terça-feira, 6 de setembro de 2011

Baianas de acarajé perseguidas pela SESP fazem denuncia à Assembleia

Diversas baianas de acarajé afirmaram, na audiência pública promovida hoje pela Comissão de Promoção da Igualdade do Legislativo estadual, que reuniu representantes da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), das secretarias estaduais de Promoção da Igualdade (Sepromi) e de Políticas para a Mulher (SPM) e a Associação estadual das Baianas de Acarajé e Mingau (Abam), que a secretaria de Serviços Públicos de Salvador (SESP) tem perseguido as quituteiras que comercializam seus produtos nos pontos da cidade. Segundo vários depoimentos, a atividade das baianas de acarajé nas praias tem sido colocada em suspeição pela SESP, que é acusada de impedir a instalação dos tabuleiros sob alegação de infringir a mesma norma federal que proibiu e retirou as barracas de praia na capital. “O verão vai chegar e não temos uma solução. Por que a Sesp persegue tanto as baianas?”, questionou Jacilene dos Santos, uma das diretoras da Abam. Segundo Artur Chagas, chefe da Divisão e Gestão Patrimonial da SPU na Bahia, “a questão não cabe ao Patrimônio da União, pois não envolve ocupação permanente. Trata-se de uma atividade que compreende questões como uso do solo e ocupação econômica, tarefa do Município”. (Política Livre)

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