O Vaticano divulgou nesta sexta-feira (15) um comunicado que desmente as informações de que o papa Francisco foi conivente com os crimes cometidos durante a ditadura na Argentina. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que as informações são originárias de uma “campanha difamatória” e com “uma forte carga ideológica”. “A campanha contra o cardeal Begoglio [papa Francisco] é conhecida e foi promovida por uma publicação caluniosa e difamatória. A origem é conhecida e notória”, afirmou o porta-voz, ao lembrar que o papa jamais foi denunciado ou punido. “As acusações vêm de elementos anticlericais para atacar a Igreja e devem ser refutadas”, completou. Na Argentina, organizações de direitos humanos divulgaram informações de que o papa Francisco invocou o direito de se recusar a depor em tribunais que julgavam torturas e assassinatos cometidos dentro da Escola de Mecânica da Marinha (Esma). O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, também negou nesta quinta (14) que o papa Francisco tenha sido omisso ou conivente com a ditadura na Argentina.
(Bahia Notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário