O vereador Léo Prates, líder do partido do prefeito ACM Neto (DEM) no Legislativo soteropolitano, declarou nesta sexta-feira (8), em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, que não há mal-estar entre ele e o secretário de Educação João Carlos Bacelar. O titular da Smed, que recusou a retirada de trechos considerados racistas de livros do Instituto Alfa e Beto (IAB), chegou a minimizar a função do democrata na Câmara Municipal de Salvador. Isso porque, o edil anunciou, em plenário, que o texto polêmico do material do IAB seria submetido à avaliação da associação dos professores (APLB-Sindicato), o que não ocorreu, apesar dos protestos da classe e de vereadores da oposição. Apesar dos discursos opostos, Prates negou ainda haver discordâncias entre a equipe do prefeito ACM Neto (DEM) e os vereadores da base, sobretudo do PTN de Bacelar. “O governo de ACM Neto e as pessoas em torno dele não se dividem. A posição externada pelo menos em nota, pela secretaria e pela prefeitura, é a de que todo conteúdo racista seria revisto”, argumentou. “Eu quero ressaltar que Bacelar foi muito importante na minha formação política. Eu realmente sou apenas um vereador que procura ajudar na Câmara de Vereadores a prefeitura de Salvador, porque é o projeto político que eu defendi durante 10 anos”, completou Prates. O vereador também acredita que a acusação de racismo sobre o conteúdo didático deve ser analisada com cautela. “Tenho respeito ao movimento negro, mas eu não posso ressaltar a importância de Monteiro Lobato para seus textos. É preciso ter cuidado com essas 'coisas certinhas’, porque acaba limitando”, comparou. (Bahia Notícias).
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