quinta-feira, 14 de julho de 2011

Deputado Sildevan Nóbrega discute mudança da Rodoviária de Salvador

Rodoviária: reestruturação ou mudança?

Em virtude do crescimento demográfico da cidade, políticos
 e entidades
 de classe vêm discutindo propostas de melhorias para
 a mobilidade
 urbana de Salvador. No artigo abaixo, o deputado
 estadual Sidelvan
 Nóbrega (PRB) faz uma análise das propostas 
apresentadas
 para a reestruturação ou mudança do Terminal
 Rodoviário, 
com base no Plano Diretor da capital baiana. Para ele, a
 deliberação da modificação do Terminal deve estar pautada
 na análise de Salvador como um todo, abrangendo, inclusive
 medidas sustentáveis para a cidade.
A Ordenação e Ocupação Urbana de Salvador constituem-se
 em condicionantes para determinar a qualidade de vida
 dos seus habitantes, onde o planejamento e a ocupação
 desordenada influenciam diretamente na imagem da cidade.
É preocupante ler e ouvir as diversas teorias do que se entende
 ser melhor ou pior para nossa querida capital do Estado
 da Bahia. Sem dúvida, observamos as melhores das
 intenções nas propostas apresentadas por diversos segmentos,
 porém no que se refere aos planejamentos governamentais – 
municipal, metropolitano, regional, estadual ou federal, estes 
precisam ser definidos dentro de uma visão macro do território,
 considerando a cidade na sua totalidade, não apenas nas
 intervenções localizadas.
O Plano Diretor da cidade de Salvador possui vários Projetos
 de vias estruturantes elaborados e analisados por técnicos
 especializados, entidades de classe, políticos, dentre outros,
 com a finalidade de ordenar o desenvolvimento da cidade e
 viabilizar a mobilidade urbana, contudo, novas propostas 
surgem a cada momento para resolução de problemas 
pontuais, mostrando que as diretrizes traçadas e aprovadas
 no Plano Diretor em conformidade ao Estatuto das
 Cidades, são esquecidas ou simplesmente ignoradas.
O grande desafio das cidades é o crescimento e o
 desenvolvimento urbano que proporcionam geração de
 riqueza, qualidade de vida e qualidade ambiental para
 seus atuais e futuros habitantes. Esse é o princípio do
 Desenvolvimento Sustentável, o qual estabelece o meio
 ambiente como ponto comum e de equilíbrio entre a
 tecnologia e o progresso, na escala onde a vida acontece:
 o espaço urbano. (Araújo & Caram, 2006)
A discussão referente ao Terminal Rodoviário e seus
 desdobramentos devem estar inseridos em um pacote de
 medidas para o desenvolvimento sustentável da cidade
 como um todo, levando em consideração os planos e estudos
 previamente elaborados no Plano de Diretor da Capital 
Baiana, com suas devidas atualizações e correções – principalmente
 referente ao aumento da densidade demográfica.
É evidente que existem outros elementos determinantes para
 a garantia do pleno e satisfatório funcionamento do Terminal 
Rodoviário de Salvador, entre eles, a integração com um sistema
 de transporte adequado, eficiente e de qualidade, aliado à 
disponibilidade de lojas e serviços para os passageiros
 e transeuntes.
A decisão de reestruturação ou mudança do Terminal Rodoviário
 de Salvador deve ser fundamentada em um Planejamento Macro
 de toda a cidade e não de maneira pontual, garantindo assim a 
melhoria da qualidade de vida para os moradores e visitantes de
 nossa bela capital baiana. Entretanto, a união e a vontade política
 do Governo Federal, Estadual e Municipal integrado ao bom senso
 e o profissionalismo, definirão a alternativa ideal para o futuro
 de nosso importante e histórico Terminal.

(www.sildevannobrega.com.br)

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