Pré-candidato do PMDB à prefeitura de Salvador, o radialista Mário Kertész reiterou nesta quarta-feira (20) que não teria “dificuldade” em apoiar o petista Nelson Pelegrino em um possível segundo turno e admitiu que poderá ter “alguma” [dificuldade] em apoiar o democrata ACM Neto. “Isso não quer dizer que seja intransponível”, completou. Apesar de negar qualquer mágoa com o deputado federal – com o argumento de que “mágoa é uma coisa muito pessoal” – o peemedebista apontou o parlamentar como o responsável pelo naufrágio da união das oposições. “Acho que ele errou politicamente, em função dos projetos que ele me disse que tinha. Ele disse que o projeto dele era ser governador em 2014. A partir daí, Geddel, Imbassahy e ele começaram a negociar para que esse grupo pudesse enfrentar o PT em 2014”, declarou Kertész em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM. No entanto, segundo o radialista, Neto teria “destroçado” a aliança com o PMDB e o PSDB. “De repente, sem dizer nada a ninguém, ele armou essa história de Agripino Maia vir aqui. Agora, qualquer que seja o resultado destas eleições, dificilmente ele conseguirá reconstruir esse projeto”, disse. Kertész falou ainda sobre um encontro no qual Neto teria prometido não lançar candidatura a prefeito desde que tivesse o apoio do PMDB para disputar o governop estadual em 2014. “Geddel apoiou [a ideia] e disse que sim. Eles chegaram a ir conversar com Michel Temer. Mas Neto foi muito pressionado pelo partido dele e o projeto passou a ser salvar o DEM. Repare que todas as inserções nacionais foram dadas a ele”, observou. (Bahia Notícias e Google Imagens)
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