terça-feira, 26 de julho de 2011
Pagodeiro diz que deputada petista "quer é aparecer"
As discussões acaloradas sobre o projeto de lei que pretende proibir o poder público baiano de financiar artistas que depreciem o sexo feminino, ao contrário do esperado pela autora da proposta, a deputada estadual Luiza Maia (PT), têm sido positivas para as bandas de pagode acusadas de difundir a figura da mulher-objeto. Em entrevista ao Bahia Notícias, o vocalista da Black Style, Robyssão, conhecido por cunhar “odes” como “Perereca Pisca”,“Rala a Xana no Asfalto” e “Rala a Tcheca no Chão”, ressaltou que tem capitalizado com a polêmica. “A política e a música caminham juntos (sic): a política é uma arte e a música também é uma arte. O político, muitas vezes, não está defendendo ou sendo contra. Pelo contrário, ele está fazendo o papel dele, que é, a cada dia mais, ter que se destacar na política. Nesse caso, o alvo é o pagode. Então, a intenção dela é estar crescendo, aparecendo”, disparou. Para o “poeteiro” (poeta-pagodeiro), o que a petista queria conseguiu: mídia. “Até então, ninguém conhecia a deputada. Hoje, onde quer que você vai (sic), todo mundo conhece a deputada Luiza Maia. Ninguém tem nada contra a deputada e, pelo contrário, a deputada não tem nada contra o pagode. A intenção dela é essa, de estar se divulgando. Isso está sendo bom pra gente. Tá sendo bom pro pagode. Pelo contrário, não está prejudicando ninguém. Entendeu? (...) A deputada queria aparecer, queria estar na mídia. Então, está sendo bom pra ela e está sendo bom pra mim. Fui para várias entrevistas em programas nacionais por causa dessa polêmica”, gabou-se. Agora, Robyssão quer que a parlamentar refresque as ideias e “relaxe na bica”. (BAHIA NOTÍCIAS)
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