Brasília (DF) - O deputado federal Márcio Marinho
(PRB/BA) encaminhou indicação ao Ministério das Relações Exteriores
sugerindo o início de um diálogo com a União Africana, que completa 50
anos de existência, no sentido de viabilizar a instalação de uma missão
diplomática da organização no Brasil.
Marinho ressaltou que nos últimos 10 anos, a África constitui
prioridade na agenda internacional do Brasil e como produto dessa
política de aproximação, nesse período, observa-se aumento significativo
das iniciativas de cooperação, conforme os inúmeros acordos firmados
entre nosso País e as nações africanas nos campos da cooperação técnica,
científica, tecnológica, de saúde, de educação e cultura.
No documento, Marinho destaca também que a União Africana tem como
principais objetivos livrar o continente africano dos vestígios da
colonização e do apartheid, promover a unidade e a solidariedade entre
os Estados Africanos, coordenar e intensificar a cooperação com vistas
ao desenvolvimento, assegurar a soberania e a integridade territorial
dos Estados Membros e promover a cooperação internacional com a
estrutura das Nações Unidas e defender os interesses da África de modo
efetivo.
O Brasil e a União Africana assinaram, em 28 de julho de 2007, um
Acordo de Cooperação Técnica e, em razão desse compromisso
internacional, foram firmados mais três instrumentos: um Acordo para a
Implementação de Projetos nas Áreas de Agricultura e Pecuária, um Acordo
para Implementação de Projetos Inovadores de Cooperação Horizontal em
Benefício do Desenvolvimento Sustentável na Cadeira de Algodão nos
Países da África; e um Ajuste Complementar do Acordo de Cooperação
Técnica para Implementação de Projetos na Área de Desenvolvimento
Social.
“Esses compromissos internacionais demonstram o grau de cooperação
entre o Brasil e a União Africana e para que essa cooperação alcance um
novo patamar, em particular no que se refere ao acompanhamento da
execução dos projetos de interesse mútuo, considero de extrema
importância a instalação de uma missão permanente dessa organização
internacional”, finalizou.
Por: Assessoria de imprensa do deputado federal Márcio Marinho
Foto: Douglas Gomes / www.prb10.org.br
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Deputado Zé Rocha novo presidente do PR baiano
A solenidade de posse do deputado federal José Rocha na presidência
do Partido da República na Bahia foi bastante concorrida e contou com as
presenças do governador do estado Jaques Wagner (PT), do ministro dos
Transportes, César Borges, do vice-governador Otto Alencar (PSD), além
de senadores, deputados estaduais e federais, inclusive de outros
estados, além de parlamentares baianos do PR e de outras siglas,
secretários de estado e do município, prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores. O evento foi realizado nesta quinta-feira, 9, na
churrascaria Boi Preto, onde estiveram mais de 300 liderança políticas.
Em seu discurso, José Rocha lembrou a Jaques Wagner que 2010 não ocorreu de o PR marchar junto com o PT na base aliada da presidente Dilma Rousseff, o que certamente ocorrerá em 2014. “Também estaremos juntos, governador, em 2014 na Bahia”, acrescentou o presidente republicano, que também agradeceu a presença do senador Magno Malta (PR-ES), que representou o presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento. José Rocha ainda falou de sua disposição em trabalhar pelo crescimento do PR na Bahia e da busca por novas filiações em todo os estado.
O governador Jaques Wagner pediu para quebrar o protocolo e falou antes do homenageado do evento, o ministro César Borges. Em seu pronunciamento, o petista lembrou que “se o PR já se mostra um partido forte em nível nacional, espero que ocorra o mesmo em nível estadual. Assim como ocorreu com todos os partidos que estão em nossa base de sustentação, espero ver o crescimento do PR no próximo processo eleitoral. O que aconteceu com os partidos que estão em nossa base nas eleições de 2012”. O governador ressaltou ainda a importância do ingresso do PR em sua base política e afirmou estar ciente de que à frente do Ministério dos Transportes César Borges fará muito pela Bahia.
“Se não caminhamos juntos antes, estamos caminhando juntos agora e isso, como disse aqui o governador Jaques Wagner, faz parte da política. Até porque, o que nos une são os princípios, a ética e o amor pela Bahia. Sem esquecer os nosso ideais, que são os mesmo ideais perseguidos e defendidos pela presidenta Dilma Rousseff”, disse o ministro César Borges, agradecendo aos políticos presentes, em especial ao governador e ao vice. César Borges ressaltou ainda ter certeza absoluta que na presidência do PR José Rocha fará um trabalho muito melhor do que o dele, enquanto dirigiu a sigla na Bahia. “José Rocha, que me levou para o PR, é um político habilidoso, que sabe somar, aglutinar e ser amigo. Sei que José Rocha fez o melhor para me ajudar e é por isso que peço a todos do PR que o ajudem no novo cargo. Eu estarei do seu lado e serei um soldado dele”.
Também marcaram presença no evento o secretário da Casa Civil de Jaques Wagner, Rui Costa, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Maurício Trindade. Do Partido da República os deputados estaduais Reinaldo Braga e Graça Pimenta, o colega federal João Carlos Bacelar e o vereador de Salvador, Isnard Araújo. Sem esquecer o presidente da legenda em Salvador, Silvoney Sales, o deputado estadual Jurandy Oliveira (PRP), o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB), o presidente estadual do PT na Bahia, Jonas Paulo, e os vereadores de Salvador Geraldo Júnior (PTN), Trindade (PSL) e Henrique Carballal (PT).
Outros destaques foram o senador Eduardo Amorim (PR-SE), os deputados federais Bernardo Santana (PR-MG) e Milton Monte (PR-SP), o terceiro secretário da Câmara Federal Maurício Quintela. Entre as presenças femininas se destacaram e Gorete Pereira, presidente nacional do PR Mulher, Tércia Borges, presidente estadual do PR Mulher, Roberta Pires Ferreira, presidente na Bahia do PR Jovem, e Maria Quitéria, prefeita de Cardeal da Silva e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). (Política Livre)
Em seu discurso, José Rocha lembrou a Jaques Wagner que 2010 não ocorreu de o PR marchar junto com o PT na base aliada da presidente Dilma Rousseff, o que certamente ocorrerá em 2014. “Também estaremos juntos, governador, em 2014 na Bahia”, acrescentou o presidente republicano, que também agradeceu a presença do senador Magno Malta (PR-ES), que representou o presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento. José Rocha ainda falou de sua disposição em trabalhar pelo crescimento do PR na Bahia e da busca por novas filiações em todo os estado.
O governador Jaques Wagner pediu para quebrar o protocolo e falou antes do homenageado do evento, o ministro César Borges. Em seu pronunciamento, o petista lembrou que “se o PR já se mostra um partido forte em nível nacional, espero que ocorra o mesmo em nível estadual. Assim como ocorreu com todos os partidos que estão em nossa base de sustentação, espero ver o crescimento do PR no próximo processo eleitoral. O que aconteceu com os partidos que estão em nossa base nas eleições de 2012”. O governador ressaltou ainda a importância do ingresso do PR em sua base política e afirmou estar ciente de que à frente do Ministério dos Transportes César Borges fará muito pela Bahia.
“Se não caminhamos juntos antes, estamos caminhando juntos agora e isso, como disse aqui o governador Jaques Wagner, faz parte da política. Até porque, o que nos une são os princípios, a ética e o amor pela Bahia. Sem esquecer os nosso ideais, que são os mesmo ideais perseguidos e defendidos pela presidenta Dilma Rousseff”, disse o ministro César Borges, agradecendo aos políticos presentes, em especial ao governador e ao vice. César Borges ressaltou ainda ter certeza absoluta que na presidência do PR José Rocha fará um trabalho muito melhor do que o dele, enquanto dirigiu a sigla na Bahia. “José Rocha, que me levou para o PR, é um político habilidoso, que sabe somar, aglutinar e ser amigo. Sei que José Rocha fez o melhor para me ajudar e é por isso que peço a todos do PR que o ajudem no novo cargo. Eu estarei do seu lado e serei um soldado dele”.
Também marcaram presença no evento o secretário da Casa Civil de Jaques Wagner, Rui Costa, o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Maurício Trindade. Do Partido da República os deputados estaduais Reinaldo Braga e Graça Pimenta, o colega federal João Carlos Bacelar e o vereador de Salvador, Isnard Araújo. Sem esquecer o presidente da legenda em Salvador, Silvoney Sales, o deputado estadual Jurandy Oliveira (PRP), o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB), o presidente estadual do PT na Bahia, Jonas Paulo, e os vereadores de Salvador Geraldo Júnior (PTN), Trindade (PSL) e Henrique Carballal (PT).
Outros destaques foram o senador Eduardo Amorim (PR-SE), os deputados federais Bernardo Santana (PR-MG) e Milton Monte (PR-SP), o terceiro secretário da Câmara Federal Maurício Quintela. Entre as presenças femininas se destacaram e Gorete Pereira, presidente nacional do PR Mulher, Tércia Borges, presidente estadual do PR Mulher, Roberta Pires Ferreira, presidente na Bahia do PR Jovem, e Maria Quitéria, prefeita de Cardeal da Silva e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). (Política Livre)
Dia da Independência da Bahia é aprovado como data nacional
O dia 2 de julho, data da independência da Bahia, foi aprovado pelo
Plenário do Senado como data histórica no calendário do Brasil. A
votação do projeto de lei (PLC 61/2008), que é de autoria da deputada
Alice Portugal (PCdoB), ocorreu na quarta-feira. O movimento de
independência na Bahia começou em 1821 e terminou em 2 de julho de 1823.
