sua posse no cargo, que o antecesssor Orlando Silva “mais que inocente” é “vítima”. “Talvez mais que inocente, talvez o senhor seja vítima das consequências da luta social e política”, discursou Aldo Rebelo ao defender Silva. Orlando Silva deixou o cargo na semana passada quase duas semanas depois do início de denúncias de desvio de verba na pasta. O policial militar João Dias acusou ainda Orlando Silva de comandar um esquema de cobrança de propina na pasta. Orlando Silva sempre negou as acusações e voltou a negar nesta segunda. Ele disse que enfrentou um “tsunami” durante a passagem pelo governo, mas disse que pode afirmar: “Eu sou inocente”. Durante seu discurso, Aldo Rebelo citou a trajetória de militante de Orlando Silva e disse que ele tem o espírito de “defender a democracia” e “amar o país”. (G1)

‘Perco um colaborador, mas preservo um partido’, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff empossou nesta segunda-feira Aldo Rebelo no Ministério do Esporte no lugar de Orlando Silva, que deixou o governo em meio a denúncias de corrupção na pasta. “Perco um colaborador, mas preservo um partido”, disse Dilma. Aldo e Orlando são do PC do B. Aldo saiu em defesa de seu antecessor ao afirmar que ele é “mais que inocente”. “Talvez mais que inocente, vítima das consequências da luta social e política.” Ele afirmou aceitar com humildade o desafio. “Assumo essa responsabilidade com humildade, um desafio que talvez esteja acima da minha capacidade.” O novo ministro ainda saiu em defesa de seu partido. “Meu partido não está acima das críticas, está aberto a aceitar os reparos e a procurar a corrigir deformidades e desvios, mas constitui a continuidade de uma herança histórica, a luta pela igualdade, pelos direitos, pela democracia.” (Folha)

“Globo não escondeu o Pan, escondeu o Brasil”, acusa vice-presidente da Record

Em sua primeira experiência como detentora dos direitos de transmissão de um grande evento esportivo, a Record tratou os Jogos Pan-Americanos como se fossem Olimpíadas. Deslocou 250 pessoas para Guadalajara, montou um estúdio gigantesco na cidade, contratou comentaristas e bombardeou o Brasil com imagens e narrações empolgadas das mais variadas competições, do futebol ao tiro com arco, da natação ao boliche. A emissora ainda não se sente à vontade para fazer um balanço público dos problemas ocorridos durante os Jogos, mas sabe onde acertou: no volume de transmissões que realizou. Foram 138 horas, 95 delas ao vivo, “quase 40% a mais do que a Globo exibiu no Pan do seu próprio país”, diz Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico e de programação da Record, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte. Na visão de Gonçalves, a concorrente prestou um grande desserviço ao país ao tratar o Pan com quase nenhum destaque em sua programação. “A Globo não escondeu o Pan, a Globo escondeu o Brasil”, diz. Leia mais no Uol Esporte.

Deputados petistas comemoram criação do Pronatec


Programa sancionado pela presidenta Dilma vai criar mais de 200 escolas técnicas em todo o país.


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sancionado pela presidenta Dilma Rousseff na última semana, vai investir R$ 24 bilhões na criação de 8 milhões de vagas até 2014 em cursos de formação técnica e profissional para estudantes do ensino médio das escolas públicas, além de trabalhadores.
        O lançamento do Pronatec foi comemorado pela bancada petista no Congresso Nacional. Os parlamentares de Norte a Sul do país já contabilizam os benefícios que a iniciativa deve promover nos estados. De fato, trabalhadores e jovens ganham melhores oportunidades de emprego, ao mesmo tempo em que a qualificação de mão de obra favorece o desenvolvimento econômico e o fortalecimento do mercado interno.
        Relator do projeto na Câmara dos Deputados, o deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS) ressaltou os pontos fundamentais do Pronatec, que segundo ele vai promover uma reforma no ensino médio público para inverter a lógica educacional no país.
“No Brasil nós temos cinco engenheiros e um técnico. Nós temos que inverter isso. O mundo desenvolvido, o 1º mundo, a Europa, os Estados Unidos e a própria China, têm cinco técnicos e um engenheiro”, afirma Biffi.
“A maior virtude deste projeto está exatamente em fortalecer os currículos das escolas técnicas, ampliar a rede técnica dos nossos institutos federais. Quando o Lula assumiu, eram apenas 140 escolas técnicas em todo o Brasil, Lula implantou 214 escolas e agora a presidenta Dilma anuncia mais 208 escolas, nós vamos para 564 escolas técnicas em todo o Brasil, isto é uma demonstração que o nível médio, com os cursos técnicos e profissionais é a grande menina dos olhos do Governo PT”, acrescentou o deputado. (PT Nacional)

Meio Ambiente: Márcio Macêdo ressalta importância da Abema


Deputado fala ainda sobre a importância do Rio+20 e política de resíduos sólidos.


Secretários de meio ambiente de todo o país estiveram em Brasília, na semana que passou, quando puderam ter uma maior aproximação com deputados federais, governo federal e o judiciário.
Ambientalista de carteirinha, o deputado federal Márcio Macêdo (PT-SE) destacou o papel da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente – Abema. Segundo ele, a Associação é de extrema importância para o país, pois ela canaliza projetos e políticas que são realizadas nos estados e no país, contribuindo assim, na área ambiental como um todo.
O deputado chamou a atenção para três temas que foram abordados pela ministra do Meio Ambiente e que segundo ele, é de grande relevância para a área ambiental do país.
“Um é o Rio+20 que vai acontecer no Brasil e com certeza será o maior encontro do planeta para debater a questão ambiental, e que vai fazer uma avaliação do que aconteceu no mundo de 1992 até agora, além de assumir metas em relação ao futuro, pois nós temos que proteger o ambiente para o presente, e ter o compromisso para as relações futuras. Então este é um tema importante. E tem a política de resíduos sólidos, que eu coloquei aqui e que está sendo debatida. O licenciamento ambiental que é algo estratégico e importante para que o Brasil continue se desenvolvimento com sustentabilidade, que é fundamental, e o código florestal que foi debatido e está permeando neste universo do Rio+20, e que vai debater as mudanças climáticas, e é importante que o código florestal esteja na ordem do dia”, ressalta Macêdo.
Ainda sobre a associação, Márcio Macêdo destaca que já membro, “Eu mesmo fui membro da Abema quando fui secretário de estado do Meio Ambiente do meu estado de Sergipe. Eu acho que ela tem uma contribuição grande porque canaliza o país inteiro na área ambiental, então tem acúmulos que são feitos nos estados e políticas que podem servir ao país”.
(Jamila Gontijo – Portal do PT)

Benefício para professores em Cuiabá

Projeto de Washington Barbosa garante acesso gratuito em eventos culturais para educadores em Cuiabá
CUIABÁ (MT) - Profissionais da educação deverão ter acesso gratuito aos eventos científicos, esportivos e educacionais patrocinados pela prefeitura da capital de Mato Grosso. A proposta é do vereador Washington Barbosa (PRB).

O projeto, aceito positivamente pela população, pretende prestigiar a classe que contribui, continuamente, para melhorar a qualidade de vida e construção da cidadania de crianças, jovens e adultos. Segundo o autor, a presença do educador nestes eventos é fundamental, em muitos aspectos. "Principalmente, para a sua formação cultural, promovendo o crescimento com a ampliação dos referenciais de cultura.", observa Barbosa.

Segundo o parlamentar republicano, a proposta tem por objetivo propiciar uma prática que seja rica aos profissionais. "O educador estará mais conectado com os fatos, história, com a produção viva da cultura contemporânea, ficando ele próprio mais informado para lidar com a realidade do aluno.", avalia.

