Durante a reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nessa sexta-feira (15/2), cerimônia que reuniu não apenas o governador Jaques Wagner e deputados, mas também muitos secretários de estado, alguns que, inclusive, estariam na berlinda, o clima era de total cautela quando o assunto era a tão especulada reforma administrativa no governo estadual, cujos prazos dados pelo próprio chefe do Executivo extrapolaram e a previsão agora é uma incógnita.
A única novidade ficou por conta de uma conversa entre o governador e o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, para as próximas horas.
Em conversa com a imprensa, Wagner voltou a reiterar que não irá inventar projetos e sim consolidar os que estão em curso. Conforme ele, mudanças pontuais poderão acontecer a qualquer momento caso seja necessário. “Mas eu diria que minha equipe está montada e não há ajuste premeditado, marcado, com data”, fez questão de frisar.
Com o discurso bastante afinado com o de seu líder, o titular da Serin, Cézar Lisboa, que estaria cotado para migrar para a Sedes, dando espaço para o líder do governo na AL, deputado Zé Neto, afirmou não ter conhecimento de nenhuma novidade sobre o assunto. A única novidade ficou por conta de uma conversa entre o governador e o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, para as próximas horas.
“Não existem novidades. Todas as conversas que tivemos foram para preparação de alguns cenários possíveis, mas é o que estou falando, qualquer que seja a decisão, virá do governador Jaques Wagner. Nas próximas horas terei uma conversa com ele para falar sobre o assunto, mas volto a repetir que é algo que depende dele. Nós estamos realmente sem uma data marcada”, pontuou.
Saindo pela tangente, o secretário da Casa Civil, que vale lembrar é braço direito de Wagner, disse não se tratar se um assunto da sua alçada. “Bom, quem trata disso não sou eu, mas sim o secretário Cézar Lisboa, e eu não tratei com ele dessas questões por respeitar os papéis dentro de governo”, esquivou-se.
Destoando dos colegas, o deputado Zé Neto foi o único a não descartar que possibilidade de integrar um quadro no governo não está descartada, apesar da demora do anúncio.
O deputado federal Afonso Florence, por sua vez, que também teve o nome ventilado para voltar a compor o time de Wagner, negou que tenha sido convidado, porém destacou que embora tenha como plano cumprir seu mandato na Câmara Federal, o convite de Wagner a qualquer um seria uma convocação.
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