Com a aprovação, o Senado considerou que a ação foi um precursor da
independência nacional, que ocorreu em 7 de setembro de 1822. A matéria
será encaminhada para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). (G1/Política Livre)
Rilza Valentim e Antonio Calmon têm direitos políticos suspensos
A prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim (PT), teve a perda
do cargo e a suspensão dos direitos políticos por oito anos decretados
pela Justiça Federal. A sentença, que também estabelece multa de R$ 150
mil e ressarcimento integral do dano provocado ao erário, foi decretada
pelo juiz federal Alex Schramm Rocha no último dia 2. A decisão a proíbe
de firmar contrato com o Poder Público ou receber benefícios e
incentivos fiscais pelos próximos cinco anos. O processo
2005.33.00.14237-0, decorrente de ação civil pública ajuizada pelo
Ministério Público Federal, leva em conta o período em que Rilza era
secretária de Educação do então prefeito Antonio Carlos Calmon (PMDB) e
aponta prática de ato de improbidade administrativa. Também são são
réus o ex-prefeito, o ex-procurador geral do município, Rodrigo Fraga
Uzêda, e os ex-secretários municipais Raimundo Sérgio de Aguiar Ferraz
(Finanças) e Alberto Martins de Souza (Saúde). Rodrigo Fraga Uzêda e
Alberto Martins de Souza foram inocentados. O ex-prefeito Antônio Calmon
também teve suspensos os direitos políticos por oito anos e terá que
pagar multa de R$ 200 mil, além de ficar impedido de realizar contratos
com o Poder Público ou receber benefícios e incentivos fiscais. O
ex-secretário Raimundo Sérgio teve multa de R$ 15 mil, além da suspensão
de direitos políticos por cinco anos. Todos ainda podem recorrer da
decisão. (Política Livre)
terça-feira, 30 de abril de 2013
Campos faz sondagem na Bahia e quer PSB na disputa pelo governo do Estado
Bem vista até pela oposição, que vê sua entrada em cena como uma forma de enfraquecer o candidato governista, a eventual candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB) ao governo, em 2014, virou ponto de honra para o grupo do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que encara os palanques regionais como um meio importante de fortalecer seu projeto de disputar a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT).
A preocupação de Campos com a necessidade de fincar uma base de apoio forte na Bahia é tão grande que ele tem conversado, inclusive, com outras forças políticas no Estado. Na semana passada, por exemplo, foi visto num papo animado com o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), um dos quadros mais festejados das oposições baianas, ainda mais valorizado após retomar a Prefeitura de um afilhado político que virou adversário no curso do mandato.
Outro quadro com o qual há notícias de que Campos conversou recentemente foi o deputado federal Arthur Maia, hoje desconfortável no PMDB. Neste caso, especificamente, seria uma sondagem para a hipótese de entrar na legenda e disputar o governo do Estado pelo PSB, no caso de Lídice recuar ante as naturais pressões do governo Jaques Wagner, do qual é aliada e que foi fundamental na sua eleição para o Senado, em 2010.
A fortalecer a avaliação dos petistas de que a candidatura presidencial do governador de Pernambuco parece irreversível, há hoje uma sintética declaração de Jaques Wagner na Folha de S. Paulo: ”Acho que o caminho de volta (de Campos) se estreitou”. (Raul Monteiro/Política Livre - 30/4/2013)
A preocupação de Campos com a necessidade de fincar uma base de apoio forte na Bahia é tão grande que ele tem conversado, inclusive, com outras forças políticas no Estado. Na semana passada, por exemplo, foi visto num papo animado com o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), um dos quadros mais festejados das oposições baianas, ainda mais valorizado após retomar a Prefeitura de um afilhado político que virou adversário no curso do mandato.
Outro quadro com o qual há notícias de que Campos conversou recentemente foi o deputado federal Arthur Maia, hoje desconfortável no PMDB. Neste caso, especificamente, seria uma sondagem para a hipótese de entrar na legenda e disputar o governo do Estado pelo PSB, no caso de Lídice recuar ante as naturais pressões do governo Jaques Wagner, do qual é aliada e que foi fundamental na sua eleição para o Senado, em 2010.
A fortalecer a avaliação dos petistas de que a candidatura presidencial do governador de Pernambuco parece irreversível, há hoje uma sintética declaração de Jaques Wagner na Folha de S. Paulo: ”Acho que o caminho de volta (de Campos) se estreitou”. (Raul Monteiro/Política Livre - 30/4/2013)
Aliados querem Caetano na Câmara dos Deputados
A turma do ex-prefeito Luiz Caetano anda preocupadíssima com o fato de ele poder esticar a corda demais apresentando-se como postulante à próxima sucessão estadual. Há, no grupo, quem defenda que ele assuma logo sua verdadeira condição de candidato a deputado federal como forma de definir o quanto antes seus aliados na empreitada, montar as melhores dobradinhas com os candidatos à Assembleia e escolher seus principais palanques regionais.
De quebra, ou principalmente, Caetano anteciparia a negociação de seu apoio a um dos três pré-candidatos a governador no partido (Rui Costa, Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli), se cacifando melhor junto ao escolhido, o que seria muito melhor do que ser pego de surpresa por um eventual acordo entre eles ou mesmo ser atropelado por definições no partido que escapam completamente ao seu controle.
Pelo menos um fato recente aumentou o poder de argumentação daqueles que gostariam de ver Caetano trabalhando de imediato a campanha por uma vaga na Câmara dos Deputados. O evento em que ele recebeu uma homenagem na Câmara Municipal de Salvador, na semana passada, foi considerado um fiasco, contando com apenas cinco vereadores de Salvador, a maior parte necessária a dar início ao rito, dois do PT.
Para completar, o atual prefeito de Camaçari, Ademar Delgado, por cuja eleição Caetano apostou tudo na cidade, demorou a chegar à Câmara, o que fez com que se espalhasse no salão da Casa a informação de que o motivo era o fato de o sucessor do ex-prefeito ter se “esquecido” da homenagem ao padrinho, ou ex-padrinho, a esta altura já não se sabe. Em outras palavras, até Ademar – e seu município não é nada desprezível, muito pelo contrário – já pode ter outro candidato ao governo que não Caetano. FONTE: Política Livre - 30/4/2013
De quebra, ou principalmente, Caetano anteciparia a negociação de seu apoio a um dos três pré-candidatos a governador no partido (Rui Costa, Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli), se cacifando melhor junto ao escolhido, o que seria muito melhor do que ser pego de surpresa por um eventual acordo entre eles ou mesmo ser atropelado por definições no partido que escapam completamente ao seu controle.
Pelo menos um fato recente aumentou o poder de argumentação daqueles que gostariam de ver Caetano trabalhando de imediato a campanha por uma vaga na Câmara dos Deputados. O evento em que ele recebeu uma homenagem na Câmara Municipal de Salvador, na semana passada, foi considerado um fiasco, contando com apenas cinco vereadores de Salvador, a maior parte necessária a dar início ao rito, dois do PT.
Para completar, o atual prefeito de Camaçari, Ademar Delgado, por cuja eleição Caetano apostou tudo na cidade, demorou a chegar à Câmara, o que fez com que se espalhasse no salão da Casa a informação de que o motivo era o fato de o sucessor do ex-prefeito ter se “esquecido” da homenagem ao padrinho, ou ex-padrinho, a esta altura já não se sabe. Em outras palavras, até Ademar – e seu município não é nada desprezível, muito pelo contrário – já pode ter outro candidato ao governo que não Caetano. FONTE: Política Livre - 30/4/2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Suspensão do projeto de Arena Castro Alves é aprovada
Foi aprovado, na Câmara Municipal de Salvador, o projeto de indicação ao governo do Estado que solicita a suspensão da proposta de implantação da Arena Castro Alves. A matéria pretende a realocação da verba para recuperação dos antigos espaços culturais cines Pax, Jandaia e Excelsior com o Ministério do Turismo. Segundo o vereador Cláudio Tinoco (DEM), para quem a aprovação indica uma rejeição à implantação do empreendimento, é preciso preservar a memória histórica e cultura da cidade. O projeto que sugere uma nova definição para o regime de gestão do Mercado Modelo também foi aprovado.
Bahia Notícias /// Google Imagens
Genoino: monopólio da mídia leva ao pensamento único
Divido com vocês parte do discurso que o deputado federal José Genoino (PT-SP) fez ontem (terça) na tribuna da Câmara em defesa da democratização da mídia . Ele propôs um amplo e transparente debate sobre o tema no país. Algo que, realmente, precisamos fazer.
Genoino diz que a discussão precisa ser feita “sem aceitar o constrangimento que os proprietários dos grandes veículos de comunicação tentam colocar nesta Casa, nos parlamentares e nos partidos, para que o assunto não seja debatido".
Ele chamou atenção para a concentração no setor que existe no Brasil: “Aqui, você tem um monopólio que sufoca inclusive a democratização da propriedade privada. Sufoca a informação. Conduz valores hegemônicos do pensamento único. E é isso que nós queremos discutir".
O deputado ainda ressaltou que o debate no Brasil deve ser feito “à luz da experiência internacional, de países com democracia consolidada e mais avançada até do que no Brasil". Ele citou a França e os EUA como exemplo de países que adotam medidas para evitar o monopólio e assegurar o direito de resposta.
Genoino também rebateu os ataques que parte da grande imprensa faz ao PT ao atribuir ao partido o desejo de “censurar” os veículos de comunicação. O deputado lembrou que o PT “tem história na defesa da liberdade de imprensa".
"O nosso governo aprovou a lei mais avançada nesse terreno: a Lei de Acesso à Informação. E nós temos tomado posições favoráveis ao conceito de que a informação é um bem público e, como tal, nem pode ser controlada pelo Estado e nem pela propriedade privada, principalmente monopolista."
www.zedirceu.com.br / Google Imagens
Genoino diz que a discussão precisa ser feita “sem aceitar o constrangimento que os proprietários dos grandes veículos de comunicação tentam colocar nesta Casa, nos parlamentares e nos partidos, para que o assunto não seja debatido".
Ele chamou atenção para a concentração no setor que existe no Brasil: “Aqui, você tem um monopólio que sufoca inclusive a democratização da propriedade privada. Sufoca a informação. Conduz valores hegemônicos do pensamento único. E é isso que nós queremos discutir".
O deputado ainda ressaltou que o debate no Brasil deve ser feito “à luz da experiência internacional, de países com democracia consolidada e mais avançada até do que no Brasil". Ele citou a França e os EUA como exemplo de países que adotam medidas para evitar o monopólio e assegurar o direito de resposta.