Além disso, o vereador do PRB observou "que as multiplicidades e diversidades culturais, que são fundamentais na formação, e a possibilidade de acesso gratuito aos diversos eventos do gênero serão um estimulo para o aprimoramento desses profissionais". Para finalizar, Washington Barbosa disse que tal decisão além de ser fundamental para atualizar os conhecimentos que, posteriormente, podem ser colocados em prática no trabalho, também trará grandes benefícios para a população de Cuiabá.
Por Jamile Reis
Fonte e foto: Ascom Câmara Cuiabá / PRB Nacional

Obrigatoriedade da linha 0800 nas grandes empresas

Márcio Marinho apresenta projeto que garante o número gratuito para consumidores
SALVADOR (BA) - As empresas de todo o Brasil poderão ser obrigadas a disponibilizar o atendimento pelo número 0800, que é gratuito. Isso é o que prevê um projeto de lei do deputado federal Márcio Marinho (PRB-BA), apresentado na Câmara.

A nova lei deve obrigar empresas de grande porte e prestadoras de serviço a garantirem a gratuidade no atendimento ao consumidor.  Além disso, deve determinar que a central de atendimento informe, imediatamente, após receber a ligação, o tempo estimado de espera. Segundo o texto, as ligações deverão ficar gravadas e armazenadas pelo prazo mínimo de 180 dias.

Segundo o parlamentar republicano, atualmente, um grande número de empresas, com grande faturamento e lucro, têm substituído o 0800 pelo 0300, cujas ligações são cobradas.
Edição: Jamile Reis
Fonte e foto: Ascom Márcio Marinho / PRB Nacional

Líder do PRB entrega moção de apoio à ministra do CNJ

Documento foi aprovado em face das recentes declarações de Eliana Calmon
BRASÍLIA (DF) - O presidente da Comissão de Legislação Participativa (CLP), deputado Vitor Paulo (RJ), entregou uma moção de apoio à ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça. O documento foi proposto em reunião ordinária da CLP em face às declarações recentes da ministra sobre a falta de compromisso com os objetivos da Justiça no País por parte de alguns magistrados.

“Certamente, é o sentimento do povo brasileiro”, disse Vitor Paulo à ministra no Conselho Nacional de Justiça, localizado no Supremo Tribunal Federal. A moção de apoio à ministra Eliana Calmon foi aprovada por unanimidade e distribuída aos presidentes do STF, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“O papel do Conselho Nacional de Justiça na regulação do Poder Judiciário e no combate à impunidade não pode ser desmerecido ou desqualificado. Daí a importância da moção, como um reconhecimento do povo brasileiro (representado na Câmara) ao conselho, por meio de uma de suas mais importantes e destacadas integrantes”, lembrou Vitor Paulo.

O líder do PRB lembrou que outras medidas e ações estão sendo tomadas pela CLP de forma a ampliar o debate sobre o papel do Judiciário e do CNJ. “Temos aprovados, por exemplo, requerimentos para a realização de uma audiência pública para conhecer as conclusões do Conselho Nacional de Justiça quanto à política de segurança nacional da magistratura; e o que institui um grupo de trabalho para ampliação do debate em torno das reformas dos códigos Penal, Civil, Tributário e do Consumidor, que tramitam na Câmara dos Deputados”.
Por Paulo Gusmão
Foto: Jessé Vieira / PRB Nacional

IF Baiano abre Processo Seletivo 2012 para cursos técnicos em toda Bahia

As inscrições para o Processo Seletivo 2012 do IF Baiano estão abertas. Até o dia 20 de novembro, estudantes interessados em fazer curso técnico integrado ou subsequente ao Ensino Médio devem se inscrever através do site http://concursos.ifbaiano.edu.br/ .  As solicitações para a isenção de taxa  permanecem até o dia 11 de novembro.
Neste ano, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano oferece 2.480 vagas em cursos técnicos para quem concluiu ou ainda está no Ensino Médio. O Instituto possui 10 campi espalhados por toda Bahia. Essa proposta de descentralização fomenta o acesso à educação profissional no interior do estado. Além disso, o IF Baiano dispõe de um programa de apoio à permanência e assistência estudantil – que oferece auxílio moradia, transporte, material escolar, uniforme e alimentação a estudantes mais carentes.
45% das vagas do Instituto Federal Baiano são destinadas a estudantes oriundos de escolas públicas e 5% a pessoas com necessidades educacionais específicas, visando à implantação de políticas afirmativas.
Os cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) também são contemplados pelo IF Baiano. Esses cursos contemplam pessoas a partir dos 18 anos que desejam continuar os estudos ou voltar a estudar. Os interessados precisam ter concluído o Ensino Fundamental para pleitear uma vaga. Para essa modalidade, o processo seletivo é por meio de uma entrevista, a ser realizada no campus onde é ofertado o curso no qual se inscreveu.
Para alunos regulares, as inscrições ficarão abertas até o dia 20 de novembro. A taxa cobrada é R$ 10,00 (dez reais). O pagamento deve ser feito por meio de boleto bancário.
IF Baiano – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) foi criado em 2008 e é uma instituição de ensino médio e superior, focado na Educação Profissional e Tecnológica. Agrega as antigas Escolas Agrotécnicas Federais (de Catu, Senhor do Bonfim, Santa Inês e Guanambi) e as Escolas Médias de Agropecuária Regionais da Ceplac (EMARC de Valença, Uruçuca, Itapetinga e Teixeira de Freitas), mais os novos campi de Bom Jesus da Lapa e Governador Mangabeira.


O que? Inscrições para Processo Seletivo 2012 do IF Baiano
Quando? De 27 de outubro a 20 de novembro
Quanto? R$ 10,00 (também existe a possibilidade de isenção de taxa)
Onde?
http://concursos.ifbaiano.edu.br/

Rui Costa critica antecipação de nomes para 2014

Osvaldo Lyra


Ex-titular da Secretaria de Relações Institucionais, o deputado federal Rui Costa crítica a antecipação das costuras eleitorais para a sucessão ao governo e indiretamente atinge a perspectiva de o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli ocupar algum cargo da máquina baiana, como trampolim para  uma possível candidatura em 2014. Sobre 2012, diz que a candidatura de Nelson Pelegrino (PT) reúne todas as condições de crescimento. Perguntado sobre a relação entre o seu sucessor Cézar Lisboa e o presidente da AL, Marcelo Nilo (PDT) ele admite que os deputados costumam pressionar o secretário como forma de obter respostas às demandas e que nenhum governo tem capacidade para atender a todos.
Tribuna da Bahia – Seu nome foi citado pela imprensa na última semana como um dos possíveis a ocuparem a Casa Civil com a saída de Eva Chiavon. Existe essa possibilidade?
Rui Costa – Olha eu sou amigo pessoal do governador há 30 anos, sou construtor de seu grupo político e ao longo desses anos tivemos sempre uma forma de atuar onde a gente se conversa, mas a gente sobretudo atua – eu principalmente em relação a ele - no sentido de dar total liberdade e de apoiá-lo em suas decisões. Então cabe a mim apenas no momento em que for chamado para conversar – todos os momentos é assim - eu ajudo na construção. Ele está refletindo sobre quem vai colocar e independente de quem escolher eu estarei lado a lado, ajudando para o maior sucesso de seu governo e para o sucesso da secretaria da Casa Civil. Mas essa conversa ainda não ocorreu. Ele está em um momento de reflexão e na hora em que ele chegar a alguma conclusão eu estarei à disposição para conversar.

