A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência logo que chegou de Angola, na noite de quinta-feira (20), com a coordenação política do governo. Segundo matéria do jornal O Estado de S. Paulo, a mandatária nacional não tem convicção do envolvimento do ministro Orlando Silva em fraudes nos convênios da pasta, mas está certa de que o desgaste político torna sua manutenção no cargo inviável. Na reunião, a presidente ouviu os relatos do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, sobre o andamento das investigações na Polícia Federal e no Ministério Público. A pedido de Orlando, a Advocacia-Geral da União impetrou queixa-crime contra o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira, que o acusam de desvio de recursos no programa Segundo Tempo. A saída do comunista, porém, é considerada questão de tempo pelo Palácio do Planalto. Como o PCdoB deve manter o controle sobre a pasta, até agora o nome mais cotado para substituí-lo é o da ex-prefeita de Olinda (PE) Luciana Santos, hoje deputada federal. Dilma gostaria de tê-la chamado quando montou a equipe, mas o PCdoB bateu o pé pela manutenção de Orlando. (Bahia Notícias)
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