O TJ (Tribunal de Justiça) do Rio homologou na terça-feira (5) o divórcio do governador Sérgio Cabral (PMDB) e da advogada Adriana Ancelmo. Os dois estavam formalmente casados desde abril de 2004 e têm dois filhos, de 9 e 5 anos.
A formalização da separação foi rápida. O pedido foi apresentado à Justiça na quinta-feira passada. O divórcio foi consensual, sem disputa de bens, pagamento de pensão e guarda e visitação dos filhos.
Os dois foram representados por um só advogado, Alexandre Ghazi. Procurados pela Folha, Cabral e Adriana disseram que não iriam falar sobre o divórcio. No escritório de Ghazi, a informação era a de que o advogado estava viajando.
Os termos do acordo de separação não foram divulgados. Ações que tramitam nas Varas de Família são protegidas por segredo de Justiça.
De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, a homologação do divórcio seguiu os trâmites normais do tribunal: "Quando não há disputas ou divergências, o divórcio é concedido rapidamente".
Por ser governador, Cabral tem direito a foro privilegiado --no caso, prioridade de julgamento--, de acordo com o juiz que homologou o divórcio, Gerardo Carnevale da Silva.
Cabral e Adriana conheceram-se em 2001, quando ele presidia a Assembleia Legislativa do Rio e ela era assessora parlamentar. A Folha apurou que o casal está separado de fato desde o dia 16 de junho. (FOLHA)
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