Tribuna - A Casa Civil seria uma oportunidade para alavancar José Sérgio Gabrielli para 2014?
Rui Costa – Não. Eu considero que nenhuma secretaria pode ser um instrumento de alavancar qualquer candidatura, muito menos a candidatura à sucessão. O governador está no primeiro ano do governo e eu acho que as secretarias serão um sucesso em seu trabalho na medida em que se concentrarem na gestão e no êxito de seu governo. A sucessão do governador está atrelada ao sucesso de seu governo e é evidente que isso depende das grandes ideias e grandes
projetos que ele começou a executar desde o seu primeiro mandato e outras que iniciarão agora como a ponte Salvador-Itaparica, a ferrovia que está em obra, o novo aeroporto de Ilhéus, o novo aeroporto de Conquista, de Feira de Santana, as universidades federais que estão se implantando, ou seja, tem uma infraestrutura grande de investimento que precisa virar realidade e essa é uma tarefa de qualquer secretário, de qualquer pasta e não que nenhum nome seja colocado pensando na sucessão. Acho que os nomes que forem para qualquer pasta tem que ter como foco a gestão e como meta que a Bahia chegue a 2014 com o governo baiano realizando pelo menos a maioria dos projetos prometidos ao povo baiano e tendo sucesso com esse projetos que vão colocar a Bahia em outro patamar de desenvolvimento.
Tribuna - Como vê o embate por 2012? A antecipação da disputa é ruim para Salvador?
Rui Costa – As eleições de Salvador realmente foram muito antecipadas. Desde o início do ano se comenta a sucessão de Salvador e isso não é bom porque ao invés de se manter o foco para gestão se foca na política. Isso nunca é bom. Acho que para cada coisa existe seu tempo. O ideal seria que as articulações começassem na melhor das hipóteses na virada do ano, de dezembro para janeiro. Mas infelizmente aqui se anteciparam bastante, talvez pela ansiedade da população em ver mudanças na gestão. Estaremos agora em 2012 em ano eleitoral e espero que possamos ter a partir daí uma gestão que requalifique Salvador, devolvendo uma
infraestrutura e prestação de serviços que o povo merece.
Tribuna – Qual a avaliação o senhor faz sobre o governo João Henrique?
Rui Costa – Olhe eu entendo que não é uma boa gestão à medida em que questões fundamentais não foram resolvidas, a exemplo da estrutura básica de atenção à saúde. Salvador é entre todas as capitais a de menor rede de atenção básica, de funcionamento de postos de saúde. Salvador entre as capitais brasileiras é a de maior déficit de educação infantil, sendo a que tem menos creches públicas. Tanto é que agora com o PAC 2 , Salvador é a capital em que o governo federal está mais oferecendo a maior construção de números de creches na parceria com o município. Isso sem falar em diversos outros serviços, como o transporte que é de péssima qualidade na minha opinião. Portanto, nós precisamos de um gestor que priorize essa questões básicas. Nós não haveremos de melhorar a vida da população principalmente da periferia se nós não oferecermos uma educação básica e infantil de qualidade e também um atendimento básico de atenção à saúde pelo município.

Tribuna O senhor acredita que o pré-candidato Pelegrino reúne condições de levar a disputa pelo Thomé de Souza?  
Rui Costa - Totalmente. Pelegrino é um deputado de alguns mandatos na Câmara Federal, já foi líder, presidente de comissão, já foi candidato três vezes e embora não tenha tido sucesso, a candidatura serve para amadurecer, faz de alguma forma com que o candidato mergulhe na leitura dos problemas, visite cada canto da cidade e se aproxime do cidadão. Pelegrino já foi três vezes e, portanto, acredito que ele reúne todas as condições tendo o apoio da população de Salvador para fazer uma boa administração. As pesquisas de consumo interno dos partidos já demonstram que ele está num lugar de destaque nas primeiras avaliações.

Tribuna - Acha que o apoio de João Henrique será fundamental para o candidato petista?
Rui Costa - Não acho que nessa eleição de Salvador a decisão do povo se baseará no apoio dessa ou daquela pessoa. Eu acho que a eleição se baseará na confiança que o povo tiver das propostas que forem apresentadas. O povo de Salvador, cada segmento tem uma reclamação e forte. O segmento de classe média e a população mais pobre não suportam mais esse trânsito. Está insuportável você andar a qualquer hora. E não são somente as pessoas que tem carro, mas também aquelas que estão nos ônibus que prestam um mau serviço, fazendo com que as pessoas levem horas para chegar ao trabalho. Além das questões de saúde, de educação e outras que precisam ser resolvidas o mais rápido possível.

Tribuna - Há algum entendimento sobre composição de chapa? Há a chance de o PP indicar a vice na chapa com Pelegrino?
Rui Costa – Eu acho que ainda está cedo para um arranjo partidário. Quem está coordenando todas as conversas preliminares é o próprio candidato Nelson Pelegrino. Agora eu digo sempre o seguinte: Este é o momento de todos os partidos apresentarem nomes e terem candidatos, até porque quem quer construir seu partido no município tem que apresentar nomes e ideias. Nós teremos até o período das convenções tempo para que os partidos apresentem seus candidatos e eles circulem pela cidade e até lá nós teremos afunilamento duas, três, quatro candidaturas que se agruparão e montarão chapas de prefeitos e vices. Eu acho que ainda é prematuro para dizer esse ou aquele partido com certeza vai ter candidato. Todos neste momento querem e desejam colocar os seus nomes. Estão colocando ideias nas entrevistas, caminhadas, nas ruas e até lá as avaliações definirão que mantém as candidaturas. Como a eleição é de dois turnos acaba estimulando que se mantenham candidaturas, mas acho que haverá afunilamento.

Tribuna - O senhor acredita que esse episódio envolvendo o ministro dos Esportes, o baiano Orlando Silva pode fragilizar a candidatura do PCdoB?
Rui Costa - Não acredito. O PCdoB é um partido de 90 anos, tem uma história na luta pelos direitos sociais, portanto é um partido reconhecido e de história reconhecida no Brasil. Eu digo sempre não é porque eventualmente – e ainda nem se tem provas – erros de alguns militantes farão com que o partido perca a credibilidade junto à opinião pública. Uma história de décadas, construída com a dedicação dos militantes, inclusive com a vida de alguns não será apagado com eventuais erros de um ou de outro. Repito: ainda não está comprovado, mas mesmo que viesse a ser comprovado isso não apagaria a imagem do partido, nem prejudicaria os nomes e a eleição do PCdoB em qualquer cidade brasileira.

Tribuna - E em relação à antecipação por 2014. No PT vence quem se viabilizar?
Rui Costa – Se eu acho muito cedo falar em 2012, imagine sobre 2014. Eu acho que não faz o menor sentido estar falando sobre 2014.

Tribuna - Mas o próprio governador Jaques Wagner citou alguns nomes em entrevista a Tribuna, que já começam a se movimentar.
Rui Costa – O que eu acho inclusive, aí é evidente que cada um de nós temos uma opinião. Eu acho que é um momento de todos nós do PT e fora do PT trabalharmos pelo sucesso do governo Wagner, pois só haverá a sucessão do governo Wagner se o povo aprovar. Essa é a regra básica. Um governo bem avaliado tem uma tendência forte de fazer o seu sucessor. Assim foi com o presidente Lula que conseguiu fazer a sucessão com a presidente Dilma porque teve um governo muito bem avaliado. Qualquer especialista, cientista político trabalha com essa regra básica. Todos aqueles que escrevem teses e artigos sobre o assunto sabem que um governo bem avaliado tem maior probabilidade de construir a sucessão, portanto eu acho que todos nós que queremos que o projeto continue este é um momento não de debater nomes, mas de cada um de nós perguntarmos qual a melhor forma de realizar seus projetos e chegar em 2014 com uma avaliação positiva. Se assim for, - e eu o que eu acredito é que o governador Jaques Wagner chegará em 2014 com uma grande aprovação ele formará uma liderança com uma forte aprovação e ele também obviamente dialogando com o PT e os outros partidos da base aliada escolherá quem ira sucedê-lo nesse projeto político. Essa é a minha opinião que tenho expressado para todos que me perguntam sobre o assunto.

