Muitos têm me perguntado como ficou o caso da tentativa de invasão ao meu apartamento de hotel, em Brasília, no final de agosto pp, pelo repórter Gustavo Ribeiro, da revista Veja. Como o assunto tem obtido grande repercussão, gostaria de dividir com vocês as providências adotadas e em que pé estamos nessa questão.
O pedido de investigação policial sobre a tentativa de invasão, como vocês se recordam, foi feito pela próprio Hotel Nahoum. A investigação policial, aliás, já resultou na instauração do processo de invasão a domicílio 2011.01.192061-0. Neste caso, quem preside as ações é a polícia e o Ministério Público de Brasília. (Leia mais aqui).
Ainda que o processo criminal esteja em curso, fizemos questão de registrar queixa crime tanto contra Gustavo Ribeiro, quanto em relação, também, ao colunista da mesma revista, Daniel Pereira, por ofensa à minha pessoa em função dos crimes de injúria, calúnia e difamação por parte de ambos. A queixa-crime que trata dos dois jornalistas tramita na vara criminal da Circunscrição Especial de Brasília.
Mentiras
Em relação à reportagem enganosa de Veja “Ele ainda manda em ministro, senador...”, da edição n. 2232, que mente sem pudor ao afirmar que conspirei contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, entrei com uma representação formal contra os dois jornalistas junto ao Sindicato dos Jornalistas de Brasília.
Naquele episódio, o Código de Ética dos jornalistas foi acintosamente desrespeitado de várias formas pelos representantes da revista Veja: houve tentativa de invasão ao meu quarto, além da divulgação de imagens obtidas por meios escusos de um circuito interno de TV. Isso sem falar na divulgação de impropérios e inverdades a meu respeito nas páginas de Veja, que têm se transformado em um espaço para a mais vil artilharia contra a minha pessoa.
Na representação formal ressaltamos que não é a primeira vez que Ribeiro se vê processado perante o Sindicato dos Jornalistas de Brasília por matérias de sua autoria. Ele é reincidente na prática de infrações e de desrespeito ao Código de Ética de sua própria profissão.
Não à impunidade
É isso mesmo. Não podemos deixar impunes fatos de tamanha gravidade, sob pena de pactuarmos com a desfaçatez da grande mídia, que se supõe acima da lei e do respeito para com pessoas, instituições e a própria democracia.
(Blog do Zé Dirceu)
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