“Todos meus livros, sem exceção, podiam ser publicados em capítulos em jornais e revistas”, afirma o jornalista Fernando Morais sobre os fragmentos da história que tem registrado nos dez livros acumulados ao longo dos 35 anos da carreira de escritor. Na publicação mais recente, ‘Os Últimos Soldados da Guerra Fria’ [2011], Morais esteve concentrado por cinco anos – três de pesquisa e dois de escrita – em investigar os espiões cubanos infiltrados em organizações de extrema direita dos Estados Unidos. “É um episódio revelador, um tema saborosíssimo, que me seduziu. Mostra os bastidores do relacionamento secreto que existe entre Fidel Castro e Bill Clinton e que teve como intermediário Gabriel Garcia Marques”, relata ao G1, pouco antes de viajar para Cachoeira, cidade do Recôncavo Baiano onde participa da mesa de abertura da I Festa Internacional Literário [Flica], que acontece entre os dias 11 e 16 de outubro. O escritor, de origem mineira, divide o primeiro debate da Flica com o crítico literário Miguel Sanches e a jornalista especializada em literatura Raquel Cozer. O encontro está marcado para as 19h, no Conjunto do Carmo. (G1 & Política Livre)
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