Sem a definição de apoio do PP e muito menos o cumprimento de parte do acordo pelo partido para integrar a chapa majoritária – como a garantia de adesão do PTN – o deputado federal Marcos Medrado (PDT) pode ser a opção de Nelson Pelegrino (PT) para compor a sua chapa. Informações de bastidores dão conta de que as negociações para a formação do mapa astral entre as duas agremiações estão avançadas. O petista corre contra o tempo para fechar a vaga de vice, já que a sua homologação está marcada para o próximo dia 30, última data do calendário eleitoral. Sem o recebimento do pacote esperado, o postulante se vê obrigado a reavaliar o posicionamento dos pepistas em sua coligação. Além disso, um possível ingresso de Medrado resolveria tanto a questão do prazo, quanto atenderia ao pleito da legenda parceira, que colocou a aliança com o PT como prioridade em sua convenção. Caso firmada, uma cabeça de pule 13-12 somaria votos importantes para Pelegrino, sobretudo no Subúrbio, e botaria água no chope do rival ACM Neto (DEM), que ainda cogitava atrair a sigla para si. Apesar de o cenário demonstrar muitos pontos positivos, o prefeiturável do PT preferiu se esquivar. “Não tem nada certo. Nesta eleição, tudo pode mudar a qualquer tempo. Quem vai definir é a frente [conjunto de partidos que integram a sua coligação]. Todas as possibilidades são possíveis. Não descarto nada, pois continuamos conversando com todos os partidos que compõem a base do governo”, pontuou Pelegrino, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, até os 45 minutos do segundo tempo, ou seja, a data final para as convenções, pode pintar um vice do PDT, do PP e até mesmo do PCdoB, que no último domingo (17) homologou a candidatura da parlamentar Alice Portugal. Se a escolha for mesmo pelo PDT, o principal problema seria da ordem da numerologia, pois 13 e 12 somam 25, número da legenda do oponente democrata. (Bahia Notícias / Google Imagens)
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