Tribuna - Como vê a criação do PSD? Ele pode ocupar o lugar que era do PCdoB, sendo o braço do governo?
O PSD já nasce forte com 54 deputados federais e aqui na Bahia com onze deputados estaduais, nasce fruto também de uma aliança entre o governador e o vice-governador Otto Alencar que eu posso assegurar a vocês que é um amigo que nós fizemos, alguém que tem se esforçado muito para construir o sucesso do governo de Wagner. Não se trata de substituir esse ou aquele partido, mas acho que ele aglutina lideranças importantes em torno de um projeto que é o apoio ao governador Wagner e a presidenta Dilma, embora tenham se declarado independentes no plano nacional. Acredito que a vontade da maioria é de apoio a presidenta Dilma.

Tribuna - Acha que o nome de Otto Alencar é uma ameaça aos planos do PT na sucessão estadual?
Rui Costa – Eu acho que esse não é um momento de discutir nomes. Nenhum nome do PT ou dos outros partidos aliados são ameaças para o nosso projeto. Acho que todos os nomes do PT e que estão fora do PT são bem vindos, bem avaliados, até porque se não fossem, não seriam parceiros nossos. Acho que todos são parceiros de primeira hora e serão chamados para reflexão e para o diálogo para suceder o governador. 

Tribuna - Como observa o inchaço na base do governo na Assembleia Legislativa?
Rui Costa - Eu não classificaria como inchaço, mas reconhecimento. Nós estamos vivendo um novo momento histórico no Brasil e na Bahia. Uma liderança política tem obrigatoriamente que ter sensibilidade com a realidade e com os fatos. Essas lideranças todas estão enxergando o que está acontecendo com a Bahia. Eu quando estudei na Escola Técnica só existia uma unidade na Bahia que era ali no Barbalho. Hoje nós temos 34 unidades, após essas últimas que foram anunciadas pela presidenta Dilma e que estarão prontas até 2014. A Bahia durante muitas décadas só tinha apenas uma universidade federal. Agora ao final desse período nós teremos quatro exclusivas baianas e mais a metade de uma que é a que divide Juazeiro e Petrolina. A Bahia construiu nesse período cinco novos hospitais. Então as coisas estão caminhando a passos largos, portanto, não se trata de um inchaço, mas o reconhecimento ao trabalho feito, pois as lideranças enxergam isso e querem contribuir.  A oposição tem lá seu número, me parece que 18 e que vão cumprir o seu papel fazendo as críticas e é bom que assim seja, pois uma oposição atuante ajuda ao governo a enxergar os eventuais erros.       

Tribuna - Há quem diga que Marcelo Nilo não nutre uma relação saudável com Cezar Lisboa. Com a experiência de quem passou pelo cargo de Lisboa, como vê isso?
Rui Costa – Eu diria que esse é um cargo muito difícil. Eu dizia isso quando estava na Secretaria e digo mais ainda hoje que estou na Câmara Federal. Todos criticam quem faz Relações Institucionais porque quem é deputado tem uma pressão muito grande de seus municípios e suas lideranças. Sempre a demanda será maior do que a capacidade de qualquer governo em responder.  Um deputado que tem pleito de 50 prefeitos e cada prefeito tem cinco prioridades, então ele trabalhará com 500 demandas de suas bases e evidente se nós multiplicarmos isso pelas quantidade de deputados estaduais e federais não haverá governo capaz de responder a todas as demandas. Nesse processo de pressão e contra pressão que as lideranças fazem uma das formas de pressionar é a de criticar quem faz a articulação política, isso numa relação de negociação. Entendo isso como um processo natural. É desgastante para quem está no cargo, mas é inexorável a esta relação política, onde o parlamentar que representa desejos e vontades pressiona aquele que faz a interlocução em nome do governante do que é possível fazer ou não.

Tribuna - Como vê o excesso de quedas no governo Dilma?
Rui Costa - Eu diria que é um processo natural, onde ela (Dilma) evidente – com denúncias que aparecem há um desgaste grande com os nomes na mídia – quer ter tranquilidade para administrar o seu governo. Ela não quer gastar meses, semanas na administração de conflitos e desgastes de ministros. Usando aquele velho ditado, canja de galinha e cautela não fazem mal a ninguém. Eu sou um total defensor da total liberdade de expressão e acho que a imprensa tem que ter liberdade, inclusive para fazer o jornalismo investigativo. Mas pondero se não era o caso de haver mais cuidado na hora de expor nomes e eventuais denúncias. Eu tenho um filho de quatorze anos que está aqui ao meu lado e eu fico me perguntando como estão os filhos de Orlando Silva que vendo o seu nome achincalhado, denunciado por um policial que comprovadamente tem várias passagens criminais e ele fez uma afirmação, - fora dos outros problemas do Ministério que essas são reais de má gestão, não de corrupção, por exemplo, convênios feitos indevidamente com ongs que não tinham capacidade (isso aí é má gestão e não corrupção) de um dolo de você acusar um ministro de receber propina em uma garagem. Isso foi massificado em todos os jornais, em capas de revistas e jornais. Vale ressaltar que esse denunciante já foi a Polícia Federal, já deu depoimentos, disse que tinha provas e, no entanto, se passaram quatro semanas e ele não apresentou nenhuma prova.

Colaboraram: Fernanda Chagas e Lílian Machado (Tribuna da Bahia)

Osvaldo Barreto surge como opção forte para substituir Eva Chiavon

A Tarde
Osvaldo Barreto

Apesar dos despites na entrevista de hoje à Tribuna da Bahia do deputado federal Rui Costa (PT), considerado uma espécie de ventríloquo do governador Jaques Wagner (PT), surgiu na semana passada um novo nome com muita força para substituir em definitivo Eva Chiavon na Casa Civil. Trata-se de Osvaldo Barreto, atual secretário estadual de Educação. A referência ao petista, que pertence ao chamado núcleo histórico do PT no governo Jaques Wagner, teria sido feita diretamente pelo governador antes do embarque para Cingapura. Para que Barreto seja emplacado na Casa Civil, no entanto, faltariam alguns detalhes que só serão resolvidos depois do retorno de Wagner à Bahia. (Política Livre)

Em despedida no Planalto, ministro é aplaudido de pé

O ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, foi aplaudido de pé no discurso que fez hoje na cerimônia de posse do novo titular, Aldo Rebelo, no Palácio do Planalto. “Eu fico feliz olhar para minha mãe, para minha esposa , minha filha e à senhora, presidente, e dizer: eu sou inocente”. “Eu fico feliz de poder olhar e dizer, eu sou inocente. Os dias vão passar, evidências vão surgir e a verdade vai prevalecer”, afirmou Orlando, que deixa o governo depois de denúncias de envolvimento em esquema de corrupção no Ministério. Ele agradeceu o apoio de todos os segmentos envolvidos na atuação da Pasta e em especial prestou homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por mais um desafio, na luta contra o câncer na laringe. (Agência Estado)

1º Encontro de Literatura Fantástica de Pernambuco

O 1º Encontro de Literatura Fantástica de Pernambuco (1º ELF) tem a meta de servir como um ponto de encontro para a discussão teórica, intercâmbio de ideias entre docentes e discentes da UFPE e de outras instituições, além do público em geral, referente à Teoria Literária e aos estudos comparativistas, tendo como base as verticalizações teóricas ligadas aos temas do fantástico, do estranho e do maravilhoso literários. Evento que se pretende anual, servirá de estímulo para a plasmação de inúmeros artigos científicos que se prontificarão a aprofundar a compreensão do fantástico ontem e hoje, incluindo a discussão crítica de autores e teóricos brasileiros.

O 1º ELF acontecerá entre os dias 03 e 04 de novembro de 2011, no Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco e contará com dezenas de comunicações, além de três conferências com nomes de destaque da crítica ou escritura ficcional ligadas ao fantástico e gêneros/modos congêneres, no Brasil e/ou exterior.