Genoino também rebateu os ataques que parte da grande imprensa faz ao PT ao atribuir ao partido o desejo de “censurar” os veículos de comunicação. O deputado lembrou que o PT “tem história na defesa da liberdade de imprensa".
"O nosso governo aprovou a lei mais avançada nesse terreno: a Lei de Acesso à Informação. E nós temos tomado posições favoráveis ao conceito de que a informação é um bem público e, como tal, nem pode ser controlada pelo Estado e nem pela propriedade privada, principalmente monopolista."
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Ação de flanelinhas deverá ser proibida em Salvador
A Câmara Municipal de Salvador aprovou o projeto que visa proibir a atividade dos guardadores de veículos, também conhecidos como “flanelinhas”, nesta quarta-feira (24). A lei, segundo o vereador Paulo Câmara (PSDB), deve dar tranquilidade ao motorista soteropolitano. A proposição permite a exploração comercial apenas pelo Poder Público e determina que os flanelinhas flagrados em atividade serão enquadrados por contravenção penal. A medida deverá seguir para o Executivo Municipal, onde será sancionada, ou não. Caso seja aprovada, a fiscalização, remoção e encaminhamento dos infratores será responsabilidade da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência.
Bahia Notícias / Google Imagens
O aparelhamento da TV Cultura, a disputa interna do PSDB e o oportunismo político
Li nesta semana na Folha de S.Paulo que o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, formulou recentemente um documento para, segundo diz, evitar a "interferência por parte de governos que tenham menor compreensão do papel que a fundação exerce na sociedade brasileira" (leia a matéria).
É no mínimo intrigante este documento. A TV Cultura nunca foi tão aparelhada como no governo Serra-Alckmin. Será que os tucanos já sabem que perderão a próxima eleição?
Exemplos desse aparelhamento não são raros. Basta lembrar a demissão do jornalista Heródoto Barbeiro do cargo de apresentador do programa Roda Viva, no ano eleitoral de 2010. A demissão ocorreu após Heródoto ter feito uma pergunta incômoda a José Serra, sobre pedágios. Veja aqui o vídeo da pergunta.
E poucos dias depois houve a demissão do então recém-nomeado diretor de jornalismo da TV, Gabriel Priolli, que havia pautado uma reportagem também sobre os pedágios.
Além disso, a própria Folha noticiou neste mês que a minha ida ao Roda Viva após a eleição da presidenta Dilma Rousseff, em 2010, causou insatisfação no PSDB com o atual presidente da fundação, João Sayad (confira a matéria).
Ingerências históricas
Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo, jornalista, professor de Jornalismo da ECA-USP e colunista deste blog, faz uma análise muito interessante deste documento noticiado pela Folha nesta semana. Para ele, “é curioso que só agora, às vésperas da escolha dos nomes para a diretoria e para a presidência do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, este venha a público manifestar preocupação com as ingerências governamentais. Elas são históricas”.
Até agora, só há um candidato, escolhido pelo governador Geraldo Alckmin: Marcos Mendonça, que já presidiu a fundação, entre 2004 e 2007.
“Acredito que, mais uma vez, tudo não passe de uma disputa interna entre as facções do PSDB interessadas em controlar a Fundação. O único candidato que se apresentou até agora para a presidência executiva é homem de confiança do governador Alckmin, já tendo dirigido a Fundação em outra oportunidade através da mesma indicação, com péssimos resultados para as emissoras públicas”, acrescenta o professor.
“Como a luta pelo controle do PSDB paulista está acirrada, a disputa pela Fundação Padre Anchieta fica por ela contaminada. Para dar conta de sua responsabilidade como órgão máximo de controle da Fundação, o conselho, antes de mais nada, deveria se tornar público.”
Leal Filho cobra mais transparência da TV Cultura: “A população de São Paulo, que banca a instituição, tem o direito de saber quem são esses conselheiros, como são escolhidos, que interesses representam e – acima de tudo – saber como acioná-los para apresentar suas reivindicações e demandas. Fora isso, restam o oportunismo político e o aparelhamento partidário do mais importante meio público de comunicação do Estado de São Paulo".
www.zedirceu.com.br /// foto logo TV Cultura - Google Imagens
É no mínimo intrigante este documento. A TV Cultura nunca foi tão aparelhada como no governo Serra-Alckmin. Será que os tucanos já sabem que perderão a próxima eleição?
Exemplos desse aparelhamento não são raros. Basta lembrar a demissão do jornalista Heródoto Barbeiro do cargo de apresentador do programa Roda Viva, no ano eleitoral de 2010. A demissão ocorreu após Heródoto ter feito uma pergunta incômoda a José Serra, sobre pedágios. Veja aqui o vídeo da pergunta.
E poucos dias depois houve a demissão do então recém-nomeado diretor de jornalismo da TV, Gabriel Priolli, que havia pautado uma reportagem também sobre os pedágios.
Além disso, a própria Folha noticiou neste mês que a minha ida ao Roda Viva após a eleição da presidenta Dilma Rousseff, em 2010, causou insatisfação no PSDB com o atual presidente da fundação, João Sayad (confira a matéria).
Ingerências históricas
Até agora, só há um candidato, escolhido pelo governador Geraldo Alckmin: Marcos Mendonça, que já presidiu a fundação, entre 2004 e 2007.
“Acredito que, mais uma vez, tudo não passe de uma disputa interna entre as facções do PSDB interessadas em controlar a Fundação. O único candidato que se apresentou até agora para a presidência executiva é homem de confiança do governador Alckmin, já tendo dirigido a Fundação em outra oportunidade através da mesma indicação, com péssimos resultados para as emissoras públicas”, acrescenta o professor.
“Como a luta pelo controle do PSDB paulista está acirrada, a disputa pela Fundação Padre Anchieta fica por ela contaminada. Para dar conta de sua responsabilidade como órgão máximo de controle da Fundação, o conselho, antes de mais nada, deveria se tornar público.”
Leal Filho cobra mais transparência da TV Cultura: “A população de São Paulo, que banca a instituição, tem o direito de saber quem são esses conselheiros, como são escolhidos, que interesses representam e – acima de tudo – saber como acioná-los para apresentar suas reivindicações e demandas. Fora isso, restam o oportunismo político e o aparelhamento partidário do mais importante meio público de comunicação do Estado de São Paulo".
www.zedirceu.com.br /// foto logo TV Cultura - Google Imagens
ACM Neto conversa com Joceval Rodrigues sobre MD na Câmara
As negociações na Bahia que envolvem a possível migração de políticos para o novo partido Mobilização Democrática (MD), formado pela fusão de PPS e PMN, já chamaram a atenção do prefeito ACM Neto. Ao voltar nesta quarta-feira (24) de Brasília, onde esteve reunido com outros integrantes da legenda recém-criada, o vereador Joceval Rodrigues teve uma série de conversas durante a tarde. Um dos encontros foi justamente com o gestor da capital baiana, interessado em saber mais detalhes sobre a movimentação dos últimos dias, que pode culminar com o ingresso de um grupo de vereadores na nova sigla. Caso vinguem as conversas, o MD pode montar uma bancada de cinco a sete vereadores na Câmara de Salvador. Além de Joceval, líder do governo, já está garantida no partido presidido nacionalmente por Roberto Freire a vereadora Cátia Rodrigues, oriunda do PMN. Além da dupla, poderiam ter como destino o MD Euvaldo Jorge (PP), Alberto Braga (PSC) - ambos negaram (ver aqui e aqui) - Orlando Palhinha (PP), Leandro Guerrilha (PSL) e David Rios (PSD), definido por Joceval como “um nome interessante”. Rios tentou desconversar sobre o assunto, ao dizer que “é algo de bastidores”, mas admitiu ter sido convidado pelo líder da maioria para fazer parte do novo projeto. “Joceval me convidou há uns dois meses e conversamos há uns 15 dias. Mas, nesse caso, não se toma nenhuma atitude precipitada”, avaliou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Fonte: Bahia Notícias // Foto: Google Imagens
Fonte: Bahia Notícias // Foto: Google Imagens
segunda-feira, 18 de março de 2013
Um em cada sete deputados federais faz parte da bancada evangélica
Um em cada sete deputados faz parte da bancada registrada oficialmente na Câmara como Frente Parlamentar Evangélica. Os partidos com maior participação no grupo de 68 parlamentares são o PR, o PSC e o PRB que, somados, têm quase metade das bancadas compostas de integrantes do grupo religioso. O PR, com 34 deputados na Frente, incluindo o líder do partido na casa, Anthony Garotinho (RJ), agrega um grande número de evangélicos não pentecostais, oriundos principalmente das igrejas Batista e Presbiteriana. No PSC, a maioria dos seus dez deputados evangélicos é ligada à Assembleia de Deus. No PRB, cujo presidente é bispo licenciado da Igreja Universal, oito deputados militam na frente. Os demais integrantes do grupo representam o PMDB (7), o PDT (5), o PSDB (5), o PTB (5), o PSB (3) e outros dez partidos (14). Na Bahia, a Câmara possui três representantes da bancada: os deputados Erivelton Santana (PSC), Sérgio Brito (PSC) e Márcio Marinho (PRB). Informações do Estadão Conteúdo/Política Livre.
Obras na Avenida Paralela devem durar dez meses
A Avenida Paralela deverá ganhar em aproximadamente dez meses, após ser dada a ordem de serviço, um sistema viário com viadutos que a interligarão ao Imbuí, Boca do Rio, Stiep e outros bairros da Orla soteropolitana. Haverá ainda a implantação de vias marginais com o objetivo de ligar o Centro Administrativo da Bahia à Avenida Luís Eduardo Magalhães e Imbuí. Sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), as intervenções terão um investimento de cerca de R$ 71 milhões. A intenção das mudanças é diminuir os longos congestionamentos causados pela passagem de estimados 240 mil veículos por dia, número que equivale a 28% da frota de Salvador, atualmente de 829 mil veículos. Com informações do A Tarde/Bahia Notícias.
