A briga do PT é para ter maioria na Câmara

Já filiada, Rosiane será a cereja do bolo petista em 2012 | Foto: Divulgação

O Partido dos Trabalhadores terá a árdua missão em 2012 de conseguir a tão sonhada hegemonia em Salvador. Apesar do apoio dos governos estadual e federal, enquanto o deputado Nelson Pelegrino desponta como um dos protagonistas da sucessão na prefeitura, a chapa proporcional poderá enfrentar dificuldades para ser a maior da Câmara, seu grande objetivo. Atualmente, o PT possui sete vereadores na Casa: Henrique Carballal, Gilmar Santiago, Marta Rodrigues, Vânia Galvão, Moisés Rocha e Dr. Giovanni Barreto, além do recém-filiado Alcindo da Anunciação [enfraquecido, se não tiver o apoio do parlamentar pedetista Marcos Medrado] – todos postulantes com boas chances de conquistar a reeleição, sobretudo os quatro primeiros. Mas o elenco teve poucos reforços. Entre as recentes adesões estão políticos conhecidos de ontem, como os ex-vereadores Celso Cotrim (pelo PSB) e Armando Lessa (pelo PSDB), e artistas de anteontem, como a ex-dançarina da Gang do Samba, Rosiane Pinheiro, e a eterna “Rainha do Deboche”, Sarajane, cuja ficha de filiação deverá ser aprovada ainda nesta sexta-feira (7). “Nós vamos construir uma chapa com mais de 50 nomes, incluindo representantes de movimentos populares de bairros, dos sindicatos e dos movimentos sociais”, estimou a presidente do PT soteropolitano, Marta Rodrigues. O prazo final para novas filiações aptas a concorrer no próximo ano se encerra nesta sexta-feira (7), conforme a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De novo, só o vereador Sabá, hoje no PRB, poderá colocar a estrela vermelha no peito, caso não desemboque no PSD, com quem também negocia. O PT, entretanto, não deverá preencher sequer o número máximo de candidatos permitido, 64, porque participará de uma coligação, em princípio com o imberbe Partido Social-Democrático. “Vamos fazer aliança na proporcional. Só vamos definir os nomes depois de montar a chapa. A gente vai ter muito debate para fazer”, salientou a edil. Pelo menos, a sigla do governador Jaques Wagner só registrou a perda do integrante do Sindicato dos Servidores Municipais, Alemão – não o vereador –, que deve ir para o PP, outra agremiação que poderá sair no bloco com o PT e o PSD. (Bahia Notícias)