Nota do Diretório Nacional do PT sobre o estado de saúde do ex-presidente Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na sexta-feira (28)  no hospital Sírio-Libanês para exames, após queixas de dores na garganta. Segundo nota do hospital divulgada neste sábado (29), os exames diagnosticaram um tumor localizado na laringe. Por decisão dos médicos, o ex-presidente receberá tratamento quimioterápico de caráter ambulatorial a partir de segunda-feira (31). Segundo a equipe médica que assiste o ex-presidente, ele se encontra em ótimas condições de saúde e as chances de cura são excelentes. A direção nacional do PT, assim como todo o conjunto de dirigentes e militantes do Partido, contando com o seu pronto restabelecimento, conclama toda a nação brasileira a enviar uma calorosa mensagem de confiança e de energia positiva ao ex-presidente Lula neste momento de dificuldade. Ex-presidente Lula, conte com o apoio e o carinho de todos os brasileiros e brasileiras!

Brasília, 29 de outubro de 2010.Diretório Nacional do PT

Nota do reitor da UFRB, Paulo Gabriel, sobre suposta declaração “racista”

Um vídeo editado cuidadosamente para ocultar o contexto das minhas colocações, durante as mais de vinte horas da Mesa de Negociação com os estudantes, foi divulgado por um grupo de discentes, alguns, legítimos militantes de partidos e outros coletivos políticos. Nele, uma frase descontextualizada está sendo propagada para dar a falsa impressão de que teria sido racista em minhas declarações. Eu, cujo combate a essa prática, é parte do meu cotidiano. Ao longo de toda a minha vida, lutei contra as desigualdades sociais e raciais, tão deletérias à vida nacional e à humanidade. Como todo brasileiro, oriundo de família negra e pobre, sei na prática o real significado do racismo e da desigualdade. Por isso, ainda na condição de estudante, na época da Ditadura Militar, participei ativamente em processos denunciando o racismo na sociedade brasileira. Como professor da UFBA, antes da existência de nossa UFRB, pude ajudar a mudar essa realidade. Presidi a comissão responsável pela relatoria do Projeto de Implantação de Políticas Afirmativas, instituindo o programa na UFBA, contribuindo para a conquista de uma robusta e corajosa medida de reparação ao povo negro, mudando a composição social e racial daquela universidade, tornando-a mais inclusiva.Acreditamos desde o início que uma universidade implantada na região mais negra do Brasil deveria refletir a composição étnica e social do nosso povo. Ao tomar posse do cargo de Reitor da UFRB, minha primeira ação institucional foi criar a primeira Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil (PROPAAE) do Brasil.
Ainda em 2006 criamos o Fórum 20 de Novembro, iniciativa que determina que nesse dia toda a nossa instituição se dedica integralmente à reflexão sobre as questões sócio-raciais no Recôncavo, na Bahia e no Brasil. Em nossa universidade o número de alunos que integram o programa de assistência estudantil é amplamente superior à média nacional. No início, quando construímos as primeiras residências, sentamos e negociamos o modelo com os estudantes. Hoje temos sete residências universitárias, cinco delas, próprias. Novas residências serão construídas. Tudo isso em tão pouco tempo de existência. Lamentavelmente essa minoria nada reconhece.Assistimos durante o período de paralisação estudantil, a ações de desrespeito e assédio moral focadas principalmente na reitoria e servidores técnico-administrativos. Tais atitudes não possuem precedentes na vida universitária brasileira. Não é possível desconsiderar os evidentes vínculos que existem entre esses surpreendentes desrespeitos e as características sócio-raciais da nossa região, da nossa universidade e do nosso Reitorado, principalmente quando vemos que tais atitudes partiram de uma parcela bem específica do corpo discente.Já, no final das negociações que culminaram na desocupação da Reitoria e outros espaços da UFRB, considerei inadmissível continuar assistindo a cobranças desmedidas das nossas ações administrativas, sempre acompanhadas de ironias, sarcasmos e agressões, à UFRB, à reitoria e aos nossos servidores técnico-administrativos. Busquei, pedagogicamente, mais uma vez explicar aos alunos as dificuldades de implantação da UFRB, buscando que os mesmos saíssem de uma postura de agressividade para construir a solidariedade necessária a um projeto como esse.O que fizemos foi evidenciar que a desigualdade sócio-racial até hoje reflete negativamente em toda região. Essa exclusão tem conseqüências em todas as áreas, desde a carência de infraestrutura até a qualificação profissional que, numa sociedade ainda apartada, penaliza ainda mais os pobres e negros. Defendemos ali que os servidores não são “incompetentes” ou “corruptos”, como foram chamados várias vezes no processo de greve estudantil. Os servidores não podem ser condenados pelos problemas que são inerentes à instalação de uma universidade deste porte.Disse e reafirmo que “o desafio é maior”, uma vez que a desigualdade sócio-racial é maior. Disse e reafirmo que precisamos ser solidários aos nossos servidores que possuem os salários mais baixos do Serviço Público Federal. Disse e reafirmo que os nossos servidores vêm das classes populares e merecem respeito por isso. Disse e reafirmo que a maior parte dos nossos servidores são afrodescendentes e, sofremos todos, o perverso racismo que infelizmente o Brasil teima em não reconhecer e cujo efeito é profundamente deletério na nossa sociedade. Disse e reafirmo que o tratamento dispensado aos servidores e à reitoria é racismo. Disse e reafirmo que não é possível exigir que a UFRB funcione, já nos seus primeiros anos, como uma universidade consolidada dos grandes centros, situadas em ambiente em que o sistema capitalista e o Estado atuam e funcionam em condições mais avançadas. Disse e reafirmo que cumprir em curto e médio prazo as “exigências” dos estudantes, na sua última pauta com 106 itens, mesmo que tivéssemos recursos, seria uma exigência desumana com o nosso competente corpo técnico-administrativo.A questão da raça ou cor existe apenas em razão da ideologia racista, sem nenhuma base biológica. Segundo Edward Telles no livro “racismo à brasileira”, colocar no centro dessas discussões a cor é importante porque as pessoas continuam a classificar e a tratar o outro segundo idéias socialmente aceitas, e cita W.I. Thomas que declarou: “se os homens definem situações como reais, elas se tornam reais em suas conseqüências”.É lamentável que esses militantes, alguns já diplomados pela UFRB, desconheçam estudos que demonstram, por exemplo, que a escolaridade é responsável pela maior parte das diferenças na mobilidade social entre brancos e negros. Não é possível se desconhecer pesquisas que demonstram um Brasil no qual, já na pré-escola, existem professores que são mais afetivos com crianças brancas e que muitos ignoram atos discriminatórios entre alunos.Lembro que na época da discussão do Programa de Políticas Afirmativas da UFBA, o professor João Reis, participando de uma lista de discussão afirmou: “o Brasil é um país miscigenado. Aliás, os Estados Unidos também e diversos da América Latina, idem. Esse aspecto biológico não se traduz imediatamente na mentalidade das pessoas, em nenhum lugar. Uma coisa é a biologia, outra é a sociologia ou a antropologia do fenômeno "racial". No Brasil a cor da pele e outros traços físicos são pretextos para discriminar negativamente. Isso significa que ter a pele clara é possuir um capital simbólico que ajuda grandemente no processo de ascensão social.”As edições de vídeos divulgados a cada momento não mostram que os estudantes, numa academia, se recusaram a permitir esse franco debate. Fui impedido, a partir dali, de concluir o raciocínio, sob acusação de racismo e determinismo geográfico, tentando expressar o meu orgulho pelos nossos trabalhadores e da nossa história de luta que dura quase meio milênio. E, num julgamento sumário de um verdadeiro tribunal de exceção, fui transformado naquele momento, em um “racista”. Em reuniões anteriores fui chamado repetidamente de Hitler. Eu, que enfrentei a crítica dos que diziam que as cotas iriam “abaixar o nível” da universidade, enquanto o que se provou, por pesquisas, foi o contrário.Tudo isso é lamentável. Uma universidade amarrada a uma burocracia estatal desmedida deve se preparar para sobreviver a atrasos de suas obras. Mas, uma universidade não poderá jamais sobreviver sem a capacidade de discussão crítica, sinônimo do próprio trabalho do intelectual. Milton Santos destacou que “a universidade é talvez a única instituição que pode sobreviver apenas se aceitar críticas, de dentro dela própria, de uma ou outra forma. Se a universidade pede aos seus participantes que calem, ela está se condenando ao silêncio, isto é à morte, pois seu destino é falar”.Ao invés de aprofundar esta discussão, fundamental para entender as origens históricas das dificuldades infraestruturais e logísticas dessa região esquecida pelo Estado Brasileiro, por sua vez, indispensável à compreensão da gestão acadêmica, os militantes políticos preferiram cortar um pequeno trecho de longos vídeos, oriundo de extensas negociações, gravadas durante vários dias, e me caluniar, numa campanha política para reverter o resultado do recente processo de consulta à comunidade acadêmica, que redundou na minha posse. Daí, aviltando a academia e a democracia, partem para uma sistemática destruição moral de seus pretensos “inimigos”: nós, que lutamos tanto para construir esta universidade.Tenho orgulho de termos uma universidade em que 71,89% dos estudantes são oriundos das classes C, D e E. Construímos uma universidade na qual 84,3% dos estudantes se declaram afrodescendentes, algo sem precedentes na história da educação brasileira e que, sem as políticas afirmativas não seria possível nesta etapa de nossa história.Assumi este mandato há pouco mais de dois meses e, durante toda a eleição, defendi a excelência aliada à inclusão social e elas serão as prioridades da nossa nova gestão. Fui eleito com 88% dos votos válidos de nossa comunidade acadêmica.Se, durante esse processo de greve, negociamos até o final com este específico grupo de estudantes, num universo de mais de 8 mil, é porque, embora minoritários, são também membros desta comunidade e devem ser tratados com respeito. Há muito que o isolamento político de tal coletivo tem os conduzido a uma progressiva e violenta escalada das agressões, ameaças e calúnias.Ao difundirem agora a acusação de racismo como estratégia política e partidária para agredir a minha história de vida e a trajetória que construí em defesa de uma sociedade mais justa e humana, estes militantes me levam a, na qualidade de professor concursado, membro da UFRB, fazer a defesa de minha integridade e desta universidade, que, para erguer, dedicamos importante parte de nossas vidas.A todo o momento este coletivo político assaca acusações, distorce a verdade, manipula os dados e realiza uma articulada campanha de destruição da imagem pública da UFRB. A atitude de atacar a minha honra, após um longo processo de negociação e o fim da paralisação, não tem outro objetivo a não ser construir a fórceps uma crise permanente de modo a inviabilizar as atividades da UFRB, ao arrepio da vontade da ampla maioria da comunidade acadêmica. Não se conformam com qualquer saída negociada, tal qual a que conquistamos, querem o impasse, que não virá.Em nome da minha história, do meu nome, da minha família e de todos que lutaram pela implantação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, não tenho o direito de deixar de me manifestar contra essas agressões e calúnias e, desta forma, repelir veementemente este tipo de prática inquisitória e antiética.Agradeço profundamente as centenas de mensagens de indignação solidária encaminhada pelos servidores docentes, técnico-administrativos, discentes e da sociedade brasileira. Não obstante, tomarei as medidas cabíveis para impetrar ações com vistas à reparação dos danos causados à minha honra e à imagem da UFRB.


