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“Acolhemos crianças retiradas da família de origem por negligência, abandono, maus-tratos físicos ou psicológicos, violência familiar, assegurando-lhes os cuidados básicos e o acompanhamento necessário para potenciar o seu desenvolvimento”, conta Conceição Pereira, responsável pela Casa.
A instituição tem uma parceria com o serviço de adoção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Segurança Social, o que viabiliza o trabalho.
Um trabalho reconhecido

Para garantir e dar o melhor a cada criança, a “Mão Amiga” sobrevive com donativos de várias instituições.
De acordo com a psicóloga Carla Oliveira, a intervenção com a criança é quase sempre individual e centrada nos problemas delas. Há um espaço de aconselhamento psicoterapêutico ou de reabilitação com implementação de programas. No entanto, nem todos os casos são objeto de intervenção psicoterapêutica, alguns são encaminhados para outros tratamentos, terapias em hospitais.
As crianças que vivem na “Mão Amiga” podem ser adotadas. “Os interessados deverão dirigir-se aos respectivos serviços de Segurança Social ou da Santa Casa da Misericórdia, inscreverem-se e serem alvo de uma avaliação das condições sociais e do seu perfil psicológico. É um compromisso para a vida, com amor, perseverança, noção das necessidades das fases do desenvolvimento infantil e dos desafios que daí advêm. Os pais adotivos têm alguma opção de escolha que é pensada e que, por isso, poderá ser uma gravidez melhor planejada”, disse Carla.
Colaboraram: Cristiane Alves / Folha Universal
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