Possíveis rivais da presidente Dilma buscam apoio no meio empresarial
Os adversários da presidente Dilma Rousseff (PT) mais prováveis em 2014 intensificaram o flerte com aqueles que, além do eleitor, são fundamentais para embalar suas pretensões: os donos do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não tem passado uma semana sem falar com um grande executivo. Não nega pedidos de audiências em cima da hora e propagandeia seu estado como laboratório de atração de negócios. O assédio a ele se avolumou após as eleições municipais, quando o bom desempenho do PSB o credenciou a encarnar uma "terceira via" em 2014 – contra os tucanos e os seus hoje aliados do PT. Já o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) tem se concentrado em buscar unidade interna de seu partido. Mas, para não ficar atrás na corrida pelo PIB, usa o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como avalista junto ao setor produtivo, bancário e da construção civil. O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) atua da mesma forma. Dono da caneta presidencial, o PT tende a ficar com a maior fatia dos futuros financiamentos, apesar das queixas contra o que chamam de intervencionismo na economia. Atentos a essas queixas, Aécio e Campos se esforçam em ouvir, e replicar, a lógica dos interlocutores. Naturalmente, ninguém revela seus contatos para não os expor a retaliações. Entretanto, a reportagem apurou as recentes conexões de ambos. Campos teve uma conversa com a cúpula do banco Santander, e mantém contato regular com Jorge Gerdau, que preside a Câmara de Gestão da Presidência, e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez. Na quinta passada (14), o empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, ofereceu-lhe um jantar em São Paulo para apresentá-lo aos líderes varejistas. É na capital paulista que o "socialista" mais tem desembarcado para reuniões dessa natureza. Aécio, que governou Minas Gerais por dois mandatos, tem boa relação com Gerdau, Andrade e Luiz Nascimento, da Camargo Corrêa, e é próximo de Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Via caciques tucanos, tem pontes com Roberto Setubal, do Itaú, e com a cúpula do Bradesco. Setubal foi um dos banqueiros que procuraram Campos após as eleições de 2012. A exemplo de Gerdau e outros, Marcelo Odebrecht, da empreiteira baiana que leva seu sobrenome, tem laços com todos os lados. Próximo a Aécio, o empresário tem se aproximado também de Campos, e celebrado diversos contratos para obras no estado.
(Bahia Notícias)
Confirmado 1º Encontro África e Diáspora Africana na Câmara dos Deputados
O deputado federal Márcio Marinho (PRB-BA), membro da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, apresentou ao presidente da Câmara dos Deputados a proposta de projeto do 1º Encontro África e Diáspora Africana. A reunião aconteceu juntamente com outros parlamentares, na última semana.
De acordo com Marinho, o presidente da Casa disse que tanto apoiará, quanto participará do evento previsto para novembro de 2013, em Salvador, na Bahia. Uma comissão de parlamentares responsáveis pela realização do Encontro será oficialmente constituída.
Ainda, Márcio Marinho informou que uma delegação de parlamentares para missão oficial à África também será formada, o grupo deve participar da comemoração dos 50 anos da União Africana no dia 25 de maio deste ano. Entre as autoridades presentes está a Ministra Chefe de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e a Presidenta da República, Dilma Rousseff, convidada de honra.
Edição Jamile Reis / www.prb10.org.br
De acordo com Marinho, o presidente da Casa disse que tanto apoiará, quanto participará do evento previsto para novembro de 2013, em Salvador, na Bahia. Uma comissão de parlamentares responsáveis pela realização do Encontro será oficialmente constituída.
Ainda, Márcio Marinho informou que uma delegação de parlamentares para missão oficial à África também será formada, o grupo deve participar da comemoração dos 50 anos da União Africana no dia 25 de maio deste ano. Entre as autoridades presentes está a Ministra Chefe de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e a Presidenta da República, Dilma Rousseff, convidada de honra.
Edição Jamile Reis / www.prb10.org.br
De olho em 2014 PRB Minas faz encontro estadual em Belo Horizonte
O próximo dia 23, o Partido Republicano Brasileiro em Minas Gerais (PRB-MG) promove, no plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, um grande encontro estadual, onde estarão presentes os 15 prefeitos, 18 vice-prefeitos e os 190 vereadores eleitos pela legenda, em novembro do ano passado, juntamente com os presidentes das comissões municipais e dos coordenadores regionais do partido.
De acordo com o presidente estadual do PRB, deputado federal George Hilton, este será o maior encontro promovido pelo partido em Minas, e que dará a largada para a estratégia republicana visando as eleições de 2014, quando pretende pelo menos dobrar sua representatividade na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Atualmente, o PRB Minas possui um deputado federal e dois estaduais.
“Estamos trabalhando para o fortalecimento de nossas bases, com uma grande campanha de filiação, bem como abrindo as portas para lideranças de todo o Estado, que desejam colaborar com o desenvolvimento de Minas e do Brasil, representando suas regiões tanto na Assembleia Legislativa quando na Câmara Federal. Além disto, estaremos preparando o terreno para ampliarmos ainda mais nossa presença à frente de outros municípios”, colocou o presidente.
Além dele, e dos deputados estaduais Carlos Henrique e Gilberto Abramo, o encontro contará com a presença de representantes da Executiva Nacional, e palestrantes que trarão importantes contribuições para que os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, possam agir em seus municípios de forma a acelerar a implantação da filosofia de governo do PRB, cujo lema é ‘Transparência e Ética’, “o que tem diferenciado nosso partido e atraído importantes figuras para nossos quadros”, arrematou George Hilton.
Para este encontro, o PRB Minas também preparou uma programação especial para as esposas dos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e presidentes das comissões municipais, constando de palestras sobre a importância do trabalho da mulher ao lado do político, e de como podem contribuir para que seu trabalho seja profícuo e maiores os benefícios para os moradores de suas cidades.
Serviço
Informações pelos telefones (31) 3234-5843 / 3267-5843 ou pelo email prbmg10@prbmg10.org.br
FONTE: www.prb10.org.br
Eduardo Campos já avalia cenário eleitoral e prioriza sudeste
“Estou ficando apavorado!”. Essa foi a reação do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao comentar com os aliados, durante a passagem por Brasília essa semana, sobre a quantidade de adesões e os rumos que tem tomado a já irreversível candidatura a presidente em 2014. Mas estar apavorado não quer dizer que pode desistir. Pelo contrário. Esta semana mesmo, Campos avaliou com seu grupo os cenários em todas as regiões do país onde o PSB e os adversários — PT e PSDB — enfrentam dificuldades, os ataques que começam a sofrer dentro e fora do governo, o discurso que terá que adotar, e a posição dúbia do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff em relação a sua eventual candidatura.
A primeira conclusão de Eduardo Campos, nessas conversas, é que ele teria uma posição confortável no Nordeste, onde ajudou Dilma a ter uma dianteira de 10 milhões de votos na última eleição. Mas precisa construir caminhos para entrar em Minas, São Paulo e Rio. A divisão do PSDB em São Paulo e a fragilidade do partido no Rio, acredita, são pontos favoráveis e podem abrir esses caminhos.
A tomada de posição sobre um acordo para reabrir a discussão sobre distribuição de royalties foi um primeiro passo para Eduardo Campos botar os pés no Rio. A aposta é, principalmente, nas crises do PSDB e PT nesses dois estados.
Mapa mostrado por ele aos interlocutores desta semana evidencia o seguinte cenário, revela um de seus aliados:
— O Nordeste tem 28% do eleitorado. No Norte tem espaço para todo canto. No Sul nunca ganhamos com Lula e Dilma, tem que construir. Tem 10 estados hoje onde o PT tem muitas dificuldades. O jogo fratricida do PMDB de Pezão (Luiz Fernando) e do PT de Lindbergh, no Rio, vai abrir um caminho. E o jogo complicado de São Paulo e Minas, no PSDB, pode abrir outra porta.
Sobre sua relação com Lula, o governador pernambucano ainda tem dúvidas sobre em que momento ter uma conversa franca. Segundo relato de um dos seus interlocutores, um grupo considera que essa conversa com Lula tem que acontecer já. Outro, que é melhor deixar para mais perto das eleições. Mas todos ainda acreditam na boa vontade do ex-presidente.
— Lula está entre os (do PT) que acham que tem que conquistar o Eduardo. Muita gente conversa com Lula e faz a fofoca do bem, diz que ele não quer briga.
O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), é um dos que fazem a “fofoca do bem”. Ele tem conversado muito com Campos, com Dilma e Lula sobre essa outra candidatura do campo governista:
— Lula não desistiu de Eduardo e na hora certa vai conversar com ele. Acho que não será uma conversa tensa. Amigo a gente não reprime, seduz. E se a sedução não funcionar, não vamos dramatizar a disputa. A eleição tem dois turnos e, depois de tudo, haverá um Brasil para governar.
O secretário nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi (SP), comunga da mesma opinião de Déda:
— O PT não pode abrir mão de continuar na busca do apoio do PSB para a reeleição da Dilma, não é hora de brigar com o Eduardo Campos. Os movimentos que ele está fazendo são do jogo político, não é errado ter ambição política.
Eduardo Campos terminou a semana de muita conversa otimista e certo de que ainda precisa encontrar um discurso, um mote para sua candidatura:
— Não vamos abandonar nossas origens progressistas e inovadoras. É preciso encontrar uma nova roupa para mostrar nosso valor do ponto de vista histórico nesse momento. Os avanços que tem a ver conosco desse governo, não vamos renegar. É um novo ciclo — avaliou Campos nas conversas com os aliados.
O grupo do governador avaliou também as eventuais dificuldades que Dilma enfrentará, na política ou na economia.
— Dilma pode estar muito bem nas pesquisas, na opinião pública, e não ter voto. A identidade dela com o eleitor e a vinculação com miséria, é nulo. A campanha dela e João Santana (o marqueteiro dela e do PT) é para buscar o voto dos grotões. Será de novo a campanha do pobre contra o rico. Isso mostra desespero.
Leia mais em Campos já avalia cenário eleitoral e prioriza Sudeste
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/campos-ja-avalia-cenario-eleitoral-prioriza-sudeste-7862251#ixzz2Nv8y8QGp
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
A tomada de posição sobre um acordo para reabrir a discussão sobre distribuição de royalties foi um primeiro passo para Eduardo Campos botar os pés no Rio. A aposta é, principalmente, nas crises do PSDB e PT nesses dois estados.
