segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Acidente deixa três feridos em Parada Gay da Ribeira

Gilson Barbosa /Divulgação
GGb alerta para falta de infra-estrutura dos bairros para grandes eventos
GGb alerta para falta de infra-estrutura dos bairros para grandes eventos
Três pessoas caíram de cima de um trio elétrico, durante o cortejo da Parada Gay da Ribeira, por volta das 18h deste domingo, 25. O acidente ocorreu logo após o Largo do Papagaio, quase no final do desfile, quando o para-corpo do trio se emaranhou nos fios de alta tensão. Os feridos foram socorridos pelo Serviço Médico de Urgência e Emergência (SAMU) e não correm risco de vida.
De acordo com 3ª DT, no Bonfim, os feridos foram encaminhados para o Hospital São Jorge, no Largo de Roma. O trânsito intenso no local do acidente dificultou o trabalho da polícia e dos socorristas do SAMU.
Em nota, logo após o ocorrido, o Grupo Gay da Bahia (GGB) reconheceu a importância das manifestações em prol dos direitos LGBT nas comunidades, mas alertou que, em virtude dos acidentes que podem ocorrer nesses eventos, existe uma necessidade de reordenamento das ações, considerando a mobilidade de cada localidade.
"A Parada Gay oficial da Bahia, organizada pelo GGB, é discutida com os órgãos municipais de licenciamento, acontece no centro da cidade, local tradicionalmente adequado para eventos grandes", adverte Marcelo Cerqueira, presidente da entidade.
Ainda segundo Cerqueira, Salvador apresenta uma geografia diversificada e muitos bairros surgiram a partir de ocupação irregular, dificultando a acessibilidade de pessoas e tráfego de veículos grandes como trios elétricos de grande porte. "Muitas vezes, esses bairros só têm uma entrada principal de acesso aos moradores. Os eventos nos bairros enfrentam as dificuldades com emaranhado de fiação, calçadas fora do padrão estabelecido, pista de rolamento estreita e postes de iluminação em locais inadequados", enumera.
A entidade sugere que os bairros sejam espaços de vivencia das expressões da diversidade sexual e ricos em ações de combate a homofobia, mas sugere uma estrutura mais condizente com as condições de acessibilidade desses locais, como uso de mine trio, faixas, mega fone e bandeiras. (A TARDE)

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