quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Unificação das eleições é defendida em debate


Apesar da baixa perspectiva de que a reforma política seja aprovada até outubro no Congresso Nacional para entrar em vigor já nas eleições de 2012, os representantes do legislativo estadual têm afinado o discurso quanto à necessidade de aprofundar o debate em torno do assunto.

Ontem a Comissão Extraordinária para Discussão/ Análise da Reforma Política se reuniu com alguns líderes de partido com representação na Casa com objetivo de mobilizar o tema e apreciar os pontos polêmicos. Participaram da audiência dirigentes do diretório estadual do PT, do PP, PDT, PRP e PTdoB, onde surgiram propostas como a “unificação das eleições para presidente, governador, senador, deputados e vereadores e ainda a criação de federações partidárias, que podem acabar com as coligações feitas apenas no período eleitoral.

O presidente da Comissão, líder da oposição, deputado Reinaldo Braga (PR), enfatizou que o grande consenso entre os líderes foi o de que deve haver o financiamento público de campanha. Hoje está em vigor o sistema misto de financiamento eleitoral e partidário, com recursos públicos e privados. Porém, segundo ele, o contraponto seria o fato “de que o financiamento público passa por lista pré-ordenada e pelo fim das coligações proporcionais”.

Braga apontou a lista pré-ordenada como um dos “complicadores”. Nessa lista, o partido define internamente, quais são os candidatos, e em que ordem quer que sejam inscritos. Caso tenha apenas uma vaga, o primeiro da lista será o eleito.

Ele também questionou a proposta apresentada pelo presidente estadual do PT, Jonas Paulo, de criação de uma federação partidária que deve vigorar por pelo menos três anos e a unificação da eleição, com proposta para que as eleições para governo federal e estadual sejam feitas em abril e para prefeituras em outubro do mesmo ano. (Tribuna da Bahia)

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