Amanhã o assassinato de Carlos Marighella completa 42 anos...
Amanhã o vil assassinato de Carlos Marighella, que dedicou a vida na luta contra a ditadura militar, completa 42 anos. Convido os companheiros a prestar homenagem ao Comandante amanhã, das 10h às 12h, na Alameda Casa Branca, na altura do número 800.
Marighella completaria 100 anos no dia 5 de dezembro e a proximidade do centenário foi o impulso que faltava para a cineasta Isa Ferraz dirigir o documentário Marighella. “A proposta é trazer à luz um personagem que ficou jogado na sombra durante décadas, que militou ininterruptamente pela ideia de um Brasil diferente até ser assassinado em 1969”, diz Isa.
Um grande brasileiro
A cineasta, sobrinha de Marighella, explica que o documentário vai além da imagem de guerrilheiro criada pela ditatura: “Ele é um grande personagem, não só militante, mas poeta. Tinha um ótimo senso de humor, amava profundamente o país”.
Isa conta que teve de construir a imagem de Marighella a partir de pessoas que o conheceram e sofreram com a mão pesada da ditadura. “Fica claro pelo filme que há de se mexer nessa ferida. Quem foram os envolvidos (na sua morte) e o que aconteceu de verdade”.
O filme de Isa Ferraz, exibido na 35ª Mostra Internacional de Cinema, na prática, pode ser visto como uma contribuição ao futuro trabalho da Comissão da Verdade, aprovado pelo Senado no final do mês passado. De fato, está mais do que na hora de mexermos nessa ferida. E um bom caminho é o fazermos via a Comissão da Verdade.
foto divulgação (Blog do Zé Dirceu)
Carlos Marighella
Marighella completaria 100 anos no dia 5 de dezembro e a proximidade do centenário foi o impulso que faltava para a cineasta Isa Ferraz dirigir o documentário Marighella. “A proposta é trazer à luz um personagem que ficou jogado na sombra durante décadas, que militou ininterruptamente pela ideia de um Brasil diferente até ser assassinado em 1969”, diz Isa.
Um grande brasileiro
A cineasta, sobrinha de Marighella, explica que o documentário vai além da imagem de guerrilheiro criada pela ditatura: “Ele é um grande personagem, não só militante, mas poeta. Tinha um ótimo senso de humor, amava profundamente o país”.
Isa conta que teve de construir a imagem de Marighella a partir de pessoas que o conheceram e sofreram com a mão pesada da ditadura. “Fica claro pelo filme que há de se mexer nessa ferida. Quem foram os envolvidos (na sua morte) e o que aconteceu de verdade”.
O filme de Isa Ferraz, exibido na 35ª Mostra Internacional de Cinema, na prática, pode ser visto como uma contribuição ao futuro trabalho da Comissão da Verdade, aprovado pelo Senado no final do mês passado. De fato, está mais do que na hora de mexermos nessa ferida. E um bom caminho é o fazermos via a Comissão da Verdade.
foto divulgação (Blog do Zé Dirceu)
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