Mapa mostrado por ele aos interlocutores desta semana evidencia o seguinte cenário, revela um de seus aliados:
— O Nordeste tem 28% do eleitorado. No Norte tem espaço para todo canto. No Sul nunca ganhamos com Lula e Dilma, tem que construir. Tem 10 estados hoje onde o PT tem muitas dificuldades. O jogo fratricida do PMDB de Pezão (Luiz Fernando) e do PT de Lindbergh, no Rio, vai abrir um caminho. E o jogo complicado de São Paulo e Minas, no PSDB, pode abrir outra porta.
Sobre sua relação com Lula, o governador pernambucano ainda tem dúvidas sobre em que momento ter uma conversa franca. Segundo relato de um dos seus interlocutores, um grupo considera que essa conversa com Lula tem que acontecer já. Outro, que é melhor deixar para mais perto das eleições. Mas todos ainda acreditam na boa vontade do ex-presidente.
— Lula está entre os (do PT) que acham que tem que conquistar o Eduardo. Muita gente conversa com Lula e faz a fofoca do bem, diz que ele não quer briga.
O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), é um dos que fazem a “fofoca do bem”. Ele tem conversado muito com Campos, com Dilma e Lula sobre essa outra candidatura do campo governista:
— Lula não desistiu de Eduardo e na hora certa vai conversar com ele. Acho que não será uma conversa tensa. Amigo a gente não reprime, seduz. E se a sedução não funcionar, não vamos dramatizar a disputa. A eleição tem dois turnos e, depois de tudo, haverá um Brasil para governar.
O secretário nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi (SP), comunga da mesma opinião de Déda:
— O PT não pode abrir mão de continuar na busca do apoio do PSB para a reeleição da Dilma, não é hora de brigar com o Eduardo Campos. Os movimentos que ele está fazendo são do jogo político, não é errado ter ambição política.
Eduardo Campos terminou a semana de muita conversa otimista e certo de que ainda precisa encontrar um discurso, um mote para sua candidatura:
— Não vamos abandonar nossas origens progressistas e inovadoras. É preciso encontrar uma nova roupa para mostrar nosso valor do ponto de vista histórico nesse momento. Os avanços que tem a ver conosco desse governo, não vamos renegar. É um novo ciclo — avaliou Campos nas conversas com os aliados.
O grupo do governador avaliou também as eventuais dificuldades que Dilma enfrentará, na política ou na economia.
— Dilma pode estar muito bem nas pesquisas, na opinião pública, e não ter voto. A identidade dela com o eleitor e a vinculação com miséria, é nulo. A campanha dela e João Santana (o marqueteiro dela e do PT) é para buscar o voto dos grotões. Será de novo a campanha do pobre contra o rico. Isso mostra desespero.
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“Não vamos ter presidente, as discussões serão horizontalizadas”, diz Rose Bassuma sobre novo partido
Emerson Nunes
(Política Livre)
Aleluia defende decisão sobre candidaturas apenas em 2014
Osvaldo Lyra, Tribuna
Tribuna – Como está sendo lidar com tantos problemas no trânsito que existem hoje em Salvador?
José Carlos Aleluia
Tribuna – O que já conseguiu fazer ao longo desses dois primeiros meses?
Aleluia – Eu diria que nós fizemos muito menos do que vamos fazer. Nós estamos usando, no trânsito, uma técnica oriental chamada acupuntura. Nós estamos atuando nos pontos que doem para que os músculos se distendam. Tivemos alguns avanços, começando pela Barra, que foi, digamos assim, uma demonstração. Tudo feito de um só golpe. Depois nós dialogamos, conversamos com as pessoas, e verificamos que foi muito bem aceito. Depois nós saímos na Avenida Sete. Lá as pessoas andam no meio da rua, os passeios integralmente ocupados por ambulantes e a última faixa usada para parar e sobrava uma única faixa para circular. Seguimos até a Praça da Sé, voltamos pela Rua Chile e estamos trabalhando ainda. É um produto acabado? Não, é um processo. Os moradores dali, da Barra, Avenida, Cidade Alta, Cidade Baixa, são moradores que já não descumprem as normas. Fizemos uma intervenção já em São Joaquim. Vamos fazer isso pelo Subúrbio, Pernambués, na Sussuarana, Cajazeiras, Vasco da Gama...
Tribuna – O senhor andou de ônibus, viu 'in loco' o que passa a população todos os dias. O que falar para essas pessoas, diante do caos que é o sistema de transporte público da cidade?
Aleluia – Vocês podem ter certeza de que a administração do prefeito ACM Neto vai dar total, está dando total prioridade aos transportes coletivos. É claro que nós não vamos impedir as pessoas de usarem os seus carros, mas não haverá – e pra isso você tem que organizar as coisas – trégua enquanto nós não reduzirmos o tempo de traslado das pessoas. Eu falo todo dia com pessoas que usam o transporte coletivo. Falei com um senhor que gastou quase duas horas na volta pra casa. Isso é desumano. Você gastar duas horas do seu trabalho para sua casa, quem saiu 17h30, 18h, é um absurdo.
Tribuna – Uma das alternativas que estão sendo faladas é reordenar as linhas de ônibus da cidade. Como está o processo de licitação dos ônibus e quando isso efetivamente vai sair do papel?
Aleluia
Aleluia – Eu tenho uma relação de respeito. Os empresários de ônibus entenderam que essa administração não vai abrir mão do poder que a Constituição lhes deu. A prefeitura é o poder concedente, e o poder concedente define as regras e as empresas cumprem a regra do jogo. Eu não tenho tido nenhuma insubordinação, pelo contrário, de forma negociada, os empresários que tinham demandas voltaram a pagar os impostos. Há três anos eles não pagavam impostos porque não havia entendimento com a administração municipal, voltaram a pagar os impostos municipais.
Tribuna – Nos bastidores se fala que os empresários de ônibus cobram uma dívida milionária junto ao município. E que eles queriam usar agora esse dividendo para sair na frente no processo licitatório. Tem algum fundamento isso?
Aleluia – Os empresários alegam ter um crédito na prefeitura, crédito este que está judicializado. E quando você tem uma demanda judicializada, ela não deve impedir as outras coisas. O fato, por exemplo, de uma construtora ter uma fatura para receber na prefeitura atrasada não lhe dá o direito de deixar de pagar imposto. Não lhe dá o direito de construir sem licença. E os empresários entenderam isso. Nós não negamos a eles o direito de demandar na Justiça os direitos, eles vão continuar demandando e a prefeitura tem excelentes advogados, excelentes procuradores – eles também têm excelentes advogados – e vão se entender. Mas as coisas vão andar. É importante para a cidade fazer a licitação e deixar isso para trás.
Tribuna – Gargalos, quais os principais identificados pela administração e como atacá-los de forma imediata?
Aleluia – Como eu disse, o principal problema de trânsito de Salvador é a operação. Se você fizer uma boa operação, se as pessoas cumprirem bem as regras do trânsito, vai melhorar. Mas para isso é necessário que em paralelo se invista no transporte coletivo. O principal gargalo é a falta de um bom o transporte coletivo. Enquanto o transporte coletivo for ruim, o sistema viário de Salvador não será capaz de dar seguimento a tudo. Essa semana, por exemplo, fui a uma reunião no Centro Administrativo e fiquei sem carro. Pensei em pegar o ônibus, mas pensei apenas. Eu gostaria de ter pegado o ônibus, desci pro ônibus e os ônibus estavam tão cheios que eu fiquei aguardando e passou uma amiga e me deu uma carona. Eu ia tentar pegar. Realmente, enquanto você não tiver um transporte coletivo em que as pessoas, todas, se sintam à vontade para entrar no transporte coletivo, você não vai ter um sistema de circulação de trânsito em Salvador razoável.
Tribuna – E quando isso vai ser possível?
Aleluia – Nós vamos, como disse, fazer isso progressivo. Depende da licitação, mas não vamos ficar parados. Primeiro, eu vou cobrar dos empresários de ônibus melhorias nos equipamentos, para dar acessibilidade, acho que não deve entrar mais aparelho sem ar-condicionado em Salvador. Nós temos que estabelecer padrões de ônibus, melhorar a frota, em termos de estabelecer ônibus de maior capacidade em trechos que precisam, integrar o sistema, isso tudo será feito. É importante que eles circulem. Não adiante ter engarrafamento de ônibus. Nós hoje temos engarrafamento de ônibus. Isso não resolve nada.
Tribuna – Um dos problemas que temos é o excesso de sinaleiras em lugares errados e que não funcionam de forma sincronizada. Quando se tornará realidade o projeto de mudança para equipamentos, para dar maior fluidez?
Aleluia – Num primeiro momento nós vamos recuperar, com equipamentos mais modernos, o sistema de transporte. Alguns são sincronizados, voltaram a ser sincronizados, outros não. Acho que temos que rever as posições. Algumas sinaleiras são típicas de pedestres. Claro que teria que ter outro tipo de passarela, outro tipo de passagem que não fosse uma sinaleira. É claro que nós vamos investir nas sinaleiras, no monitoramento da frota. Vamos investir na questão do controle dos radares, da tecnologia. Por isso que nós escolhemos um jovem que entende de tecnologia para ser o superintendente da Transalvador (Fabrizio Muller). Porque entendemos que a tecnologia é um caminho para melhorar o trânsito e o transporte coletivo de Salvador.
Tribuna – As estações de transbordo, o que acontecerá com elas? O que vai acontecer com a Estação da Lapa, com a Pirajá?
Aleluia – As Estações da Lapa, Pirajá e Mussurunga são estações que estão, realmente, péssimas. Todo dia eu converso com os dirigentes da Transalvador para nós melhorarmos. Não é fazer investimento maior, é melhorar a operação. A primeira vez que eu fui e a segunda vez que eu fui à Estação de Pirajá, o banheiro, seguramente, foi um dos piores lugares que eu já entrei na minha vida. Um inferno de Dante. Uma sala enorme, com vultos – porque não tinha iluminação, nem natural nem artificial -, um mau cheiro que exalava pela porta. Na segunda vez, era a mesma coisa. Eu não voltei a terceira vez, mas a informação que eu tenho é que as coisas estão melhores. E vão melhorar mais. Tem que ter limpeza. As estações não tinham limpeza. Não tinha equipe de limpeza.