Paulo Gabriel Soledade Nacif
Professor e Reitor da UFRB

Confundido com gay, homem fica com braço quebrado e perde dente em SP

Espancado na região da Paulista, ele afirma que não é homossexual.
Vítima foi agredida na madrugada deste sábado (29) na Brigadeiro.

Vítima teve braço quebrado, corte no queixo e perda de um dente

Um rapaz de 28 anos que pede para não ser identificado teve braço esquerdo quebrado, sofreu um corte no queixo e perdeu um dos dentes caninos após sofrer agressão em um local próximo à esquina da Avenida Brigadeiro Luís Antônio com a Avenida Paulista, por volta das 3h30 deste sábado (29). O delegado do 36º Distrito Policial - Vila Mariana registrou o caso como lesão corporal. O rapaz, que deu entrevista ao lado da namorada, afirmou que não é homossexual, mas pode ter sido confundido pelo agressor. "Não sou, mas por conta de ter bastante desse público na região podem ter achado que eu era", afirmou.
A vítima conta que estava na casa de um amigo e quando retornava a pé para sua residência na mesma região encontrou o grupo formado por três rapazes e uma menina. Um único homem - careca, com 1,80 metro de altura e camiseta vermelha - o agrediu. Depois de chutar a vítima o homem tentou encontrar dinheiro em seus bolsos. Os outros tentaram impedir a agressão. A sequência de chutes só parou porque pessoas de um estacionamento próximo, armadas com barra de cano, afugentaram o grupo.
"Um dos rapazes falou alguma coisa para mim que eu não entendi. Eu perguntei para ele o que era. Ele disse que ia me bater e começou a me xingar de viadinho, bichona. Eu tentei sair correndo. Ele me passou uma rasteira e caímos os dois no chão. Eu estava de costas e ele começou a me chutar. Eu falando para ele parar e ele não parava. Os outros amigos que estavam com ele falaram para ele parar, mas ele não parava. Uma hora o pessoal do estacionamento do supermercado viu e vieram com um pedaço de cano. Eles fugiram", contou.
Segundo a vítima, testemunhas disseram que já tinham visto o grupo do agressor na mesma rua. A Polícia Militar foi chamada e levou a vítima ao Hospital do Servidor Público, onde recebeu atendimento. Imagens de segurança podem ajudar a esclarecer o caso. O rapaz diz que ele e sua namorada foram ao hipermercado neste sábado tentar obtê-las, mas não conseguiram.
Morador na região, ele afirma que o crime ocorreu por falta de policiamento. "Falta segurança. Moro na região e não vejo polícia passar. Tá muito dificil viver em São Paulo. Mesmo que fosse homossexual não seria motivo para ter apanhado. Tantas outras pessoas passaram por isso e quantas ainda vão passar?", questiona. Procurada a assessoria da Polícia Militar na tarde deste sábado, mas ainda não obteve resposta. http://saopaulo.gay1.com.br/2011/10/confundido-com-gay-homem-fica-com-braco.html

O veto de Dilma

DOU Nº 209, segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Seção - 1, Página 3

