Li nos jornais que o estatuto provisório do partido que a ex-senadora Marina Silva, que disputou e perdeu as eleições presidenciais de 2010, veta o recebimento de doações de fabricantes de bebidas alcoólicas, cigarros, armas e agrotóxicos, além de defender o financiamento público de campanhas.
As medidas são boas e necessárias (lembro que uma das bandeiras do PT é justamente a reforma política, com o financiamento público de campanha). Vamos ver o que o partido de Marina vai propor para o país. Mas com tucanos como Walter Feldman e Ricardo Tripoli – que cogitam ir para a legenda –, é preciso ter cautela com as expectativas.
De qualquer forma, é evidente que Marina vai ter que responder por que recebeu doação da indústria de bebidas em sua última campanha. Campanha, aliás, que arrecadou R$ 25 milhões de doadores privados.
Também vai ter que explicar por que o estatuto defende que os parlamentares da legenda façam um "combate rigoroso" a "privilégio ou regalia em termos de vencimentos normais e extraordinário”, já que ela recebeu 13ª e 14ª salário durante seu mandato de senadora.
site www.zedirceu.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário