Usuários do transporte público revelam a indignação diante do aumento na tarifa
População reclama tanto do preço da passagem de ônibus, quanto do péssimo serviço oferecido oferecido em Macapá A partir de hoje passa a valer a nova tarifa para o transporte público, que passou de R$1,90 para R$2,30, e junto com essa mudança veio à indignação da população. De acordo com os usuários, o aumento não deveria ter sido aceito, por conta das péssimas condições que os coletivos se encontram. “Isso é uma falta de respeito com a população, porque só quem pega ônibus todo dia, como os estudantes, sabem as dificuldades que enfrentamos, para conseguir pegar o coletivo. No meu caso ainda reclamo mais, pois moro no Brasil Novo, e lá o fornecimento do serviço é triste”, explicou A.G.S, estudante da Escola Professor Gabriel de Almeida Café. De acordo com Katiane dos Santos, os alunos sabem como é a situação dos coletivos, porem só os pais é que sabem quais as dificuldades de oferecer diariamente o dinheiro do ônibus para os filhos. “No meu caso, a situação ficará ainda pior, pois tenho três filhos e todos estudam em escolas do Centro da Cidade, ou seja, tem que sair do Brasil Novo, onde eu moro, para chegarem ao colégio. Sem contar que agora a despesa será maior, pois além dos meus filhos, tem a minha passagem e do meu marido”, disse a dona de casa, que toda manhã sai de sua casa, para levar seus filhos que estudam em escolas no centro da cidade. Em um rápido calculo, a dona de casa gastará só com os filhos R$ 165 semanalmente, isso sem contar a sua passagem e do marido. Já para Estudante J.S.C do Colégio Amapaense, esse aumento é só mais um em sua vida de estudante, pois nesse ano de 2011, ela estará concluindo o ensino médio e prestará o Processo Seletivo das Universidades Públicas, ou seja, além do aumento da passagem ela está em um momento tendo que pagar grandes apostilas no colégio e no cursinho, sem contar as taxas que terá que paga, para a prestação dos Processos Seletivos da Unifap e UEAP, sem com o ENEM. E mesmo para os que não têm filhos, o aumento irá machucar bastante no bolso, pois esse absurdo influenciará bastante do final do mês. “Mesmo nos que não temos filhos sofremos com a situação, pois o salário continua o mesmo, e os produtos sempre aumentando, ou seja, eu terei que sentar no final do mês, para traçar uma estratégia, para sofrer o menos possível com esse aumento”, contou Valdiclei Souza. Já Denise de Lima que saber se os cinco centavos de troco aos estudantes serão repassados, pois caso contrário, para o estudante será cobrado 1.20. Ou seja, parece que a justiça não está percebendo, que esse valor é totalmente fora das possibilidades da população local. | |||||
| Por Anderson Calandrini Da reportagem |
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