O deputado estadual Gildásio Penedo (PSD) disse que se sentiria "à vontade" na liderança da bancada do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, apesar de ter comandado a oposição no biênio 2007-2008, quando era filiado ao DEM. O parlamentar é o principal cotado na Casa para assumir o lugar de Zé Neto (PT), que deixará o posto para se dedicar à corrida eleitoral pela prefeitura de Feira de Santana. "Eu fico lisonjeado pela lembrança do meu nome, mas no momento, tudo é mera especulação. A decisão [de um novo indicado para a liderança] virá na hora certa e será fruto da vontade do próprio governador e da bancada. Mas se for esse o desejo da bancada, vou assumir com muito entusiasmo", avaliou, em entrevista ao Bahia Notícias. Questionado sobre suas antigas relações partidárias e a ávida atuação na ala da minoria, Penedo minimizou. Segundo ele, houve uma "reengenharia política" no Estado. "Lógico que hoje o cenário é outro. Eu sempre havia sido filiado ao mesmo partido até então, o DEM [antigo PFL], e, como o meu partido era de oposição, procurei cumprir com o meu papel de parlamentar. Mas nos últimos anos tive um processo de decantação e já vinha me afastando do próprio Democratas. E hoje o PSD é uma realidade. Sempre tive uma relação muito estreita com o vice-governador Otto [Alencar] e quando o movimento do PSD se iniciou houve uma publicidade muito grande do governador em relação ao seu projeto político e acabamos nos conduzindo a um processo de alinhamento com o PT", afirmou. Nos últimos meses, o legislador já tem arcado com o ônus de defender o governo do Estado em plenário. Nesta terça-feira (19), o deputado foi vaiado por representantes dos professores estaduais, em greve há quase 70 dias, ao afirmar que o movimento estava "contaminado" com interesses políticos. (Bahia Notícias / Google Imagens)
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