Tribuna – Tem alguma expectativa de que as estações de transbordo entrem numa negociação com o empresariado de ônibus para que eles invistam nesses equipamentos, dando estrutura?
Aleluia – Não, isso não está em discussão. Nós estamos passando uma parte das estações para o estado, para que ele construa e reconstrua e opere com o módulo do metrô, e as Estações da Lapa e Pirajá, por enquanto, estamos trabalhando com hipótese de que venha a ser feita uma concessão para a exploração do serviço público. Ou seja, a empresa poderia explorar, investir e melhorar, estabelecer padrões de qualidade. Nós já vimos que a capacidade operacional das prefeituras – não só de Salvador – para operar as estações é muito baixa. Por isso você está vendo pelo Brasil afora sendo feitas concessões para estações, muito bem-sucedidas para o usuário.
Tribuna – Um ponto de tensionamento ali na região do Iguatemi é a existência do terminal rodoviário naquele local. Existe alguma expectativa de levar aquele equipamento para algum trecho da BR, próximo a Simões Filho?
Aleluia – Acho que não é uma opção para o momento. Eu morei durante quatro anos em Recife. E quando lá cheguei, tinha uma estação rodoviária nova construída, já tinha um ou dois anos. Passei os quatro anos lá e a estação rodoviária nunca foi colocada em operação, porque ela é próxima do fim do mundo. Ela só foi colocada em operação no dia em que foi feito o transporte de massa. Se alguém pensar em tirar a rodoviária do centro, tem que fazer transporte de massa. Porque o pobre que chega de viagem, que salta lá na BR para pegar um táxi para ir para casa, vai terminar gastando três vezes, quatro vezes mais do que de ônibus. A rodoviária é muito bem localizada. Eu darei sempre prioridade ao transporte público. Se há dúvida, vou tirar o transporte individual. Transporte público para mim tem que ficar lá. Todas as cidades grandes do mundo, as estações chegam no centro. Londres, quando você chega, chega no centro. Paris você chega no centro. Nova York você chega no centro. Por que vou botar o pobre coitado que vem do interior para chegar lá na BR?
Tribuna – Existe um ponto de tensionamento com o governo do estado sobre o metrô. O que realmente está acontecendo?
Aleluia – A reunião que tivemos essa semana foi muito boa, ficou muito claro que o governador tem firme intenção e propósito de receber o sistema de metrô. Ficou muito claro que o prefeito pretende transferir a responsabilidade do metrô para o estado. Mas existe pelo menos um ponto que não foi avistado. O prefeito não admite aumentar a tarifa de ônibus, para manter o equilíbrio do sistema de ônibus. E o governador também não quer que o cidadão passe a pagar mais por existir metrô. Acho que os dois têm posições nobres, de defender a tarifa, e a tarifa do metrô tem problemas. O metrô em todo o mundo é subsidiado. O metrô de Londres, o último número que eu vi, fala-se em quatro milhões de libras por ano. E é um metrô antigo, secular. Portanto, não vamos achar que é uma coisa fácil. Mas os técnicos estão trabalhando, eu estou trabalhando, junto com o secretario Albérico (Mascarenhas, Casa Civil), com o secretário Rui Costa (Casa Civil do estado), secretário de Desenvolvimento Urbano (Cícero Monteiro), estamos trabalhando. A reunião foi muito boa, de pessoas que querem construir. Dizem que foi uma reunião positiva, até o Rui Costa brincou: "saiu uma fumaça cinza". Eu brinquei com ele: 'não chegou a ser preta, foi cinza'.
Tribuna – Qual a solução para esse impasse do metrô sob a ótica da prefeitura? O que é que vocês defendem?
Aleluia – O princípio já está acertado. O sistema de ônibus que alimenta ele, por si só, resolve o problema econômico-financeiro. Não recebe subsídios. O sistema do metrô tem a sua vida também. Remuneração e funcionamento. O que está em dificuldade? O sistema de ônibus tem que se integrar ao sistema de metrô. Não haverá concorrência. As coisas mais difíceis já foram acertadas. Agora, qual é a tarifa de integração? O que é trecho de integração? Quando eu entro no ônibus e uso o metrô, quanto eu paguei é pro metrô e quanto eu paguei é pro ônibus? É razoável que, se eu faço uma parte da minha viagem no ônibus e a outra parte no metrô, o que eu paguei precisa ser dividido entre os dois. Essa é a divisão que tem sido discutida.
Tribuna – O senhor defende a entrada da linha 1 do metrô da Lapa ao Acesso Norte em operação tão logo seja transferida para o governo do estado?
Aleluia – Eu acho que é uma decisão do governo do estado se ele assumir. Se nós assumirmos, nós tomaremos a decisão. Eu não gostaria de antecipar que a decisão do governo do estado fará. Eu ouvi do governador a ideia de que ele irá finalizar a linha até Pirajá, o que é muito bom. Se ele vai colocar antes a outra em operação, eles que vão decidir.
Tribuna – Falar um pouco de política... Como está vendo a antecipação da disputa eleitoral de 2014?
Aleluia – Eu prefiro ser um pouco mais mineiro. Os mineiros deixam as coisas andarem, eles ficam esperando o tempo certo, e eu acho que o processo eleitoral só deve ser tratado no momento certo, no caminhar de 2014. É natural que as pessoas fiquem procurando espaço, lançando candidaturas. Nosso partido mesmo tem uma obrigação muito grande que nós estamos dedicados integralmente a ela, servir a administração do nosso partido, que tem um prefeito jovem e competente, que está se firmando como uma grande liderança na cidade de Salvador.
Tribuna – A oposição terá dificuldade de apresentar um nome forte em 2014?
Aleluia – É muito cedo para falar isso. A prioridade nossa é a administração de Salvador. E eu acho que, pelo que senti do governador, a prioridade dele é a administração da Bahia. Vamos administrar as coisas, depois a gente conversa sobre política partidária.
Tribuna – O senhor está muito mais técnico hoje até pela função que o senhor ocupa, deixou a presidência do partido...
Aleluia (interrompendo) – Eu voltei até a pagar o Crea.
Tribuna – O senhor tem alguma expectativa eleitoral em 2014?
Aleluia – É uma possibilidade. Eu estou tão motivado aqui e eu diria que uma candidatura é uma possibilidade, mas acho que o projeto está bom. Estou me sentindo como um engenheiro recém-formado, que está começando uma missão muito grande, de fazer coisas que afetam a vida das pessoas.
Tribuna – Um ano e quatro meses vai ser tempo suficiente para lhe projetar para um projeto maior, para um projeto eleitoral já em 2014?
Aleluia – Não é esse o objetivo. O objetivo é servir a cidade de Salvador. Nós não devemos pensar num projeto pessoal. Não há projeto pessoal. Nós temos uma equipe. Uma equipe liderada por ACM Neto, e ninguém deve ter projeto pessoal.
Colaboraram: Fernanda Chagas e Fernando Duarte
Leia mais na Tribuna.
sábado, 16 de março de 2013
Dá para fazer muito mais que Dilma, diz Eduardo Campos em jantar com empresários
"Dá para fazer muito mais" que a presidente Dilma Rousseff. Com esse, digamos, slogan, o governador Eduardo Campos (PSB-PE), de Pernambuco, passou seu recado a um grupo de 60 empresários que se reuniram na quinta-feira (14) em SP, num jantar, para conhecê-lo melhor --e descobrir se ele é, mesmo, candidato à presidência. Boa parte saiu de lá com a certeza de que Campos vai, sim, se lançar contra Dilma em 2014.
O encontro foi na casa do empresário Flávio Rocha, da Riachuelo. E Campos soltou o verbo.
Começou dizendo que o Brasil teve grandes conquistas nas últimas décadas --e logo engatou crítica que a oposição sempre fez a Lula, a Dilma e ao PT: "O Brasil não começou ontem. Não começou com o partido A, B ou C".
Na sequência, engrossou o coro dos que dizem que as coisas no país vão bem --mas podem piorar. "Não há grande incômodo nas grandes massas. Não há na classe média esse sentimento, nem de forma generalizada no empresariado. Mas há, nesse instante, nas elites, grande preocupação com o futuro. Há o sentimento de que as coisas podem piorar."
Os "florais aplicados em todas as crises" não funcionaram desta vez, diz Campos. "E mais do que de repente começa uma série de medidas, em série, em relação a vários setores, sobretudo, no início, na área do petróleo", segue, referindo-se aos pacotes lançados por Dilma. "Há um sobressalto daqueles que foram atingidos e daqueles que não foram atingidos por medidas." Para ele, "se estabelece uma ansiedade total".
"E a tudo isso se somou a antecipação do debate eleitoral", segue o governador, referindo-se, sem citar o nome de Lula, ao fato de o ex-presidente ter lançado Dilma à sucessão presidencial. "Um debate maniqueísta, eu sou o bem, você é o mal."
Na sequência, Campos passa a criticar a campanha presidencial de 2010, quando Dilma Rousseff disputou com José Serra (PSDB-SP). "Nós tivemos uma campanha das mais pobres do ponto de vista do conteúdo. Acusação de lá, defesa de cá. Acusação de cá, defesa de lá. Sinceramente, não dá para respeitar como um debate à altura dos desafios do Brasil. E isso deixou as coisas desamarradas para o futuro."
"Um monte de político se junta e diz: 'Olha, a gente precisa ganhar a Presidência da República'. É como dizia o meu avô [Miguel Arraes]: na política, você encontra 90% dos políticos atrás de ser alguma coisa. Dificilmente eles sabem para que."
É chegada a hora, portanto, de debater. E é o que o governador está fazendo, ainda que desperte a ira de Lula, de Dilma e do PT --até então seus aliados. "Esse é o momento para que o Brasil aprenda a viver com diversidade. Fazer crítica não é ser contra, não é ser inimigo."
