O fato é que, embora Gabrielli não tenha conquistado a simpatia da presidente Dilma Rousseff, é tido como “menina dos olhos” do ex-presidente Lula e do governador Jaques Wagner. Reforçando a tese de que possui o aval dos líderes petistas, informações dão conta de que ele, até o final do ano, deve deixar a Petrobras e assumir uma secretaria estadual com peso político para já ir se familiarizando com os assuntos da Bahia e, por tabela, lhe permita alguma projeção sobre o eleitorado.
Apontado como um dos parlamentares mais próximos do presidente da Petrobras e um dos articuladores no partido de uma provável candidatura do petista ao governo do estado, o deputado estadual Rosemberg Pinto declarou ao site Política Livre durante o cortejo do Dois de Julho que o nome de Gabrielli é o “mais preparado” para suceder o governador em 2014. Entretanto, neste momento, o foco é fortalecer a legenda rumo à eleição do próximo ano.
O assunto veio à tona durante evento de divulgação do balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ao ser questionado sobre uma eventual elevação do preço da gasolina, ele ressaltou que a companhia permanece com a mesma posição assumida nos últimos oito anos.
Ele lembrou ainda que a importação do combustível poderá ser superior à feita no ano passado, quando foi importado um volume correspondente a entre três e quatro dias de demanda. “Este ano já foram importados o correspondente ao consumo de três dias, e pode ser ainda muito mais. Fazemos o monitoramento diário”, afirmou o presidente da Petrobras.
Vale pontuar que ao lado do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, Gabrielli é, no PT, um dos mais fortes candidatos à próxima sucessão estadual, quando o partido vai tentar renovar-se no comando político e administrativo da Bahia, que assumiu pela primeira vez na história do estado em 2000. (Tribuna da Bahia)
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