Vereadores de Salvador divergem na Saúde
O acordo firmado entre Prefeitura e Estado para equacionar a crise na saúde pública de Salvador, na interpretação dos vereadores, não torna desnecessária a sessão especial com os titulares da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Gilberto José, e da Estadual (Sesab), Jorge Solla.
A solução parcial para o principal problema na SMS, a dívida com as entidades filantrópicas que prestam serviço através do SUS, foi a sugestão de que a pasta utilize os R$ 38 milhões do Programa de Assistência Farmacêutica, que não foram usados neste ano.
Os vereadores alertam que a medida tem efeito paliativo, pois o déficit mensal de R$ 6 milhões no repasse da União para custeio com as filantrópicas permanece indefinido. Para o líder do governo na Câmara, Téo Senna (PTC), “é importante que os secretários esclareçam o que foi acordado”. A sessão estava marcada para ao último dia 18, mas foi adiada por conta de uma manifestação dos servidores municipais que acontecia na Casado Povo.
Para que nova data seja marcada, depende da solicitação do vereador Sandoval Guimarães (PMDB), proponente do debate. O peemedebista disse à Tribuna que o fará na próxima segunda-feira (1º) e que na semana seguinte a sessão deverá acontecer.
Mas há quem discorde. “Acho que não tem necessidade de nenhuma porque o objetivo desta sessão era justamente buscar uma solução para a crise e o acordo já foi feito. O impasse já foi resolvido”, disse o líder da minoria, Henrique Carballal (PT). (Tribuna da Bahia)
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