quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Mário já é do PMDB
Num ato absolutamente discreto, o ex-prefeito de Salvador e radialista Mário Kertész assinou sua ficha de filiação ao PMDB ontem, na sede de sua rádio, a Metrópole.
“Foi apenas eu e Mário e Mário e eu”, afirmou o presidente estadual do partido, deputado federal Lúcio Vieira Lima. Em entrevista à Tribuna, o dirigente não escondeu a felicidade por conta da decisão de Mário, mas ponderou que convencê-lo a se filiar foi apenas um passo do trabalho árduo de conseguir lançar seu nome no pleito municipal do ano que vem.
“Agora é articular, vamos continuar conversando com Antonio Imbassahy (PSDB) e com ACM Neto (DEM). Já temos um candidato forte. Agora é conversar para chegarmos a um nome de consenso”, pontuou Lúcio.
Como observado pelo deputado, a filiação de Mário Kertész, grande aposta do PMDB para desbancar o poder hegemônico do PT de Nelson Pelegrino, não significa que ele será candidato, mas lhe dá o direito de participar das articulações e de poder ser o candidato do PMDB e, quiçá, da oposição, cujos integrantes pregam a todo instante o discurso de união. Para os outros principais líderes opositores, a filiação de Kertész há de ser comemorada.
“Acho que é um avanço dentro das articulações das oposições, que estão inconformadas com os rumos que a cidade de Salvador tomou nos últimos anos.
As articulações procedem em torno de uma união, onde prevalece o destino da nossa capital”, disse o deputado federal Antonio Imbassahy, ex-prefeito que tem seu nome cotado para disputar o Thomé de Souza no ano que vem pelo PSDB.
O principal expoente do Democratas na Bahia, o também deputado federal e líder do partido na Câmara, ACM Neto, utilizou palavras parecidas com as do tucano para comemorar a notícia.
“É positiva a decisão dele (de Mário Kertész) de se filiar ao PMDB. Mostra uma opção dele por essa frente da oposição, isso fortalece nossa frente. Mário é um nome que contribui muito no processo. Ele é uma pessoa que conhece bem a cidade”, afirmou Neto, que também é cotado para a disputa.
Em seu blog, Mário Kertész voltou a afirmar que sua filiação não significa que aceitou o convite do PMDB para encabeçar uma chapa majoritária na sucessão de 2012. (Tribuna da Bahia)
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