(Fonte e Foto: Folha de São Paulo - 16.3.2013 - mais detalhes em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/1247350-da-para-fazer-muito-mais-que-dilma-diz-eduardo-campos-em-jantar-com-empresarios.shtml )
O encontro foi na casa do empresário Flávio Rocha, da Riachuelo. E Campos soltou o verbo.
Começou dizendo que o Brasil teve grandes conquistas nas últimas décadas --e logo engatou crítica que a oposição sempre fez a Lula, a Dilma e ao PT: "O Brasil não começou ontem. Não começou com o partido A, B ou C".
Na sequência, engrossou o coro dos que dizem que as coisas no país vão bem --mas podem piorar. "Não há grande incômodo nas grandes massas. Não há na classe média esse sentimento, nem de forma generalizada no empresariado. Mas há, nesse instante, nas elites, grande preocupação com o futuro. Há o sentimento de que as coisas podem piorar."
Os "florais aplicados em todas as crises" não funcionaram desta vez, diz Campos. "E mais do que de repente começa uma série de medidas, em série, em relação a vários setores, sobretudo, no início, na área do petróleo", segue, referindo-se aos pacotes lançados por Dilma. "Há um sobressalto daqueles que foram atingidos e daqueles que não foram atingidos por medidas." Para ele, "se estabelece uma ansiedade total".
"E a tudo isso se somou a antecipação do debate eleitoral", segue o governador, referindo-se, sem citar o nome de Lula, ao fato de o ex-presidente ter lançado Dilma à sucessão presidencial. "Um debate maniqueísta, eu sou o bem, você é o mal."
Na sequência, Campos passa a criticar a campanha presidencial de 2010, quando Dilma Rousseff disputou com José Serra (PSDB-SP). "Nós tivemos uma campanha das mais pobres do ponto de vista do conteúdo. Acusação de lá, defesa de cá. Acusação de cá, defesa de lá. Sinceramente, não dá para respeitar como um debate à altura dos desafios do Brasil. E isso deixou as coisas desamarradas para o futuro."
"Um monte de político se junta e diz: 'Olha, a gente precisa ganhar a Presidência da República'. É como dizia o meu avô [Miguel Arraes]: na política, você encontra 90% dos políticos atrás de ser alguma coisa. Dificilmente eles sabem para que."
É chegada a hora, portanto, de debater. E é o que o governador está fazendo, ainda que desperte a ira de Lula, de Dilma e do PT --até então seus aliados. "Esse é o momento para que o Brasil aprenda a viver com diversidade. Fazer crítica não é ser contra, não é ser inimigo."
(Fonte e Foto: Folha de São Paulo - 16.3.2013 - mais detalhes em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/1247350-da-para-fazer-muito-mais-que-dilma-diz-eduardo-campos-em-jantar-com-empresarios.shtml )
Vaticano nega conivência do papa com ditadura
O Vaticano divulgou nesta sexta-feira (15) um comunicado que desmente as informações de que o papa Francisco foi conivente com os crimes cometidos durante a ditadura na Argentina. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que as informações são originárias de uma “campanha difamatória” e com “uma forte carga ideológica”. “A campanha contra o cardeal Begoglio [papa Francisco] é conhecida e foi promovida por uma publicação caluniosa e difamatória. A origem é conhecida e notória”, afirmou o porta-voz, ao lembrar que o papa jamais foi denunciado ou punido. “As acusações vêm de elementos anticlericais para atacar a Igreja e devem ser refutadas”, completou. Na Argentina, organizações de direitos humanos divulgaram informações de que o papa Francisco invocou o direito de se recusar a depor em tribunais que julgavam torturas e assassinatos cometidos dentro da Escola de Mecânica da Marinha (Esma). O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, também negou nesta quinta (14) que o papa Francisco tenha sido omisso ou conivente com a ditadura na Argentina.
(Bahia Notícias)
Oposição critica mudanças e diz que reforma já mira reeleição
Fernando Krakovics, O Globo
(FONTE: O Globo e Política Livre / IMAGEM: Google Imagens)
Lula acha que pode reverter candidatura de Eduardo Campos
Os sinais dados pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de que disputará a sucessão presidencial em 2014 ainda não convenceram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem o lançamento da candidatura do dirigente do PSB ainda pode ser revertido. Em conversas recentes, com petistas e aliados, o líder do PT avaliou que, no cenário atual, seria muito arriscado para o socialista entrar numa disputa eleitoral, uma vez que, segundo ele, não há espaço no campo da esquerda para mais uma candidatura presidencial.
Caso o socialista queira se viabilizar como candidato, Lula avalia que Campos terá de se aproximar da direita e, assim, abrir mão de bandeiras eleitorais do atual governo federal, como o combate à miséria e a ascensão da população à classe média. O líder do PT ainda considera cedo debater a sucessão ao Planalto com o dirigente do PSB, o que deve ser feito apenas no segundo semestre, quando pretende chamar o socialista para uma conversa em São Paulo, na qual irá alegar que o lançamento da candidatura do PSB poderá dividir e enfraquecer a esquerda.
Caso o socialista queira se viabilizar como candidato, Lula avalia que Campos terá de se aproximar da direita e, assim, abrir mão de bandeiras eleitorais do atual governo federal, como o combate à miséria e a ascensão da população à classe média. O líder do PT ainda considera cedo debater a sucessão ao Planalto com o dirigente do PSB, o que deve ser feito apenas no segundo semestre, quando pretende chamar o socialista para uma conversa em São Paulo, na qual irá alegar que o lançamento da candidatura do PSB poderá dividir e enfraquecer a esquerda.
Em encontro, no final do mês passado, Eduardo Campos informou à presidente Dilma Rousseff que o PSB decidirá pela candidatura própria apenas em 2014 e que, até lá, continuará na base aliada do governo federal. Nas últimas semanas, contudo, o dirigente do PSB tem mantido diálogos com PPS, PDT e PTB e se aproximado de setores do empresariado. Na quinta-feira, o socialista compareceu a jantar na residência do empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, e, ontem, participou de almoço promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em um hotel de São Paulo.
No evento, o socialista afirmou que a presidente sabe que não é hora de o PSB decidir sobre 2014 e ressaltou que, no encontro que tiveram, Dilma deixou claro que o interesse do governo federal é manter uma relação de respeito com o partido neste ano. Segundo ele, quando houver uma decisão, informará à presidente ou ao dirigente nacional do PT, Rui Falcão.
— Ela sabe que não é a hora do PSB decidir. O PSB vai decidir no seu tempo. Ela deixou muito claro que o interesse é seguir com uma relação de respeito com o PSB durante todo o ano de 2013 e deixar 2014 para 2014. Para mim, vale a conversa que tive com ela. Se tiver alguma coisa para dizer ao PT, vou falar com quem efetivamente devo falar: com a presidente ou com o presidente nacional do PT — afirmou.
O dirigente do PSB disse que ainda não foi marcada uma conversa com Lula, mas que estará à disposição do petista e irá ao seu encontro caso ele queira discutir. Na quarta-feira, o ex-presidente iniciou viagem pela África e só retornará ao Brasil no final da semana quem vem.
— Eu fui ministro e sou amigo do ex-presidente, tenho um grande respeito por ele. Todas as vezes que ele precisar falar comigo, estarei à disposição e vou ao encontro dele — disse.
No almoço de ontem, segundo empresários presentes, o dirigente do PSB defendeu que o país precisa definir uma política de comércio exterior mais clara e que o governo federal deve priorizar alguns setores da economia para os quais tem maior vocação. Em sua exposição, ele elogiou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e apresentou conquistas da sua gestão nas áreas social, educacional e de saúde, as quais, se for candidato, devem lhe servir como bandeiras eleitorais.
Fonte: O GLOBO.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/para-lula-candidatura-de-eduardo-campos-reversivel-7857188#ixzz2NhrxXKMt
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
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Luiza Bairros e outras petistas usam carro oficial em Encontro partidário
Apesar de ser um evento partidário, o Encontro Nacional de Mulheres Eleitas do PT teve um festival de carros oficiais transportando autoridades. No intervalo de 30 minutos, uma ministra, uma assessora especial do governo federal, uma senadora e uma prefeita chegaram ou foram embora em veículos custeados pelo poder público. O evento transcorreu durante todo o dia de ontem, em um hotel de Brasília, e prosseguirá hoje. Um dos objetivos é orientar prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras petistas, eleitas no ano passado, a desenvolver programas federais nos municípios.
Uma das que compareceram ao evento a bordo de um carro oficial foi a ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial). Para o encontro, fechado à imprensa e organizado pelo PT, só foram convidados ministros do partido, e as participantes eram exclusivamente petistas.
— Fui convidada como ministra, então estou cumprindo a minha função. Podia ser qualquer partido — disse a ministra.
Representante da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Paula Ravanelli, que é assessora especial da Subchefia de Assuntos Federativos, chegou em carro com o adesivo “Uso exclusivo a serviço da Presidência da República”, placa JJV 0019. Indagada sobre a pertinência da utilização do veículo naquela ocasião, ela não quis responder.
A Resolução 7 de 2002, que regula a participação de autoridades em atividades de natureza político-eleitoral, estabelece, no artigo 2º, que a autoridade pública não poderá participar de reuniões de partidos políticos durante o horário normal de expediente e veda a utilização de veículos oficiais.
Já o Código de Conduta da Alta Administração Federal, ao responder à pergunta “Pode ministro de Estado utilizar veículo oficial em todos os seus deslocamentos?”, diz que “o uso de carros oficiais por ministros de Estado é matéria tratada por normas administrativas que levam em conta a criação das condições necessárias, sobretudo de segurança, para todos os seus deslocamentos”.
A senadora Ana Rita (PT-ES), que participou da mesa “O modo petista de governar e legislar”, afirmou que estava usando carro oficial porque voltaria para o Senado para trabalhar:
— Se não, teria que vir de táxi.
Mais tarde, a assessoria de imprensa da senadora telefonou para dizer que Ana Rita usou o carro do Senado porque estava em uma atividade do mandato. Os senadores têm direito ao uso de um veículo oficial em Brasília. A cota diária de combustível é de dez litros de gasolina ou 14 litros de álcool, de segunda a sexta-feira.
