O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos convidados especiais do 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começou nesta quarta-feira (13), em Goiânia.
Acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, Lula compareceu ao evento nesta quinta-feira (14), quando também ocorreu o II Encontro Nacional do ProUni (Programa Universidade para Todos).
“Somente um programa como esse é que pôde permitir que pessoas de 60 anos pudessem entrar na universidade e fizessem um curso que tiveram vontade de fazer a vida inteira e não podiam”, disse o ex-presidente referindo-se ao programa, que concedeu bolsas de estudo a 750 mil pessoas em faculdades particulares entre 2004 e 2010.
Um dos pontos altos da reunião ocorreu durante o depoimento da estudante Vanessa Castilho, beneficiada pelo ProUni. “Sou filha de um pedreiro e de uma dona de casa, e estou no quarto ano de medicina”, contou.
Quando discursou em seguida, Lula lembrou que o fato é fruto de um governo que passou a dar mais atenção aos mais pobres. “Era impossível, em um país que era governado para apenas um terço da população, ver essa moça fazer o discurso que fez aqui hoje.”
O ex-presidente também contou que houve um esforço para ouvir as reivindicações das universidades federais. “Nunca antes na história deste país um ministro da Educação e o Presidente da República tinham se reunido com todos os reitores de uma só vez. Nós nos reunimos todos os anos com todos os reitores das escolas técnicas e das universidades”, afirmou.
Lula criticou parte da imprensa, que classificou o encontro de “chapa branca” por receber patrocínio de estatais como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. “Você liga a televisão e tem propaganda de quem?”, questionou. “Para eles [a mídia], é democrático, para vocês [estudantes], é ‘chapa branca’”.
Estiveram presentes no encontro o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, o presidente da UNE, Augusto Chagas, o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Ian Ivanovich, o reitor da Universidade Federal de Goiânia, Edward Madureira Brasil, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o ex-ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci.
(FONTE: Instituto Cidadania - www.icidadania.org)
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