Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O recém-criado PSD, que já conta com 11 deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), será o segundo partido na escala de prioridade para a composição das novas comissões da Casa. Os dez colegiados permanentes foram dissolvidos pelo presidente Marcelo Nilo (PDT), na última sexta-feira (14), com base no artigo 35 do Regimento Interno, que aponta a necessidade de reconfiguração, caso haja a formação de uma nova sigla ou mudanças partidárias significativas. “Vamos recomeçar do zero, como se começasse uma nova legislatura. Dei três dias para os deputados indicarem os novos integrantes e eles terão que negociar entre eles, dentro do critério da proporcionalidade. Ainda não calculei, mas o PT, com 14 deputados, escolhe primeiro e o PSD é o segundo”, explicou Nilo, em entrevista ao Bahia Notícias, ao indicar que a nova agremiação “chegou forte”. A expectativa do comandante dos parlamentares é a de que até a próxima quarta (19) tudo esteja definido. O PT, que tem a maior bancada (14) e a preferência, antes da diluição, contava com a titularidade em três pastas: Constituição e Justiça (Paulo Rangel); Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho (Rosemberg Pinto) e Direitos da Mulher (Luiza Maia). O problema é que a oposição, que pelo quadro anterior acabou limitada a um colegiado – o de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos, com Adolfo Viana (PSDB) –, deverá acalorar o debate. Até porque, com a chegada do PSD, muitos deputados que se definiam como representantes dos blocos da minoria ou independente passaram para a ala do governo. São os casos de Temóteo Brito, hoje na nova agremiação, mas escolhido no início do ano para liderar a comissão de Agricultura e Política Rural pelo PMDB, e Ângela Sousa, também adepta à sigla, ex-presidente de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo pelo PSC. Acirramentos à parte, as discussões pelas demais – Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle, gerida por Luiz Augusto (PP); Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público, chefiada por Kelly Magalhães (PCdoB); Direitos Humanos e Segurança Pública, com Deraldo Damasceno (PSL); e Saúde e Saneamento, presidida pelo Pastor José de Arimateia (PRB) –, não devem polemizar a próxima escolha. (Bahia Notícias)
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