Já a prefeita de Valparaíso de Goiás, cidade a 36 km de Brasília, Professora Lucimar (PT), justificou que foi ao encontro do partido no carro da prefeitura porque aproveitou a ida à capital para visitar órgãos federais e tratar de interesses de seu município:
— A gente até debateu isso ontem (anteontem) lá. Como eu vim participar de outros compromissos oficiais, vim no carro da prefeitura.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/frota-de-chapa-branca-em-encontro-do-pt-7857163#ixzz2NhrEsep2
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Uma das que compareceram ao evento a bordo de um carro oficial foi a ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial). Para o encontro, fechado à imprensa e organizado pelo PT, só foram convidados ministros do partido, e as participantes eram exclusivamente petistas.
— Fui convidada como ministra, então estou cumprindo a minha função. Podia ser qualquer partido — disse a ministra.
Representante da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Paula Ravanelli, que é assessora especial da Subchefia de Assuntos Federativos, chegou em carro com o adesivo “Uso exclusivo a serviço da Presidência da República”, placa JJV 0019. Indagada sobre a pertinência da utilização do veículo naquela ocasião, ela não quis responder.
A Resolução 7 de 2002, que regula a participação de autoridades em atividades de natureza político-eleitoral, estabelece, no artigo 2º, que a autoridade pública não poderá participar de reuniões de partidos políticos durante o horário normal de expediente e veda a utilização de veículos oficiais.
Já o Código de Conduta da Alta Administração Federal, ao responder à pergunta “Pode ministro de Estado utilizar veículo oficial em todos os seus deslocamentos?”, diz que “o uso de carros oficiais por ministros de Estado é matéria tratada por normas administrativas que levam em conta a criação das condições necessárias, sobretudo de segurança, para todos os seus deslocamentos”.
A senadora Ana Rita (PT-ES), que participou da mesa “O modo petista de governar e legislar”, afirmou que estava usando carro oficial porque voltaria para o Senado para trabalhar:
— Se não, teria que vir de táxi.
Mais tarde, a assessoria de imprensa da senadora telefonou para dizer que Ana Rita usou o carro do Senado porque estava em uma atividade do mandato. Os senadores têm direito ao uso de um veículo oficial em Brasília. A cota diária de combustível é de dez litros de gasolina ou 14 litros de álcool, de segunda a sexta-feira.
Já a prefeita de Valparaíso de Goiás, cidade a 36 km de Brasília, Professora Lucimar (PT), justificou que foi ao encontro do partido no carro da prefeitura porque aproveitou a ida à capital para visitar órgãos federais e tratar de interesses de seu município:
— A gente até debateu isso ontem (anteontem) lá. Como eu vim participar de outros compromissos oficiais, vim no carro da prefeitura.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/frota-de-chapa-branca-em-encontro-do-pt-7857163#ixzz2NhrEsep2
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sexta-feira, 15 de março de 2013
Feliciano deve ser criticado por trajetória e não por ser evangélico, diz Marina
Evangélica, a ex-senadora Marina Silva criticou nesta quinta-feira a eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, mas afirmou que não se pode atacá-lo por sua religião.
"Eu acho que a gente não pode fazer uma discussão baseada na religião dos deputados ou de quem não tem religião. Você tem que analisar a posição política, o deputado tem de ser olhado pelas suas posições politicas", afirmou durante ato de coleta de assinaturas para a fundação de seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, em São Paulo.
Deputado emprega pastores que só trabalham na igreja
Primeira reunião de Feliciano em comissão da Câmara tem protestos e bate-boca
Ministra diz que Câmara 'precisa ouvir sociedade' sobre pastor em comissão
Análise: Deputado Feliciano é apenas o sintoma, não a causa, da crise
Marina comparou a eleição de Feliciano à do produtor rural Blairo Maggi (PR-MT) para a presidência da comissão de Meio Ambiente do Senado, e disse que se deve olhar para o "conjunto do Congresso".
"Para ampliar sua base, o governo acaba negociando as comissões para pessoas que não têm identidade histórica com o mérito delas", afirmou.
(Folha de São Paulo, 14.3.2013)
"Eu acho que a gente não pode fazer uma discussão baseada na religião dos deputados ou de quem não tem religião. Você tem que analisar a posição política, o deputado tem de ser olhado pelas suas posições politicas", afirmou durante ato de coleta de assinaturas para a fundação de seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, em São Paulo.
Deputado emprega pastores que só trabalham na igreja
Primeira reunião de Feliciano em comissão da Câmara tem protestos e bate-boca
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Análise: Deputado Feliciano é apenas o sintoma, não a causa, da crise
Marina comparou a eleição de Feliciano à do produtor rural Blairo Maggi (PR-MT) para a presidência da comissão de Meio Ambiente do Senado, e disse que se deve olhar para o "conjunto do Congresso".
"Para ampliar sua base, o governo acaba negociando as comissões para pessoas que não têm identidade histórica com o mérito delas", afirmou.
(Folha de São Paulo, 14.3.2013)
Valores da Mudança* por Marina Silva
Comentando um artigo que denunciava um desses golpes na internet para tirar dinheiro dos incautos, um cidadão declarou seu receio em investir agora, preferia esperar mais um pouco. Impressionou-me que ele não questionasse a legitimidade, mas apenas a oportunidade do negócio. Eis, a meu ver, o centro da crise civilizatória: o ganho material e imediato, como medida dos valores, e a indução a fazer qualquer coisa para consegui-lo.
No Estado, como no mercado, se as negociações forem feitas com os mesmos valores e métodos da partilha de um butim, vamos naturalizar a divisão de poder entre pessoas cujo histórico recomenda o contrário. E mesmo o debate sobre questões estratégicas pode ser contaminado pela disputa de interesses imediatos de grupos econômicos ou políticos.
Para os cidadãos que não aderem ao vale-tudo e ainda sonham com uma sociedade eticamente sustentável, o esforço de "estar no mundo sem ser do mundo" leva à busca esperançosa de contribuir para as necessárias mudanças. Mais uma vez, a sabedoria popular recomenda que se comece em casa.
Por isso, minha esperança se renova quando vejo exemplos de lucidez e desapego aos ganhos materiais e imediatos. No debate público recente sobre comissões na Câmara e no Senado, palavras ponderadas vieram de pessoas que não se envolvem no bate-boca em que se responde um preconceito com outro, mas mostram a responsabilidade dos escalões mais altos, em que se dá a negociação dos cargos. Prejuízos sociais e ambientais são inevitáveis ao se trocar a primogenitura do bem comum pelas lentilhas do vale-tudo na política.
A autolimitação é pré-requisito da liberdade, sem ela nos tornamos escravos do tirano que nós mesmos podemos ser. Os resultados desse difícil, porém necessário, esforço não são imediatos, mas, mesmo quando nada parece acontecer, é a partir dele que as pessoas se dispõem a ouvir umas às outras, formar novas relações e tecer os consensos possíveis.
Alguns gestos são simbólicos, sua força consiste em promover reflexões. Não podemos desconhecer, por exemplo, a renúncia do papa Bento 16 e o reconhecimento da necessidade de mudanças por parte da Igreja Católica na escolha do novo papa. Milhões de pessoas, em todo o mundo, são agora alcançados por um novo nome, Francisco, carregado de significados históricos que induzem a considerar a simplicidade e o convívio harmonioso com a natureza como valores necessários à superação da crise civilizatória.
A lucidez, o desapego ao poder e a capacidade de ouvir não são valores exclusivos. Não é preciso ser crente nem ateu, progressista ou conservador, nem é preciso deixar de ser. Reconhecer o gesto e a palavra do outro não ameaça a identidade de ninguém.
* Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve às sextas na versão impressa da Página A2. Artigo publicada na Folha de São Paulo, 15 de março de 2012.
No Estado, como no mercado, se as negociações forem feitas com os mesmos valores e métodos da partilha de um butim, vamos naturalizar a divisão de poder entre pessoas cujo histórico recomenda o contrário. E mesmo o debate sobre questões estratégicas pode ser contaminado pela disputa de interesses imediatos de grupos econômicos ou políticos.
Para os cidadãos que não aderem ao vale-tudo e ainda sonham com uma sociedade eticamente sustentável, o esforço de "estar no mundo sem ser do mundo" leva à busca esperançosa de contribuir para as necessárias mudanças. Mais uma vez, a sabedoria popular recomenda que se comece em casa.
Por isso, minha esperança se renova quando vejo exemplos de lucidez e desapego aos ganhos materiais e imediatos. No debate público recente sobre comissões na Câmara e no Senado, palavras ponderadas vieram de pessoas que não se envolvem no bate-boca em que se responde um preconceito com outro, mas mostram a responsabilidade dos escalões mais altos, em que se dá a negociação dos cargos. Prejuízos sociais e ambientais são inevitáveis ao se trocar a primogenitura do bem comum pelas lentilhas do vale-tudo na política.
A autolimitação é pré-requisito da liberdade, sem ela nos tornamos escravos do tirano que nós mesmos podemos ser. Os resultados desse difícil, porém necessário, esforço não são imediatos, mas, mesmo quando nada parece acontecer, é a partir dele que as pessoas se dispõem a ouvir umas às outras, formar novas relações e tecer os consensos possíveis.
Alguns gestos são simbólicos, sua força consiste em promover reflexões. Não podemos desconhecer, por exemplo, a renúncia do papa Bento 16 e o reconhecimento da necessidade de mudanças por parte da Igreja Católica na escolha do novo papa. Milhões de pessoas, em todo o mundo, são agora alcançados por um novo nome, Francisco, carregado de significados históricos que induzem a considerar a simplicidade e o convívio harmonioso com a natureza como valores necessários à superação da crise civilizatória.
A lucidez, o desapego ao poder e a capacidade de ouvir não são valores exclusivos. Não é preciso ser crente nem ateu, progressista ou conservador, nem é preciso deixar de ser. Reconhecer o gesto e a palavra do outro não ameaça a identidade de ninguém.
* Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve às sextas na versão impressa da Página A2. Artigo publicada na Folha de São Paulo, 15 de março de 2012.
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