DECRETO No 7.592, DE 28 DE OUTUBRO DE 2011
Determina a avaliação da regularidade da execução dos convênios,
contratos de repasse
e termos de parceria celebrados com entidades privadas sem fins
lucrativos até a publicação
do Decreto no 7.568, de 16 de setembro de 2011, e dá outras
providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição, D E C R E T A :
Art. 1o Os órgãos e entidades da administração pública federal deverão
avaliar a regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse
e termos de parceria celebrados até a data de publicação do Decreto no
7.568, de 16 de setembro de 2011, com entidades privadas sem fins
lucrativos.
§ 1o A avaliação de regularidade da execução deverá ser realizada no
prazo de até trinta dias, contado a partir da data de publicação deste
Decreto, período no qual ficam suspensas as transferências de recursos
a entidades privadas sem fins lucrativos por meio dos instrumentos
referidos no caput.
§ 2o A suspensão prevista no § 1o não se aplica às seguintes
situações:
I - para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou
em situação que possa comprometer sua segurança;
II - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do
convênio, contrato de repasse ou termo de parceria já seja realizado
adequadamente mediante colaboração com a mesma entidade há pelo menos
cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido
devidamente aprovadas; e
III - às transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços
de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.
§ 3o Nas hipóteses elencadas no § 2o, a transferência deverá ser
justificada por prévio parecer técnico que ateste o enquadramento da
situação em um dos incisos, devidamente aprovado pelo Ministro de
Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública
federal.
Art. 2o Verificada a regularidade da execução do convênio, contrato de
repasse ou termo de parceria, o Ministro de Estado ou o dirigente
máximo da entidade da administração pública federal poderá autorizar a
retomada das respectivas transferências de recursos.
Parágrafo único. A decisão de que trata o caput deverá ser devidamente
fundamentada e precedida por parecer técnico que ateste a regularidade
da execução do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria
avaliado.
Art. 3o Findo o prazo de que trata o § 1o do art. 1o, as entidades
privadas sem fins lucrativos que tenham celebrado convênios, contratos
de repasse ou termos de parceria cuja execução não tenha sido avaliada
como regular deverão ser imediatamente comunicadas desta situação,
permanecendo suspensas por até sessenta dias as transferências de
recursos a tais entidades.
§ 1o As entidades privadas sem fins lucrativos de que trata o caput
deverão adotar, no prazo ali previsto, as medidas necessárias ao
saneamento das irregularidades constatadas ou ao ressarcimento do
valor de eventual dano apurado pela administração.
§ 2o Caso não haja a regularização dos convênios, contratos de repasse
ou termos de parceria no prazo previsto no caput, o Ministro de Estado
ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal
deverá:
I - instaurar, de imediato, tomada de contas especial;
II - registrar a irregularidade do instrumento no Sistema de Gestão de
Convênios e Contratos de Repasse - SICONV; e
III - informar à Controladoria-Geral da União os dados das entidades
privadas sem fins lucrativos e dos convênios, contratos de repasse ou
termos de parceria que ensejaram a instauração de tomada de contas
especial.
Art. 4o Cabe ao Ministro de Estado, ao dirigente máximo da entidade da
administração pública federal ou ao Ministro de Estado Chefe da
Controladoria-Geral da União, declarar como impedidas para celebração
de novos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a
administração pública federal as entidades privadas sem fins
lucrativos identificadas na forma do inciso III, § 2o do art. 3o.
§ 1o Estende-se o impedimento previsto no caput às entidades privadas
sem fins lucrativos que tenham em seu corpo diretivo, dirigente ou ex-
dirigente de entidade declarada impedida de celebrar convênios,
contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública
federal, tendo este sido responsável, direta ou indiretamente, pela
situação que ensejou tomada de contas especial.
§ 2o A Controladoria Geral da União manterá cadastro, exibido no
Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, com a relação das
entidades privadas sem fins lucrativos impedidas de celebrar
convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a
administração pública federal.
Art. 5o Em qualquer das hipóteses previstas neste Decreto, está vedada
a transferência de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos
que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo
menos uma das seguintes condutas:
I - omissão no dever de prestar contas;
II - descumprimento injustificado do objeto de convênios, contratos de
repasse ou termos de parceria;
III - desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;
IV - ocorrência de dano ao Erário; ou
V - prática de outros atos ilícitos na execução de convênios,
contratos de repasse ou termos de parceria.


Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 28 de outubro de 2011; 190o da Independência e
123o da República.
DILMA ROUSSEFF
Gleisi Hoffmann
Jorge Hage Sobrinho

I Colóquio do GEPPELE

O GEPPELE – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Práticas de Ensino e Formação de Professores de Língua Espanhola, centrando preocupações relativas ao ensino de E/LE e a formação dos professores de espanhol, realizará o I Colóquio do GEPPELE. O colóquio conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFC.

O evento tem como objetivo principal promover uma discussão entre linguistas aplicados, professores da rede pública e particular, alunos do Curso de Letras e representantes das Secretarias de Educação do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza, acerca de questões relacionadas ao ensino de Espanhol como Língua Estrangeira na escola, as políticas linguísticas e a formação de professores, bem como de sua importância como parte dos estudos da Lingüística Aplicada (LA).

Refletir-se-á, ainda, sobre as diferentes práticas do professor de Espanhol como Língua Estrangeira (E/LE) e se propiciará discussão sobre o ensino de E/LE a partir de resultados de pesquisas em LA. Finalmente, o encontro visa discutir sobre a formação inicial e continuada do professor de E/LE.

Encontro Interdisci​plinar de Estudos Literários

O Encontro Interdisciplinar de Estudos Literários, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará, é um evento nacional que está em sua oitava edição. O evento tem por objetivo agregar pesquisadores, a comunidade acadêmica em geral bem como demais profissionais que tenham o interesse de lançar novos olhares, sob uma perspectiva interdisciplinar, ao texto literário a partir das diversas perspectivas — filosófica, histórica, sociológica, antropológica, lingüística, estética, psicológica etc.— que compõem a Área de Humanidades, assim como refletir a relação da Literatura com outras formas de manifestação artística.

Para maiores informações:
http://8interdisciplinar.blogspot.com/

Lula tem tumor de agressividade média, dizem médicos

A equipe médica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (31) que o resultado da biópsia mostra que o tumor na laringe de Lula tem "nível de agressividade médio", ou seja, está numa fase intermediária.
Segundo os médicos, o tumor foi detectado cedo. "Dificilmente se identifica porque causa poucos sintomas", afirmou Luiz Paulo Kowalski.


Editoria de Arte/Folhapress

Os médicos afirmaram ainda que os primeiros resultados do tratamento poderão ser notados em cerca de 40 dias, com dois ciclos de quimioterapia.
De acordo com a equipe médica, chefiada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, Lula será submetido a três sessões de quimioterapia, cada uma dela com um ciclo de 21 dias. Após a aplicação desses medicamentos, que deve terminar no final de 2011, Lula deverá começar a radioterapia, com previsão de término para fevereiro de 2012.
Kowalski disse que uma possível cirurgia foi descartada porque o tumor, que tem entre 2 e 3 centímetros, está muito próximo às cordas vocais, e uma operação poderia comprometer a sua voz. "O tumor é de tamanho intermediário e não se fixou nas cordas vocais. Foi descoberto a tempo, e isso permite que Lula receba um tratamento mais conservador", afirmou. "Há pelo menos 15 anos, em situações como a dele, se indica a quimio e a radioterapia", disse o médico.
Paulo Hoff, também membro da equipe médica, acrescentou que a escolha do tratamento com quimioterapia e radioterapia, descartando a cirurgia, foi uma decisão médica. Ele afirmou que mesmo o tratamento mais brando pode causar pequena alteração de voz, mas a previsão é de que não haja nenhum impacto na fala de Lula.
A equipe médica informou que Lula poderá levar uma vida muito próxima ao normal, mas deverá se manter próximo à sua casa ao hospital, evitando viagens longas. Além disso, terá que poupar a voz, pois haverá dificuldade para falar. Os médicos também preveem que Lula sofrerá os efeitos colaterais comuns à quimioterapia, como a queda de cabelos.
QUIMIOTERAPIA
Lula chegou por volta das 10h ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização da primeira sessão de quimioterapia. Ele chegou de carro e entrou pela garagem.
No sábado, após realizar exames em Lula, os médicos detectaram o tumor. As sessões de radioterapia começarão em dois meses e devem durar sete semanas.
O tumor na laringe tem cerca de 3 cm, segundo a Folha apurou com médicos do hospital.
Umas das causas importantes para o câncer na laringe é o fumo, segundo os médicos. Lula é ex-fumante e tinha o hábito de fumar cigarrilhas. Mas também existem causas virais e não é possível ainda dizer o que levou ao desenvolvimento do tumor de Lula.
No sábado, Lula recebeu a visita do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que relatou tranquilidade do ex-presidente.
"Dona Marisa, Lula estão tranquilos, confiantes, porque o problema dele tem cura. Foi pego no início, então as perspectivas são boas", disse o ministro.
Na última quinta-feira (27), Lula comemorou seu aniversário de 66 anos no instituto que leva seu nome. Em uma pequena cerimônia com funcionários, na sede da organização, em São Paulo, o ex-presidente ganhou um bolo.

