O DEM já analisa internamente expulsar o senador Demóstenes Torres, gravado em mais de 300 conversas com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso no mês passado na Operação Monte Carlo, que desmontou uma quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis. Já o presidente da legenda ainda evita falar em tal cenário. “Se o procurador pedir a abertura de inquérito é ruim, porque é aberto por conta de elementos que estão lá, mas é preciso dar direito de defesa ao Demóstenes”, afirmou o senador José Agripino. No entanto, a exemplo da bancada governista, o comandante nacional do DEM também cobra uma posição do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que a legenda possa decidir o que fará. “Esta semana tem de ter definições. Impõem-se essa necessidade. A Procuradoria-Geral da República, neste momento, é a instituição chave para o esclarecimento dos fatos. É a figura mais importante. Ela tem as informações que precisam ser colocadas a público”, declarou. Nesta segunda-feira (26), os senadores Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Jorge Viana (PT-AC), que anteriormente defendiam Demóstenes, pediram que ele fale novamente sobre o caso. A mudança de comportamento dos parlamentares foi motivada pelo surgimento de novas suspeitas contra o democrata, entre elas a de que ele teria pedido dinheiro a Cachoeira. Informações da Folha.
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