segunda-feira, 5 de setembro de 2011

JAQUES WAGNER: O NOVO CABEÇA BRANCA DA BAHIA

Foto: Secom

Criação do PSD dará poder absoluto a Wagner na AL-BA maior que ACM desfrutou nos anos 90
O patrocínio do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), na criação do PSD baiano lhe renderá dividendos hegemônicos no parlamento baiano maior do que o do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. Segundo reportagem do Jornal Folha de São Paulo, no auge de seu poder, nos anos 90, o então governador ACM chegou a contar com uma bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de 44 deputados estaduais. Mas, o apogeu do carlismo ocorreu na eleição de 1998, quando César Borges (então PFL) foi escolhido como líder baiano. Nessa época, o ex-senador contou com uma bancada de 47 aliados. Se o PSD sair do papel, a sigla nascerá no estado como o segundo maior colegiado da Casa, com 11 deputados – atrás somente do PT. Dos 11 parlamentares estaduais, 10 foram eleitos em partidos que fazem oposição ao petista. Com a adesão dos oposicionistas à base do governo, o atual mandatário baiano terá a seu lado 49 dos 63 parlamentares da AL-BA. Esse declínio das oposições na Bahia atinge principalmente o DEM, do deputado federal ACM Neto, e o PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Os dois partidos elegeram, juntos, 11 deputados, mas ficarão com apenas seis após a migração para o PSD.

E ainda:

WAGNER REPROVA 'CABEÇA BRANCA' COMO APELIDO

Foto: Betto Jr. / Agência Haack / Bahia Notícias
Governador chega ao camarote oficial do governo na Stock Car
O governador Jaques Wagner (PT), que acompanha do camarote oficial do governo da Bahia a corrida da Stock Car, neste domingo (4), em Salvador, reprovou a comparação feita com os 'cabelos brancos' do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. “Eu não gosto da comparação porque são estilos diferentes, de períodos diferentes. Apesar da coincidência de termos os cabelos brancos, não há coincidência do ponto de vista de projeto político”, reprovou, em entrevista ao Bahia Notícias. A atual superioridade petista à hegemonia carlista dos anos 90 será consumada após a criação do PSD. O novo partido, que já nasce na Bahia governista, dará ao mandatário baiano um número de deputados estaduais superior ao que ACM teve quando governou de 1991 até 1994. “Eu respeito, mas enquanto o outro projeto foi implantado no período da ditadura, o meu acontedeu durante o período da democracia e continua democrático”, disse. (Bahia Notícias)

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