Apu Gomes/Folhapress
Lula chega, acompanhado de sua mulher, Marisa Letícia, para primeira sessão de quimioterapia
Lula chega, acompanhado de sua mulher, Marisa Letícia, para primeira sessão de quimioterapia

(Folha de São Paulo)

Fim do mundo maia é um erro de interpretação, diz arqueólogo

O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição "A Sociedade e o Tempo Maia" inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.
O arqueólogo do Inah (Instituto Nacional de Antropologia e História do México) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou à Agência Efe que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.

EPA
O tempo, na concepção maia, tinha início e fim, mas isso não significava que ocorreria uma catástrofe dizimadora
O tempo, na concepção maia, tinha início e fim, mas isso não significava que ocorreria uma catástrofe dizimadora

Eles se inspiravam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do Sol, da Lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.
"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir."
Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização.
"Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado 'Haab' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o 'Tzolkin', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.
A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".
Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.
Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades, 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.
Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.
De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.
A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.
Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.
"Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.
A exposição estará aberta ao público até 12 de fevereiro de 2012, para depois deve ser transferida para a cidade de Medellín.  (Folha de São Paulo 31/10/2011)

Vinhos enterrados com Tutancâmon serviam para levá-lo aos deuses

O rei-menino mais famoso da Antiguidade fez questão de levar consigo três tipos de vinho --dois tintos e um branco-- quando partiu desta para uma melhor. O enigma, até agora, era o porquê disso.
Uma farmacêutica catalã, com alma de arqueóloga e paixão pelo antigo Egito, diz ter resolvido o mistério. Tutancâmon (1333 a.C.-1323 a.C.) teria escolhido uma adega mística, e as seletas bebidas permitiriam que ele realizasse o destino de todo bom faraó: unir-se aos deuses.

Editoria de Arte / Folhapress

Maria Rosa Guasch Jané, 38, nascida em Barcelona e hoje pesquisadora da Universidade Nova de Lisboa, publicou sua engenhosa tese na revista científica "Antiquity". Guasch Jané e seus colegas tinham sido os responsáveis por identificar os vinhos do faraó em pesquisas anteriores.
A pista usada pela equipe foi a presença residual de ácido siríngico, um derivado da malvidina, substância exclusiva de uvas vermelhas, em duas ânforas (jarros).
A posição das ânforas, contudo, ainda deixava a pesquisadora com a pulga atrás da orelha (leia mais no infográfico). Colocadas dentro da câmara mortuária propriamente dita, elas foram posicionadas ao leste, ao oeste e ao sul do sarcófago. "Não havia nenhuma no norte", lembra ela.
"Os egípcios tinham rituais muito complexos para permitir a ida ao Além, e me pareceu que esses três vinhos poderiam ter esse propósito, por estarem tão perto do faraó defunto", afirma.
Durante o reinado de Tutancâmon, a teologia egípcia fundiu o deus solar Ra com Osíris, divindade dos mortos e da ressurreição. O faraó era considerado divino já em vida. Mas, para conseguir ressuscitar após a morte, ele tinha de incorporar Osíris.
Para Guasch Jané, essa é a chave do mistério. Os vinhos do leste e do oeste (respectivamente um branco e um tinto) simbolizam o trajeto do deus-Sol Ra pelo céu: vermelho-escuro no poente e claro ao amanhecer.
Mais importante ainda é a bebida do sul. Em egípcio, ela é designada por uma palavra especial, "shedeh", que não é o mesmo termo usado para um vinho comum ("irep") e designa uma bebida muito apreciada e refinada.
Textos egípcios mencionam que o "shedeh" era filtrado e aquecido. "É algo que se vê ainda hoje em vinhos para usos religiosos, como no judaísmo", diz Alexandra Corvo, da escola Ciclo das Vinhas. Segundo ela, o processo deixaria o vinho com menos álcool e mais adocicado.
Pois bem: era a partir da região sul do céu que, segundo a mitologia egípcia, o faraó, unido a Osíris, navegava antes da aurora. Se a interpretação estiver certa, o "shedeh" estava ali para fortalecer o rei na parte mais importante de sua jornada para se unir aos deuses do Egito. (Folha de São Paulo 31/10/2011)

ACM Neto nega que planeja trocar o DEM pelo PMDB

O deputado ACM Neto (DEM-BA) negou que esteja planejando deixar o DEM para se filiar ao PMDB. Em nota divulgada no sábado (29), o deputado afirmou que "trocar de partido não está em cogitação".
A informação de que o líder do DEM na Câmara pretendia deixar a legenda foi divulgada no último fim de semana pela revista "Veja".
Na nota, ACM Neto afirma ainda que a única coisa que existe com o PMDB baiano é uma negociação "sobre alianças nas eleições municipais".
A coluna Radar da revista semanal publicou que ACM Neto pretendia deixar o DEM, legenda que vem perdendo nomes desde a criação do PSD por uma ala dissidente. Ainda segundo a publicação, o deputado só pretendia oficializar a mudança em 2012 para "não perder a visibilidade que o cargo [de líder do DEM] lhe confere".
A revista afirmava ainda que a negociação para o ingresso no PMDB estava sendo feita com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, cacique do partido na Bahia.
Leia a seguir, a íntegra da nota divulgada pelo deputado:
"Para viabilizar um projeto maior, que ajude a colocar a Bahia novamente no rumo certo, busquei o diálogo com dirigentes do PSDB e do PMDB, ressaltando a necessidade de um projeto único em 2012, juntamente com o DEM, partido do qual faço parte com orgulho. Fui surpreendido pela coluna Radar, da revista 'Veja' desta semana, com uma informação sem cabimento de que eu negocio com o ex-ministro Geddel Vieira Lima minha filiação ao PMDB. Em nenhum momento tratei disso. O que existe, repito, é uma negociação, que está avançada, sobre alianças nas eleições municipais. Trocar de partido não está em cogitação. Fui eleito para ser oposição. Só serei governo pelo voto."
(Folha de São Paulo / Google Imagens)

Laudo prova que abuso de álcool matou Amy Winehouse

O consumo excessivo de álcool foi o que matou a cantora Amy Winehouse. Essa é a conclusão do laudo final sobre o falecimento da diva britânica, divulgado na quarta-feira (26). Segundo a investigação, Amy teve uma “morte acidental” causada após consumir quantidade de álcool cinco vezes maior do que a permitida para se dirigir na Inglaterra.
Foram encontrados 416 mg da substância por 100 ml de sangue da cantora, sendo que o limite admitido pela lei britânica é de 80 mg. “A consequência não deliberada deste nível potencialmente fatal foi sua repentina e inesperada morte”, apontou Suzanne Greenway, responsável pela investigação.

Amy foi encontrada sem vida no dia 23 de julho em sua casa em Londres. Na época, especulava-se que sua morte teria sido provocada por uma overdose, mas exames complementares provaram que não havia substâncias ilegais no corpo da cantora.

Com apenas 27 anos e uma carreira meteórica, ela lutava contra o vício em álcool e drogas, fato que já abalava seu desempenho nos palcos. Por meio de um porta-voz, os pais de Amy disseram que “é um alívio para a família finalmente saber o que aconteceu com ela. A corte ouviu que Amy estava lutando arduamente para superar seus problemas com álcool. É uma grande dor para nós perceber que ela não venceu    isso em tempo”.

(Folha Universal / Google Imagens)