Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
Um grupo de vereadores da base governista na Câmara Municipal de Salvador foi, nesta segunda-feira (19), à sede da prefeitura para tentar uma audiência com o chefe da Casa Civil, João Leão, e saiu de lá revoltado. Entre as queixas estão a cobrança das comunidades pela falta de obras na cidade e o não atendimento de solicitações dos políticos, que temem dificuldades na reeleição. Um caso específico, e curioso, foi o de um edil que há meses tenta a troca de cinco lâmpadas de uma localidade com o titular de Serviços Públicos, Marcelo Abreu. Após um longo tempo de espera, o secretário atendeu rapidamente aos vereadores na porta do Palácio Thomé de Souza apenas para avisar que estaria de saída, pois tinha um compromisso em Brasília e precisaria pegar o primeiro voo da manhã desta terça (20). Tomou o carro oficial e o seu motorista arrancou. Indignados, os vereadores derrubaram a sessão legislativa desta segunda e ameaçaram deixar a ala da maioria na Casa, o que poderia prejudicar o prefeito João Henrique na votação das contas do exercício 2009, rejeitadas por unanimidade no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Isso porque, caso a reprovação seja ratificada na Câmara, o gestor poderá ficar oito anos inelegível. Depois de saber do burburinho, Leão ligou para cada um dos revoltados, mas deparou-se com a mensagem “este telefone está fora de área ou temporariamente fora de serviço”. A base tinha se articulado não em prol de JH, mas sim para não atender às ligações do seu principal auxiliar. Não é a primeira desavença entre Leão e a base do prefeito na Câmara. Em sua estreia no comando da Casa Civil, depois de um bate-boca generalizado, Adriano Meirelles (PSC) foi parar em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Agora, é a saúde política do Município que requer atenção básica. (Bahia Notícias)
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